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Oceano Pensante

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Sobre essa de "amor p/lá... p/cá" e Feliz Ano Novo

A ideia era seguir o que escrevi semana passada, sobre essa coisa de terminar um ano, começar outro, fazer balanços, reflexões, depois novos planos, quando na verdade só muda um número, dois e tal. Até vou falar sobre isso, mas antes vou dar uma viajada aqui. Normal.
Coisa louca essa do "amor". Estava vendo o Orkut da ex-namorada de um amigo (preservarei nomes, óbvio) - só por curiosidade, e não sejam hipócritas de dizer que não fazem isso, todo mundo faz, nem que seja uma vez a cada vinte acessos a rede - quando percebi que a garota está namorando novamente. Acho, não lembro bem, que no máximo seis meses se passaram do término do relacionamento dela com meu amigo e como num passe de mágica já há fotos do tipo "...morrr...", "pra vida toda...","meu docinho disso, daquilo...". Rápido, não? Eu acho pelo menos.
Já me disseram que sou um cara muito chato nesses quesito, de assumir um relacionamento, que penso demais, analiso demais a situação, os prós e contras. Não sei, talvez seja verdade, afinal de contas uma das minhas características é o pensar, pensar, pensar, pensar.... e até hoje só tive dois relacionamentos sérios - o que na minha opinião é um bom número até -. Ocorre que não concordo mesmo em fazer essa que muita gente faz de sair de um lance e se tocar de cabeça em outro. Tudo bem , a paixão pode bater a qualquer hora, na sala de aula, no ônibus, na noite, agora.... Chamar alguém de "amor" num dia e meses depois chamar outro alguém de "amor" também.... Lá sei eu, soa estranho p/mim, além do mais... Amor, que palavra é essa afinal?! Muito relativo. Eu acho essa palavra muito forte, não gosto de sair jogando ela ao ar assim, p/qqr garota, p/qqr coisa. Gosto mais da palavra paixão, essa sim me agrada.
Podemos ter diversas paixões na vida. Aquelas de apertar o peito quando toca o sinal de mensagem no celular, de ficar pensando se fala ou não fala tal coisa, de encucar o que signiicou aquele "bjuuuuu" com vários U`s, aquela de nos deixar nervoso com um gol sofrido, aquela de nos fazer deixar amigos e família de lado p/pegar a estrada rumo ao desconhecido de mais uma sessão de surfe. E todas essas paixões, essas sim, talvez até podem ser trocadas (a do time de futebol é difícil, é verdade, podendo, esta sim, ser amor), podem perder o encanto e mais tarde renascer em um novo alguém, na descoberta de um novo esporte, de um novo escritor, pensador, mas amor.... Sei lá, acho que essa palavra foi vulgarizada.
Tem uma música que diz: "... quero um amor maior..."; daí sim, tem a linha de raciocínio de que um amor é o verdadeiro amor até surgir um amor maior. Acontece que p/mim amor representa uma coisa única, que dificilmente será superada, diferente da paixão... Que é forte, tão forte quanto o amor, mas possui uma camada protetora mais fraca, mais flexível, podendo se arrebentar mais facilmente ou suportar até duas coisas do mesmo tipo e ao mesmo tempo. Enfim... cada um fala o que quer, o que sente, se eu mesmo falei acima que é algo relativo então não posso sair julgando alguém por amar duas pessoas no mesmo ano, apenas resolvi refletir um pouco sobre isso.
Agora o tal de Ano Novo. Mais uma vez vamos chegando a essa criatura que nos faz revirar o quarto para colocar no lixo os materiais que não vamos mais utilizar, que nos faz colocar em dia as tarefas do serviço que poderiam ter sido feitas durante todos os 360 e poucos dias pré-virada, que provoca uma correria atrás de carona e passagem p/praia quando na verdade tem-se todos os finais de semana p/se ir tranquilo até o litoral. Sim, pareço um tanto reto e pessimista quanto ao tradicional "Feliz Ano Novo" de todos os finais de anos, que são sempre iguais, de mais uma ( como bem descreveu meu amigo-também-blogueiro Guidje -que rima com Nietzsche -) "inconsequente temporada desse seriado insano chamado `o homem e a sua supremacia frente ao universo`..." .
É legal, claro que é legal o Ano Novo, trata-se de uma data que realmente une as pessoas (assim como o Natal) e as faz esquecerem um pouco da rotina entendiante de todo um período que se passou, mas logo depois... tudo continua a mesma coisa, só vai mudar a numeração do calendário. Certo é, pelo menos para mim, que tudo isso que se faz no feriadão da virada também pode ser feito num final de semana qualquer... Mudar, visitar, revisitar, comemorar, unir, ACREDITAR, guardar lentilhas na carteira, colocar roupa branca, azul, vermelha, amarela, são coisas que podem ser feitas não apenas na virada do ano.... Não precisamos esperar este para crer nas mudanças que tanto se espera que cheguem apenas com a mudança do 09 para o 10, depois do 10 para o 11, depois do 11 para o 12..., ..., ..., ..., ...
Mas tudo bem, para não me chamarem de chato, finalizo esta sessão (e o ano de 2009) com a passagem do mestre M. Quintana que falei semana passada. Na verdade, há quem diga ser do Drumond, mas enfim, a mensagem diz muito e ao meu ver expressa bem a ideia de um novo tempo, um novo período, e o porque disso tudo.
Grande e Feliz 2010 a todos! Good Vibes!!!
“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente”.

(Cortar o Tempo - de Mário Quintana ou Carlos Drumond de Andrade).

Oceano Pensante
Postado por Renatito 5 drop's

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Conversa fora e Feliz Natal.

Final de ano é a época mais propícia para pensamentos, reflexões, balanços; faltando poucos dias para o Natal e pouco mais de uma semana para o Ano Novo então... Mas eu não tô aqui p/isso, vim p/jogar conversa fora mesmo. Pelo menos nas primeiras linhas.
Nos últimos meses não pude me fazer mto presente aqui no OcPens, senti falta, claro que sim, afinal quem me conhece sabe: não pago imposto p/falar, escrever, expor minhas opiniões, mas foi por um motivo justo e por uma causa gratificante: meu trabalho de conclusão da faculdade.
Muitos já sabem, é verdade, mas para aqueles que falam comigo ou entram aqui esporadicamente, informo com muito orgulho e satisfação que obtive um imenso 10 no referido trabalho, com indicação da banca avaliadora para este ser publicado. Sim... minha alucinante e instigante viagem pelo mundo dos animais não-humanos dentro do Direito vai virar artigo científico e ficar disponível para quem quiser ver no site e na biblioteca da PUCRS. Pode até parecer um momento "se achol", "se gabol" meu, mas... Sabem como é, receber um 10 redondo da banca e elogios p/lá de sinceros e não jorrar essa felicidade seria o mesmo que ir com a Maria Sharapova para Quintão e não desfilar com ela na beira-mar. Felicidade e satisfação. Apenas isso.
Assim que o trabalho for publicado pela PUC lanço aqui o link para quem tiver interesse em lê-lo; acredito que isso ocorra lá por meados de janeiro, enquanto isso... a luta continua. Tenho um outro projeto, em co-autoria, em andamento; tenho fé que boa coisa vem por aí (!) diferentemente dos resultados da COP-15 (Conferência sobre as mudanças climáticas, em Copenhagen)... Como disse Hugo Chavez: "... se fosse p/salvar um banco, já teriam feito um acordo...".... E assim segue o mundo, o homem e sua ganância descontrolada pelo dinheiro.
Bom final de semana na praia esse último, apesar do vento nordeste que prejudicou em muito as ondas, foram dias p/relaxar a cuca, descontrair a alma , experiências gastronômicas, e cortar muita, muita grama... Minha pele que diga, no momento sinto todos os raios de sol ainda atingindo minhas costas. Alerta p/casinha 217 (próximo a caixa d`água) lá no QNT: cabo de rede de pesca aguardando um desavisado; de resto, praia livre p/surfe, mas ainda sem o conserto das placas das áreas demarcadas para lazer e pesca que tanto solicitei a Prefeitura de Palmares no início do inverno.
Alguns devem estar se perguntando " e a Caverna do Salgão", desabou? Desmoronou? Foi para outra dimensão mesmo? Não... pelo menos da minha parte; na verdade esse é um assunto que preciso tratar com meu colega e amigo blogueiro Pumba Rafaelis, o Professor, mas... como o conheço bem, sei que talvez nem seja preciso essa conversa... As coisas aparecem, resolvem-se sozinhas. Aliás... Um casal de amigos meus (...) resolveu juntar os trapos. Que momento, que coisa bela isso. Dois corpos que se atraem, duas mentes que se encaixam, cada vez mais fortalecidas; é uma decisão e tanto, penso eu, se por vezes não aguentamos passar um dia ao lado de alguém ou um final de semana com aquela namorada chata que topa nada, imagina resolver morar juntos, mas claro, eles já estão unidos há tempos e lhes-desejo toda a felicidade do mundo, e toda a paciência do Universo p/me aturar pelo resto da vida. E que assim seja. Felicidades.
Natal. A festa mágica onde a economia vai nas alturas; todos abrem a mão, o dinheiro circula, e lá por março a dívida se acumula. Gosto do Natal, do clima de festas, mas ao mesmo tempo olho desconfiado p/esse corre-corre atrás de presentes e p/todo alvoroço de final de ano. Na verdade, o que muda são apenas as nomenclaturas e numerações do calendário... os dias serão os mesmos, as necessidades também, as caras pós-taças e taças de bebidas também, as mortes no trânsito também... Mas tudo bem, Mário Quintana soube definir bem o "por quê" de comemorar a passagem p/um outro periodo em um verso que não me recordo agora. Salvei, guardei em algum lugar.
OceanoPensante.blogspot.com. Que coisa.... textos no perfil do Orkut, elogios, a ideia de um espaço mais propício para minhas viagens-letradas, a "descoberta" do blog.... E então, eis que surge este No começo, expectativa, euforia, receio, depois... surpresa com a repercussão (desde já, obrigado a todos aqueles que durante 2009 estiveram aqui dropando minhas ideias), e com o alcance deste. Liberdade de escrever, contudo, responsabilidade de responder pelo que escrever.
Tá aí... começaram as reflexões, os balanços de final de ano; melhor deixar p/semana que vem. Sim, ainda pretendo escrever aqui até o final desta "temporada", trazendo junto o pensamento do M. Quintana que referi acima.
E vou nessa. Feliz Natal a todos. Paz, saúde e sabedoria na noite do velho de barba branca.
Aloha!
Postado por Renatito 7 drop's

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Um outro mundo... Que não a Bolha

Há duas semanas fui ao 'II Bioética em Debate - Meio ambiente - crise e perspectiva', promovido pelo Instituto de Bioética da PUCRS.
Estavam presentes biólogos, filósofos, juristas, engenheiros e, o que mais me chamou a atenção, um Lama de uma comunidade budista de Viamão.
O assunto tratado, como se percebe, a crise ambiental que o planeta vive e sente nos dias atuais. Muito se falou das mudanças possíveis para uma vida melhor, como as já manjadas separação do lixo, contenção no uso da água, racionalidade ecoógica nas indústrias, etc.. Nao é de agora que essas preocupações com o meio ambiente se fazem presentes nos noticiários, centros de estudo, nas casas, e, porque não, neste blog (vide outros textos postados).... A natureza clama por ajuda frente a tendência auto-destrutiva do ser humano. e isso vem, principalmente, desde 1972 quando tivemos a Conferência de Estocolmo, marco ambiental, tratando do desenvolvimento humano e economico em uma reunião com diversas nações (inclusive o Brasil).
Falar sobre Estocolmo, 1972, suas promessas e resultados requer um tempo maior, um espaço próprio, mas de lá para cá tem-se que, resumidamente, muito se tentou e se tenta, mas com resultados talvez nem tão eficazes. Na verdade, legislações cada vez mais verdes, campanhas ecológicas e conferências sobre a terra, a água, o clima (Conferência de Compenhage em breve, a partir de segunda-feira, 07) são cada vez mais frequentes, contudo ainda se verifica certa resistência das pessoas (físicas e jurídicas) para uma mudança de hábitos, de cultura, deixando de lado uma necessária consciência ambiental. Muitos ainda fecham os olhos para os sinais da natureza, ou melhor, com os olhos abertos fingem não ver a necessidade de mudança e a possibilidade de manter uma vida boa aliada a preservação ambiental. Nesse sentido, Lama Padma Santem, da comunidade de Viamão.
"Vivemos em uma bolha", foi o que disse o Lama quando questionado sobre a ideia de sustentabilidade ambiental "versus" geração de empregos pela indústria automotiva. Se indústrias que, apesar de programas auto-sustentaveis, sabemos, contribuem enormemente para a poluição ambiental, geram tantos empregos e possibilitam uma melhora tremenda na economia, como conter tal crescimento mesmo que o objetivo disso seja também de relevância social (preservação e proteção ambiental)? Para o budista, o homem precisa escapar das amarras que sempre conduziram sua vida; escapar da ideia de apenas uma possibilidade de crescimento economico.
Estamos acostumados a ver apenas uma face das diversas situações que nos aparecem. Não olhamos ao nosso redor e ignoramos as possibilidades que até mesmo algo negativo nos traz. Na ideia da bolha, estamos restritos a determinadas opções, e deixamos de ver uma vasta dimensão onde até mesmo economicamente a humanidade pode crescer sem que para isso tenha que continuar poluindo e destruindo a natureza. Nossa espécie, e muitos outras, não sobreviverão a todas essas mazelas ambientais a que já sentimos na pele (ou ninguém ficou apavorado com o temporal ocorrido em Porto Alegre dia 19 de novembro?). Se a contenção de investimentos e de produção na indústria automotiva pode levar a uma estagnação na geração de empregos, por exemplo, isso não é o fim de tudo. Basta os gestores sociais prestarem atenção em toda necessidade ambiental do mundo de hoje, para então perceber que a oferta de emprego pode vir de diversas outras formas, não apenas com as poluentes e já conhecidas indústrias de sempre. Muito se pode ganhar com empresas de reciclagem de lixo ( http://www6.ufrgs.br/ensinodareportagem/cidades/lixo.html ), por exemplo, visto que essa demanda ainda cresce absurdamente... A economia verde que se almeja ainda é pequena frente muitas embalagens desnecessárias dos produtos que compramos. Em Extrema - MG, o poder público inovou ao propor aos fazendeiros da localidade que eles mesmos cuidem de certas tarefas ambientais, como preservar nascentes e recuperar matas em suas propriedades, a fim de proteger os recursos hídricos do munícipio. Os pequenos fazendeiros recebem por isso, numa espoécie de "Pagamento por Serviços Ambientais" ( http://ecoviagem.uol.com.br/noticias/ambiente/nossa-agua/extrema-mg-sedia-o-lancamento-do-projeto-conservador-das-aguas-7356.asp ) . Não é apenas a indústria automotiva ou calçadista que gera empregos. Há outras possibilidades de se gerar empregos, muito na gama de atividades em prol do meio ambiente. "A bolha" na qual normalmente vivemos nos impede de ver, experimentart e comprovar a real possibiulidade de viver de forma diferente do tradicional. As necessidades humanas cada vez mais diversificadas nos colocam a prova para nelas percebermos novos empregos, ramos, funções no mercado. Fora isso, a questão da bolha pode ser aplicada em diversos sentidos, como na rotina entendiosa de muitas pessoas, que reclamam falta de qualidade de vida, mas ao chegarem em casa do serviço preferem ligar a televisão e ignoram um mundo além da janela que não o do serviço e o das novelas globais. É automático. Comprar uma Zero Hora todo dia sem perceber que podemos sair dessa bolha e captarmos informações de outros peródicos. A bolha nos envolve na paixão quando nos desesperarmos com o fim de um relacionamento e custamos a notar os outros diversos paixões que podem estar a nossa espera. A bolha da música, onde escutamos apenas o que gostamos e não nos damos o trabalho de prestar atenção em outros ritmos musicais. E então podemos estourar essa bolha, ver um universo de opções disponíveis e ao nosso alcance.
Por vezes falta coragem , é verdade, para mudarmos, experimentarmos, mas para quem almeja algo novo e melhor, faz-se necessário essa coragem para estourar a bolha em que muitas vezes nos encontramos e, assim, abrirmos a mente às infinitas possibilidades que o meio nos oferece.
Postado por Renatito 2 drop's

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O alivio e a liberdade (outra perspectiva).

Enfim, livre. Livre para escrever o que quero da maneira que gosto, da forma que quero, com a fonte que gosto, citando ou não. Sem respeito a normas, regras e o escambau à quatro.
O término do Trabalho de Conclusão me trouxe a liberdade de volta (a liberdade de escrever, antes que digam que estou plagiando o blog de um certo amigo). Ah, que saudade deste espaço, meu lar virtual, onde sento, defeco, coloco palavras, retiro palavras, transcrevo minhas ideias e pensamentos, sem ter que embasar tudo isso. Sim, porque toda aquela novela do Trabalho de Conclusão é um verdadeiro martírio; não fosse forte, aguerrido, corajoso e acima de tudo paciêncioso, teria largado tudo, chutado os diversos livros que comigo dividiram minha cama por meses e colocado fogo nos mais variados artigos que fui achando em pesquisas e visitas a biblioteca.
Aliás... Pesquisar foi ótimo, foi emocionante, instigante, adrenalina pura, como descobrir uma nova onda a cada semana, foi tudo, menos chato, o problema mesmo, do vulgarmente chamado "TCC", é ter de respeitar as tais normas da ABNT. Um dia eu acho a criatura humana que inventou isso, ou a criatura extraterrena, pois há normas ali que somente num plano metaplanetário para encontrar explicação. Fora isso, horários e e-mail's com a professora orientadora, com a bibliotecaria... Enfim, a dependência que assola quando não temos a liberdade de escrever o que queremos da maneira que der na telha.
Faz parte, é a vida, temos que passar por isso, e de tudo sempre extraímos lições, aprendizados.
Muita coisa mudou ao longo da elaboração do referido Trabalho... Talvez de mais expressivo tenha sido a minha reformulação alimentar. A carne vai, aos poucos, realmente desaparecendo do meu prato, consequência direta de todas as pesquisas que fiz sobre os maus tratos sofridos pelos animais de corte, principalmente na criação intensiva (sem contar os danos ambientais causados, o que é assunto para outro dia). Meu trabalho não tratou especificamente desses animais, mas do reino animal como um todo, tratou dos animais sencientes, aqueles capazes de sentir dor, sofrimento, prazer, fome, frio, calor, aqueles que almejam evitar o sofrimento, e consequentemente, procuram seu proprio bem-estar, cada um dentro das próprias perspectivas e possibilidades. A estes animais procurei conferir uma consideração moral, atribuindo-os (com base em juristas, filosofos e pensadores à quatro) o valor Dignidade, o qual historicamente (iniciando por Kant) sempre foi pensado e aplicado apenas a nós, animais humanos. Enfim, minha incursão por este fascinante mundo animal (do qual incrivelmente e vergonhasamente o homem sempre tenta se excluir) gerou efeitos diretos em mim. Os mais próximos ja perceberam isso, e muito tem me questionado, mas sou livre para comer o que quero e respeitar quem eu quiser - humanos ou não-humanos - e sempre ciente das consequências.
Estou bem comigo mesmo. Cada vez melhor. Nao sinto falta da carne no meu prato, e além disso estou descobrindo diversas outras possibilidades alimentares (infinitas possibilidades) como a soja, outras verduras além do alfaze, tubérculos, raízes, frutos, etc. Óbvio que a não ingestão da proteína animal requer substitutos a altura, o que vou trabalhando aos poucos, visto que na verdade ainda não parei por completo de comer carne. Evito quando posso, em casa, na rua, e quando possível, em outras residências, mas não faço disso uma exclusão social (como ja escrevi no texto Percepção). Não havendo outra opção, comerei carne. Tenho que respeitar a fome do meu corpo físico também, não posso ignorar isso.
Para quem interessar possa, o título do meu trabalho é A Dignidade da vida dos animais não-humanos: uma fuga do antropocentrismo juridico. Pretendo colocar trechos dele aqui no blog, mas so depois da apresentação em banca, afinal... Lá tudo pode acontecer.
Diversas outras lições deste trabalho. Sim, eu posso, eu realmente posso (e constatei que não morrerei se fizer isso) abrir mão de noites nas ruas da cidade e finais de semana dentro d`água, para estudar. Sim, um outro mundo é possível! E espero conseguir manter essa filosofia e conquistar objetivos.
A faculdade serve p/alguma coisa sim, ou melhor, percebi que as "viagens" que pesquei no decorrer de mais de meia década lá dentro eram realmente o que eu imaginava. Isso é sensacional, perceber que, " sim, eu entendi corretemente o que o professor disse". É motivador.
Dessa forma... A motivação pelo estudo aumentou. Consequência pura da realização de pesquisas e estudos, e isso é ótimo, afinal de contas, assim diminem as chances de eu largar tudo e virar hippye um dia, ideia que sempre leva meus pais ao desespero. Dizem que os estudos levam a pessoa longe e nisso acredito piamente, mas sem objetivar o luxo e, longe, bem longe da ganância presente em boa parte dos animais que se dizem sapiens.
Pra ser sincero, até a questão de respeitar normas e orientações de redação e texto tambem trouxeram proveitos. Acredito que aqui mesmo isso ja seja perceptivel, visto que, se nao me engano, este e o primeiro texto que escrevo de forma justificada e com espaçamento mofificado entre as linhas. Três meses prestando atenção nessas coisas...só podia pegar mesmo.
A liberdade de escrever de volta... Alívio, e na bagagem do retorno dessa viagem, muitas lições,
ensinamentos e cada vez mais... pensamentos, um Oceano Pensante de ideias e reflexões.
" Somos um pouco de tudo, e muito de cada pouco.
O espaço vazio de um polígono oco.
Somos os pingos da chuva e a água dentro do coco.
O suspiro de alívio, quando passado o sufoco."
[Forfun - Eremita Moderno]
Postado por Renatito 2 drop's

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Só um tempinho - Explicacoes

Saudacoes Oceânicas aos meus leitores, mas venho aqui apenas para pedir a compreensao de vocês pela falta de assiduídade nas postagens do blog. Estou na reta final de uma grande etapa da minha formacao acadêmica, e isso tem consumido com meu tempo e meus pensamentos. Feriado em Porto Alegre, inclusive. Há anos que nao acontecia isso. Tudo por causa desse bendito trabalho de conclusao. Importante. Tô em outro computador, e até agora nao achei o "cedilha" e o "tiu' do teclado deste. Sim. Que absurdo burricional. Em breve, aqui, toda saga do meu TCC. Aguardem! Porto Alegre, feriado de finados, 53 graus, computador e cidade vazia.... E... Quintao, amigos e mar perfeito... foi mais ou menos o que me disseram. Aloha! (Recomendacao sonora: The Gladiators - pedrada de 68 à 76).
Postado por Renatito 2 drop's

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Percepção

Tive o insight (tá na moda esta palavra, insight, rsrs) de escrever este texto, pensamento, seja lá o que for, após comer uma bolacha recheada, na verdade, depois de devorar um pacote inteiro e mais metade de outro. Por muito tempo estas bolachas apetitosas, coloridas e calóricas foram uma das minhas fontes de felicidade, mas depois desta Gulosos que me inspirou... não sei não. Com certeza muitos vão me chamar de fresco, boiola, ou qqr outro termo destes que são jogados ao ar pelos homens a qqr momento,mas td bem. A questão é de percepção mesmo, na verdade de paladar, p/ser mais específico, entretanto não vou me deter só neste. Tô numas viagens de não comer mais carne animal e outros derivados. Não virei vegetariano,não é isso, ainda como um carreteiro aqui em casa, e podem me convidar a vontade p/churrascos em qqr lugar, a qqr hr,ocorre que sempre que possível vou evitar de comer carne e td mais que seja de origem da indústria animal. O que me levou a isso nem foi a questão nutricional ou coisa do tipo,mas sim a questão ambiental. Milhares de bóis, vacas, porcos, frangos e outros diversos animais que tem seus cadáveres jogados em nossos pratos todos os dias sofrem antes de ali chegar. Diversas florestas, matas e campos são colocados a baixo para a criação de todos estes animais. A consequência disto tudo? Queimadas - Gás carbônico - Efeito estufa, além da quanridade absurda de água que se utiliza p/alimentar esses futuros e dispensáveis animais/alimentos que nós, animais (sim, somos animais) humanos teimamos em tratar como meras coisas que estariam na Terra simplesmente a nossa disposição. Chega. Vou evitar carne ao máximo. Animais sofrerão menos com isso, o meio ambiente será menos degradado com isso, e meu corpo ficará cada vez mais saudável. Mas tá... chega... Não queria me deter neste assunto, já falei. Aos que acharam interessante o tema acima, aguardem,aí vem meu TCC da Faculdade de Direito... "Dignidade da Vida dos Animais Não-humanos", e é óbvio que toda essa minha "frescura" na alimentação teve influência deste Trabalho. A questão é que ao parar de comer carne (ou evitando ao máximo como estou fazendo), e comendo mais legumes, vegetais e tal, meu paladar rrrrrrealmente ficou mais aguçado (e digo rrrrrrealmente pq a Costamilan, minha colega, já havia dado este toque). Tenho reparado isso ao saborear os últimos pratos feitos pela minha mãe, agora consigo distinguir melhor os temperos que ela usa,por ex., contudo, a prova fatal desta consciência ética-ovo-lacto-vegetariana-qdo possível veio com a Gulosos. Meu Deus... não sei agora se é só essa bolacha recheada ou são todas, só sei que ao mastigar com mais atenção uma das integrantes do segundo pacote o gosto do corante artificial do recheio chegou a me causar cara feia... Nunca tinha acontecido isso comigo ao comer uma tão reluzente bolacha recheada de morango. Isso é percepção. paladar. A questão não comer-animais que sofrem até chegar às nossas mesas tbm é um fato que envolve percepção. Basta analisarmos todos nossos habitos alimentares, as mercadorias que são vendidas nas prateleiras dos mercados. Os nomes que damos as partes dos bichos. É percepção; é um pensar mais aplicado. Na filosofia chamam isso de "ética aplicada" (e isso não envolve Aristóteles ou Platão, quero dizer... até envolve, claro, mas para entender ética aplicada não é preciso chegar aos mais ilustres pensadores da antiguidade). Percepção. Há quase dois meses que minha vida deu uma certa reviravolta... Encontro-me numa reponsabilidade que oh Jah-Jah. Por motivos de força maior, pela força da lei dos homens, coisas que não puderam ser evitadas; paciência. Enfim... até deste momento atual tiro percepções. Como conseguimos passar para as pessoas uma forma de ser que na verdade não é. Tenho convivido mais com o pessoal mais próximo de sangue,família mesmo, e tenho conhecido personalidades que me eram inexistentes. Gratas surpresas, mas tbm... em alguns casos... necessidade de muita calma para dialogar com outros que já se sabia, nunca foram fáceis de lidar. Algumas coisas parecem que precisam ser ajustadas; aguenta-te aí, que aqui eu cuido p/ti cair fora dessa. Isso é percepção. De comportamento, personalidade. A análise foi muito fechada, eu sei, mas quem é de casa sabe do que estou falando. Nas noites, andando por aí, tbm. Entra-se numa casa noturna, e em vez de pedir uma ceva de Lodes, pede-se uma água p/santo. Acordo no outro dia bem disposto, p/escrever mais sobre meu Trabalho da faculdade, p/jogar um futebol, e o melhor de tudo... Lembro de todas as coisas que fiz na noite anterior, de todas as garotas que cuidei, das que me cuidaram, das que esnobei, e das que bom...deixa p/lá. Percepção, entendem? Percebe-se a noite tbm. Qdo não se bebe, vê-se um outro mundo neste mar negro que é a noite baladeira de uma capital monumental a beira de um rio. A vida é uma viagem, já perceberam isso? É questão de percepção. Basta não beber por uma noite para ver a beleza que realmente vale a pena, não comer carne por algumas semanas p/se notar que não sentimos falta de certas coisas, passar algumas necessidades, etc, etc, etc, para se perceber um novo mundo, coisas boas e coisas ruins, mas coisas diferentes, que um dia vc vai poder dizer: "- Sim, já passei por isso, já tentei isso, mas não deu certo"... ou... "deu certo".... A vida é uma viagem, e isso é uma questão de percepção. Quem sabe até, de ética aplicada,
Postado por Renatito 15 drop's

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A Caverna do Salgão - Capítulo 7 - Navegantes Bar e Resôrãnt

Foi preciso dar um tempo na Saga mais alucinante da galáxia. Os leitores não estavam conseguindo acompanhar o ritmo incessante desta instigante criatividade que assola a mim e ao outro escritor, MAS... aí está, enfim e a pedidos.... A Caverna do Salgão - Capítulo 7 - Navegantes Bar e Resôrãnt Acesse www.filosofiassalgadas.blogspot.com e confira o reencontro dos heróis de Sombrio com um prato de comida e (talvez)com o Mestre dos Tragos. ------------------------------------------------------------------------------------------------ Um pouco fora de contexto (se bem que tratando-se do OceanoPensante o surfe nunca fica fora de contexto), tenho uma pranchinha semi-nova p/negócio. É uma Marroquin 5`10 (p/quem não conhece é de um shaper lá da Região Nordeste); tá em bom estado, surfável mesmo, só tá a venda porque o dono renova o quiver todo ano. R$ 280,00. Quem tiver interesse deixa o e-mail/msn nos drop`s abaixo que eu entro em contato. Aloha!!!
Postado por Renatito 0 drop's

domingo, 6 de setembro de 2009

Intocáveis, invisíveis, inatingíveis...

Quando você olha para aquele horizonte, diversos pensamentos passam pela sua mente. Que horas são, o que fazer a noite, um trabalho atrasado, uma desilusão amorosa, uma felicidade contida, entretanto mesmo sendo muitos, esses pensamentos não perturbam.

Lá dentro, observando aquele horizonte infinito, e aquela faixa arenosa que se perde aos nossos olhos, viramos seres intocáveis, invisíveis e inatingíveis, mesmo pelos mais devastadores dos sentimentos, seja de ódio, culpa, raiva, remorso, tristeza, desgosto; qualquer coisa que nos aflinja no dia a dia. Nada nos alcança, apenas a força do nosso próprio pensamento e a energia daqueles que estão ali, ao nosso lado - irmãos de sangue, irmãos de água - em um mundo místico e belo.

Não entramos lá apenas para nos divertir, para matar o tempo ou fugir dos nossos compromissos. Remamos até lá porque de lá viemos... Viramos um só quando chegamos na linha em que elas vão tomando forma... Naquela remada bruta e constante, a força do ser humano; na água que escorre em nossos rostos após a remada, na espera da onda, da união do sólido com o líquido. Viramos um só; intocáveis,invisíveis, inatingíveis.

Trata-se do nosso momento, da energia existente entre o nosso corpo físico, nossa força espiritual e a água, que mesmo distante se mantem firme a espera do momento crucial.

Não é um esporte, não é uma religião, não é uma filosofia (como muitos dixem por aí).

Trata-se sim de uma forma de vida. Da maneira que escolhemos para viver.

Se de lá viemos, lá devemos estar. Sempre.

(Ao som de Drink the Water - Jack Johnson)

Crédito - foto: Fábio Fox; nov 2008, Quintão -RS - Planeta Água

Postado por Renatito 12 drop's

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A Caverna do Salgão - 6º Capítulo (por Guidje)

Contrinha, ainda no chão, com a mão na boca limpando o sangue que saia dos lábios encarava Charlie e dizia - Why did you do this to me, man? E Charlie deu mais um bico nas paletas de Contrinha "só pra ele deixar de ser viado." E quando fez menção de ir para cima novamente, Salgmano e Roberto o detiveram. Ele estava alucinado, fora de si. Salgmano o pôs contra uma árvore e fitou-o nos olhos: vidrados. - Roberto, olha isso... - Caraca, véio!! O Charlie tá locão!! Os tentáculos da imperatriz estavam por toda aquela terra, sugando todo o álcool que um dia existira naqueles campos de cevada que outrora eram dourados e promissores, e espalhando sua influência sobre aqueles que bravamente ousavam erguer-se contra. Charlie era vítima de um dos lacaios da imperatriz. Um "mini-boss" de video-game, por assim dizer. Um fantochezinho de merda, mas mesmo assim conseguiu distorcer a visão sempre clara de Charlie, justo dele, um menino que possuia um auto-controle inatacável... Salgmano, Roberto e Moustache o seguraram firmemente enquanto Contrinha o atava à árvore, infelizmente utilizando e destruindo uma bandeira da Grã-Bretanha, única coisa à mão naquele momento, para que pudessem pensar melhor no que fazer. - Pssssssss... Essaê ta fudido dusmê - disse Lujiano -, queli goró qui u coisa lá boto pra'ceis bebê... Não! Esquece, isso foi o Jeremia... Maaaaaaaaaasi, como eu tava falãnu, queli troço lá que o Robocop ae bebeu, véio... Aquiloá é veneno, véi!! Tem que dá u antxutidu prel... Salgmano, Roberto, Moustache e Contrinha - com a mão na barriga e uma cara de cu -, entre olharam-se e perguntaram: - Quê? Lujiano concentrou-se e tentou novamente. - O antistiudto... ditudo...- Ah! Eu já sei o que ele quer dizer! - pontuou Salgmano, ao que todos pediram que então, lhes informasse.- Cara... É aquele troço lá. Que tem o veneno, né? Daí, é contra o veneno, tá ligado?- Contra o veneno? Uma vacina? - perguntou Roberto.- Não! É aquele trocinho assim, que fica num frasco e tal.- Grrrrrrrawwwwwwwwhh....?? - buenas, isso foi o que Moustache grunhiu, mas como ninguém entendeu, deu na mesma.- Ã... Acho que não Moustache. É anti... Anti-transpirante, não. Anti-alérgico...- Antilhas! - manifestou-se Guile, para logo apagar novamente.- Antídoto! - gritou Contrinha.- Isso! Antídoto! E precisamos encontrá-lo antes que Charlie agrida mais alguém... Se bem que isso ele faz mesmo que não esteja locão, mas enfim... E nessa tortuosa estrada, em que infelizmente todos andavam em linha reta devido à sobriedade, havia mais essa missão: encontrar o antidoto para Letr... Digo, Charlie. Desde que pisaram em Sombrio, já eram duas as baixas na equipe. E apesar da dica de Lujiano, estavam definitivamente perdidos. Onde achariam o antídoto? E aquele "fog-londrino" que avistavam no horizonte, o que seria aquilo em verdade? Resignaram-se e, quando decidiram pôr o pé na estrada novamente, Mestre dos Tragos materializou-se uma vez mais: - Bah... Cês tão numa ruim, né gurizada?- Ô Zé, na boa cara, ou tu dá uma luz ae ou vaza e não enche o saco - disse Salgmano, com sua característica polidez.- Hum... Seguinte gurizada: aquela nuvem lá pode ser qualquer coisa. Aquilo lá é o que cada um de vocês deseja e pode ser lá, inclusive, o lugar aonde o antídoto é armazenado.- Mas peraí - interferiu Roberto -, se aquilo lá é o que cada um de nós quer, então isso quer dizer que todos nós ficaremos sabendo dos desejos dos outros?- É... É mais ou menos por aí, pequeno gafanhoto, mas eu não conseguiria expressar isso de uma maneira que não soasse meio tixa, se é que tu me entende...- E quanto ao Guile? - perguntou Salgmano.- Esta é a missão dele: ser um fardo pra vocês. Quando Mestre dos Tragos disse isso, todos olharam para Guile, que continuava dormindo misteriosa e inabalavelmente. Claro que quando tentaram fazer mais uma pergunta para Zé, ele já havia evaporado, mas isso eles meio que já esperavam. (escrito por GuidjeLeGamba)
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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A Caverna do Salgão - Capítulo 5 & 3/4!! - "Solta o Braço Charlie!"

O pensamento não para... E com ele a criatividade, rsrsrsrsrsrs. Acesse http://www.filosofiassalgadas.blogspot.com .blogspot.com e confira a "continuação" do capítulo 5 de A Caverna do Salgão, o folhetim mais lido da web. A Caverna do Salgão - Capítulo 5 & 3/4 - "Solta o Braço Charlie!!"
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terça-feira, 18 de agosto de 2009

A Caverna do Salgão - Capítulo 5 e meio! "Uma chance para Lujiano"

A aparição do garoto da espécie homo tragus sapiens talvez não tenha sido em vão... Confira no Filosofias Salgadas o capítulo 5º "mais meio" da Caverna do Salgão.
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domingo, 2 de agosto de 2009

A Caverna do Salgão - 5º Capítulo

Não foi uma batalha fácil. Apesar de mostrar menos força do que aparentava com suas ameaças e seu saco de bolas de couro de Salmão ensanguentado, Báfio exigiu muita entrega da turma vinda da noite porto-alegrense. A preocupação com Guile, jogado como um casca de banana no chão, dando apenas amostras de que ainda desejava sorver mais goles de cerveja em vida, e a desconfiança de que o sujeito loirado poderia estar os enganado, planejando alguma trapaça, fez com que aqueles rapazes esgotassem suas energias na batalha do ÁLCOOBOL. O goró mágico oferecido era tentador, mas eles não poderiam deixar levar por uma bebida que não conheciam. Queriam cerveja, isso sim. A bebida predileta daqueles rapazes e, além do mais, não podiam esquecer a missão que os levou até Sombrio, libertar o povo daquele mundo da falta de chinelagem, do vazio em cada final de tarde, da abstenção nas residências Sombrianas de álcool cevado. Carregando Guile no próprio lombo, Charlie, o mouro sem mobilidade articular, mas responsável pela vitória contra Báfio, caminhava com passos pesados. Contrinha seguia mais a frente escutando Salgmano, que demonstrava uma certa preocupação... Dos seis, era o único que tinha namorada...: - Puta pariu Contrinha, tô atucanado... A nega vêia. Porra, nunca saio com vocês na noite, aí quando ela me libera acontece toda essa merda. Tô fodido... Não sabemos nem em que dia estamos, aqui parece que o sol fica menos tempo no céu, a noite é longa demais.... Puta pariu, ela já deve tá achando que eu aprontei e larguei ela. Que que eu faço? - "... Slowly walking down the hall... Faster than a cannonball... Where were you while we..." - Oh seu porra, para de cantar essa merda do Sisao. Tu escutou o que eu te falei? - Ahn? Ahn? Claro, claro... Ah, agora já era Salg, nem adianta pensar nisso. Cerveja, temos que pensar somente nisso... Massss, que merda... não consigo lembrar as notas dessa música... - Resmungava Contrinha, tocando uma guitarra imaginária, enquanto Salgmano continuava sozinho com suas preocupações. - Olha lá brother, olha lá... Tô vendo uma névoa lá pra frente. - Informou Roberto, mansamente. - Graahwargash. - Resmungava Moustache - Mas como, se eu não tô sentindo cheiro de cerveja... No que Charlie retrucou: - É óbvio, enquanto tua sombrancelha crescer assustadoramente a ponto de cobrir até tuas narina como agora, tu não vai sentir cheiro algum, idiota. - Graahwargash. - Hsasauhsuahsuhus - Riam todos descontroladamente - Tu é foda, Charlie - Falou Salgamno - Mas olhem aqui, hein, hein... Vamos ter que seguir na direção daquela Aurora. É uma das orientaçãoes daquele tal de Zé. - Puta pariu, sei não aquele Zé... - Disse o desconfiado Roberto. - Para o merda. O Zé é nosso mentor. Lembra aquela virada de ano no Uruguai? Não apareceu aquele tal de Zé Andres proporcionado umas vizinhas pra ti e pr`o Contrinha? Sempre tem um Zé, entendeu? Sempre tem um Zé em tudo. - Falou fortemente Salgamno. - Sei não brother ... Vou seguir aquela Aurora Loiral mais por ela me lembrar cerveja do que pelos conselhos do Zé dos Tragos. Continuaram caminhado os seis rapazes loucos por um gorozinho e obviamente pela salvação. ---------------------------------------------------------------------------------------------- Depois de uma hora de pernada, ainda avistavam a aurora, que finalmente parecia próxima. Estava escurecendo, em Sombrio realmente o sol não ficava muito tempo lançando seus raios. Então, quando o silêncio imperava devido ao cansaço e a sede de todos, ouviu-se um barulho, um som, um estatelar junto ao solo. - Ploft!!!! Um corpo jogado no chão. - Fiá da puh... - Resmungava Moustache no chão, enquanto todos riam dele. - Que merda é essa Moustache? Como tu consegue cair como um bebado se nem álcool temu mais - Falou Charlie, com Guile no lombo. - Wraghynunagrs, sim, mas eu tropecei num troço aqui, deixa eu ver... Roberto usou de seu inseparável celular (que àquela altura do campeonato só oferecia a luz do visor como recurso) para iluminar o lugar onde caíra o amigo. Espanto. Embaixo de Moustache, um corpo, maltrapilho, com um boné que tapava os parcos cabelos na cabeça. - Putz Salgmano, parece até o teu irmão - Lembrou Contrinha. - É mesmo - Concordou Salg. - Será que essa criatura é um ser da nossa espécie ou uma criatura nova? E então, aquele corpo magro, aparentemente jovem, mas com poucos cabelos, levantou-se, cambalenado pr`um lado, pr`outro. Caiu, empinou uma garrafa que lembrava muito um Country Wine, vinho predileto dos seis sedentos rapazes, reergueu-se, olhou um por um deles, e disse, comendo algumas letras: - Naaaum. Naaaum só essa porra aí q ôces saaaumm. Eu sou uma aça superior... Sou um homo tragus sapiens. Nummm vem... hurrrp -soluçando, continuou - cum essa de mesma espéci. - Mas parece igual à nós e ao irmão do Salgmano - Deu seu ar, Guile sob o lombo de Charlie, e apagando novamente. - Sim, tu é muito parecido com meu irmão... Mas se não é... Quem tu é então? É daqui? O que bebe? De onde tirou esse trago? Tu conhece o Zé? - Tem irmã? - Completou Roberto. - Naaaum. Num so aqui dessas banda... Vim d`outro mundo, que nem ôceis, na vedade de uma outra era... so, hurrrp, uma evolução do ser humano, minha raça é... Nós, homo tragus sapiens somos adaptados a grande quantidades de álccol no organismo. Somu um povo feliz, mas eu fiz uma merda lá... e acabei sendo enviado pra Sombrio. Na minha era, era que ôces ser humano podi chegar, quem faz merda é mandado pra algum lugar sem cerveja, e o do momento era aqui, esse tal mundo de Sombrio. - Então quer dizer que tua espécie é uma evolução da nossa? - Perguntou Salgmano. - Sim... isso aeh... Mas tô sabendo de uns papo que um tal de Imperador do Mal pretende acaba coos trago lá da Terra, depois daqui, entaun... - Então significa que a raça humana pode não chegar ao estágio de evolução homo tragus sapiens. Oh god! - Desesperou-se Contrinha. - Isso aeh... Hurrrp, tem que acaba cum esse tal de Imperador, só que eu num tenhu força p`risso. - Ok, ok - Falou Salgmano, mas... Qual teu nome, afinal? - Meu nome é Lujiano; fiz uma merda lá em casa, e vim para aqui. Não tenho irmã... Só um abostado d`um irmão mais velho. ... e o tal de Lujiano continuou, ébriamente, falando. - É o seguinte... tum vendo aquela fumaça, névoa lá? Tem uita cerveja lá. Tem tanta que oh o meu estado, e olha que so um homo tragus sapiens. Acho que o tal de Imperatriz, Imperador, lá sei eu, iscondi boa dose dus tragos de Sombrio lá. Vão pra lá, tá valendo dá um pé té lá. Não houve dúvidas. Seguiram na direção da Aurora. Lujiano confirmara as orientações, era naquela direção que deviam seguir Guile - adormecido -, Moustache, Charlie, Roberto, Contrinha e Salgmano. O ser da espécie homo tragus sapiens ficou pleo caminho, jogado que nem um saco de lixo na ruas de Quintão, cidadezinha aonde a rapeize por muitos verões enchera a cara de caipiras intremináveis, catuabas inesgotáveis e cervejadas inacreditáveis. Seguiam firmes em direção à imensa massa de gás de cerveja que os chamava. Queriam de volta todo prazer da bira que rasgava suas gargantas nos churrascos na casa do Roberto. Queriam de volta a textura daquele chope cheio de risadas e sacanagem do Só Comes, a ceva mais do que gelada na calçada do Bar do Advogado, a dor de cabeça das vodkas baratas que tomavam a cada carnaval em Santa Catarina. ... -------------------------------------------------------------------------------------------- Sempre lembrando que a publicação de A Caverna do Salgão é postada capítulo à capítulo, semanalmente, de forma alternada, no OceanoPensante e no FilosofiasSalgadas, portanto não deixe de acompanhar a sequencia (6º capítulo) desta Saga em www.filosofiassalgadas.blogspot.com. Até mais!!!
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sexta-feira, 31 de julho de 2009

A Caverna do Salgão - 4º Capítulo (Bafio, o organizador)

A Saga continua. Em www.filosofiassalgadas.blogspot.com você já pode ler a sequência desta história muy loca, o quarto capítulo de "A Caverna do Salgão". Acesse lá e aguarde pelo quinto capítulo aqui, no OceanoPensante.
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domingo, 26 de julho de 2009

O frio e o 1/4 de século

*** Enquanto o FilosofiasSalgadas não publica o quarto capítulo de A Caverna do Salgão, aí vai uma pequena reflexão. *** (.) Queria falar, escrever sobre o frio que faz nos últimos dias em Porto Alegre. Não é algo raro, mas nessa intensidade também não é comum. Em quase 25 anos de existência, este corpo de 1,75 m e 73 Kg jamais sentiu temperaturas tão baixas como as de quinta-feira, sexta-feira, hoje e possivelmente amanhã. Ontem fui fazer uma caminhada/corrida no parque em frente de onde moro; era mais ou menos 10h e o termômetro marcava 04º C... Gosto bastante do inverno, do nosso inverno, aquela coisa meio que de “ar europeu”, sabem? Você acorda e com dois blusões, moletom e jaqueta toma um café ou Nescau quente, a casa toda fechada e pela janela avista-se senhores de sobretudo escuro e mãos no bolso, senhoras com diversos modelos de chapéus, tocas e mantas das mais variadas cores que transcendem o transcolor. Claro, há também os desafortunados das ruas... isso é triste; ter que se aquecer com papelão e jornal ofende a dignidade de qualquer ser da espécie humana, todavia o inacreditável é que alguns ainda assim sorriem, um sorriso partido, claro, pelo vento oriundo do nosso, rio, lago, enfim,do Guaíba. Tem a gripe A também, mas... não gosto de falar de doenças. Lá pelas tantas, voltando do serviço, uma senhora de pouca estatura olha no fundo do meu par ocular; penso eu: “ela vai me perguntar que rua é essa...”. Mas não... ela pergunta “que dia é hoje, meu rapaz?!,,,”. Seria o frio? Seria a correria do dia a dia? Acho que não, acredito que seja a idade mesmo. Falando em idade, em poucos dias atingirei uma nova marca, 25 anos. Vocês sabem o que é isso? 25 anos é quase o tempo que o Internacional não ganha um brasileiro, é próximo de quando o Tricolor ganhou o Mundial; 25 anos foi lá nos anos 80, quase metade daquela década, 25 anos é igual a um quarto de século, e se um século é grande coisa então UM quarto disso também tem seu significado. Não que eu seja apegado a essas coisas de idade ou que eu seja daqueles resmunguentos que vivem dizendo “tô ficando velho”, não é isso. A questão é que vão fazer 25 anos de muitas coisas, de que vou pra Quintão, que peço um bolo de chocolate pra minha madra a cada semana, que vejo meu pai voltando feliz da vida do futebol dele, que vou ao estádio Olímpico, que escuto o som dos carros, que vejo pessoas e mais pessoas caminhado nas ruas (ás vezes sem saber aonde ir, mas indo); vai fazer 25 anos que eu olho para os cachorros e fico pensando “o que está passando na cabeça desse bicho”, que atendo minhas tias no telefone perguntando as mesmas coisas de sempre, que assisto a fórmula-1 todo domingo na madrugada ou na manhã. Muita coisa. Dentro desse quase UM quarto de século já pensei e fiz muita coisa. Já define muitas outras coisas, como meu corte de cabelo, por exemplo; descobri diversas outras coisas também, gostos próprios, como filmes de comédia, doce ao salgado, esportes com adrenalina (e não, futebol não tem adrenalina, a não ser que seja torcendo pelo Grêmio, o que é meu caso), loiras às morenas (apesar de nunca dar sorte com), e camisas de flanela. Agora... o que mais tenho notado, neste inverno em que completarei bodas de prata comigo mesmo, é que decididamente o frio não é tão bom assim, ah não é. Porque eu não aguento mais essa história de pensar duas vezes antes de ir para o mar, ter que teclar cuidadosamente para não trocar as letras devido as luvas. Tudo bem, tudo bem, gosto sim de andar entrouxado pelas ruas da cidade, a passos rápidos, olhando de revesgueio, como se estivesse fugindo de alguém, mas 02, 03, 04º C é demais, ou melhor, de menos. E outra, nesses quase 25 anos ou um quarto de século descobri que um viño seco tem seu valor, mas prefiro a cerveja. Sou bem mais da cerveja. (25/07/2009)
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sábado, 18 de julho de 2009

A Caverna do Salgão - 3º Capítulo

"- Pooourra, seu Mouro do inferno, tu não larga essa garrafa de canha dada pelo Zé, quero ver se essa merda acaba antes dele aparecer novamente." Disse Salgmano, ao mesmo tempo que cutucava o traseiro de Moustache com um galho que encontrara no caminho. "- Será que esse tal de Zé - Mestre dos Tragos - é confiável mesmo!?" Perguntou Roberto ao pessoal, no que Guile respondeu: "- Claro néuo... Eu sei, eu sei o que tu tá pensando. Como confiar num véio moribundo, fedorento, colorado e que ainda por cima chama-se Zé!? Só que tu lembra daquele desenho que dava no programa da Xuxa nas antigas? Como era o nome mesmo...." "- SMURF`S !!!!". Respondeu faceiramente, o menino Contrinha. "- Não idiota!". Retrucou Roberto." - O Guile tá falando do Caverna do Dragão, aquele que os caras foram parar num lugar desconhecido e eram auxiliados pelo Mestre dos Magos, só que vocês também não podem esquecer que há uns anos dizem por aí que na verdade o tal mestre do desenho era na verdade do mal, e só engambelava eles". "- É verdade, o Roberto tem razão...". Concordou Salgmano, mesmo querendo descordar. De repente, Moustache assustou a todos balbuciando um dialeto desconhecido: "- Warghurzargusrsxasui!!!!!!!!!!". "- Olha esse idiota". Disse Charlie."Ele tá querendo dizer algo". "- Oh seus fiá da puhhh.". Grunhiu Moustache." Nós temos que acreditar naquele Zé sim, ou Mestre dos Tragos, que seja. Num é a primeira veiz que ele aparece pra mim... Uma vez um primo meu, o Binho, tava jogado na vida, só nas droga e disse que foi salvo por um tal de Zé. Desde então sempre quando eu tô na merda eu peço ajuda espiritual pr`algum Zé". "- Olha... Eu jamais acredito no que esse imbécil fala, mas por enquanto é a única alternativa que temos... Crer no Só Zé - Mestre dos Tragos - e no faro do Moustache". Falou Guile, tentando fazer a galera chegar num senso comum. E seguiram os seis rapazes destemidamente por Sombrio, em busca de mais algum sinal de fumaça, digo, cerveja e orientados pelo já perceptível DOM de Moustache, o olfato apurado para qualquer porcaria que fizesse mal para seu cérebro deficiente, mas que mesmo assim poderia ajudá-los na luta contra o Imperador do Mal. -------------------------------------------------------------------------------------------- Cambaleando dez metros na frente dos outros, seguia Moustache, tirando cera do ouvido com o dedo mínimo, comendo capim e grunhindo sozinho. Era um ogro, definitivamente um ogro, mas com UM sentido apurado: "-Ahhhhhhh, to sentindo cheiro de cerveja... Tô sentindo... E é Heinneken!!!!". "- Heinneken!!!?? É a minha cerveja predileta, eu só tomo Heinneken. Aonde Moustache, aonde!!??? Que direção!!???". Perguntava Gulie. "- Lá, pra esquerda. Vumbora que é pra lá". Indicou o feioso. Salgmano saltou a frente chamando Roberto: "- Olha aqui... Eu vou na frente e tu vem na retaguarda, mas peluamordideus, sem loiras agora... Fica atento... Eu to vendo uns movimentos atrás daquelas árvores." "- Ok, ok". Concordou Roberto tomando um último gole do trago que ganharam do Só Zé. Foi então que de trás de árvores gigantescas, que mediam mais de 50 metros de altura, começaram a sair criaturas estranhas mas ainda com uma certa feição humana. Eram baixos, com membros inferiores e superiores como os dos humanos, mas nas pontas dois pares de mãos e de pés, tinham uma pele escamosa e prateada e carregavam diveross frascos amarrados a cintura com, aparentemente, cerveja!. "- Olha aquilo! Eles tem cerveja!" Gritou Contrinha. "- É, vamu pega deles, já é!!! Vamu bate nesses filho d`uma puta e pega a ceva deles". Era só o que dizia Charlie, alucinado, depois de degustar uma planta que encontrou no meio do caminho, usando a comanda do bar de onde ele e seus compadres foram catapultados. " - Hhahahahahahahahahhahahahahahaha". " - Hahahahhahahahahahahahahahahahah". "- Hahahahahahhahahahahahahahahahha". " - Pobres humanos, retardados e semiébrios". Falou uma das criaturas esquisitas. " - Vocês veem isto aqui nas nossas cinturas!? Veem!!??? Sim, isso é cerveja sim, e é Heinneken!!!!" Querem um pouco!?" "- Siiii...upfhh". Manifestou-se ingenuamente, Guile, que foi apagado pela mão do Mouro Charlie que apenas tentaria tapar a boca dele. " - Já sabemos bem a intenção de vocês aqui em Sombrio, seus debilóides. Mas digo a vocês que a força humana não dará conta dessa mistura magnífica." Falou o monstrengo (de Sombrio, não o do bairro Medianeira)." A cerveja Heinneken quando misturada com a nossa própria urina nós deixa fortes, muy borrachos e extremamente agéis" E os monstregos escamados começaram a mijar dentro dos frascos com cerveja e instântaneamaente saltavam , moviam-se com uma veloicidade assustadora, para os lados, para cima, para baixo. Salgmano, Roberto, Charlie, London Contrinha olharam-se apavorados, enquanto Moustache virava o corpo de Guile jogado no chão pra lá e pra cá, procurando algo. E agora? Como aqueles seis rapazes enfrentariam os monstros enviados pelo Imperador do Mal? Era a segunda batalha deles desde que chegaram ao "sombrio mundo de Sombrio", sim, a segunda... porque a primeira batalha era enfrentar a sede, a escassez de álcool no organismo. Já estavam fracos,precisavam de força. Onde estaria Só Zé - ou Zé - O Mestre dos Tragos para ajudá-los!? ---------------------------------------------------------------------------------------------- A saga dessa galera alucinada e sedenta por cerveja continua, lá no blog enciumado, www.filosofiassalgadas.blogspot.com.
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quinta-feira, 16 de julho de 2009

A Caverna do Salgão - 2º Capítulo

A continuação da saga dos seis rapazes catapultados de uma noite na João Alfredo para um lugar inóspido e misterioso já está no ar. Entre no www.filosofiassalgadas.blogspot.com e confira o segundo capítulo de A Caverna do Salgão. Em breve o terceiro capítulo aqui, no Oceano Pensante.
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sábado, 11 de julho de 2009

PROJETO FOLHETIM ELETRÔNICO: "A Caverna do Salgão" - 1º Capítulo

Brotherzada. Sei que muitos de vocês que visitam o Oceano Pensante gostam das reflexões e das filosofas do cotidiano que posto aqui, outros gostam dos materiais sobre surfe, alguns outros preferem quando faço comentários sobre o futebol da gurizada, enfim... Há gosto para todos os lados, e respeito e fico grato por tudo isso, mas informo-lhes que a partir de hoje por algumas semanas vocês acompanharam aqui uma "outra história"... ou melhor... Um projeto que há tempos vem sendo estudado, debatido e analisado sobre sua viabilidade. O blog Oceano Pensnate, numa jogada que tende a entrar para a estória, firma uma parceria com o blog co-irmão Filosofias Salgadas (www.filosofiassalgadas.blogspot.com). Trata-se do projeto "Folhetim Eletrônico"; a ideia consiste num conto que será escrito e publicado semanalmente, conjuntamente e individualmente ao mesmo tempo, ou seja, numa semana um capítulo será postado aqui, e o capítulo seguinte será postado na outra semana no Filosofias Salgadas. E o mais instigante de tudo... A estória a ser contada não está pronta... Eu terei que esperar o "outro bloggeiro" continuar o capítulo abaixo, por ex., para daí sim dar continuudade a estória, e assim, sucessivamente. Respirem, tomem folego, e preparem-se, ao som de Thriller - Michael Jackson - para... A CAVERNA DO SALGÃO (Por Renatito e Pumba Rafael) (OBS. IMPORTANTE - A parte introdutória do estória já está postada no www.filosofiassalgadas.blogspot.com, e a continuação segue abaixo) Eles não entendiam como foram parar ali. Tudo começou quando o mouro Charlie pegou a 34ª Nova Schin de graça com seu amigo Lodinho, garçom dos mais doidos da noite Porto-Alegrense. Ao entregar a garrafa cheia para Charlie, Lodinho o avisou: - Experimentem essa... É especial. - Mas poh, Lodinho, é outra Nova Schin... Vai ser só mais uma porcaria dentro do nosso organismo. - Vai não, Charlie. Tomem essa... O que havia de especial naquela garrafa escura com um líquido loiro dentro? Não seria apenas cerveja? Teria sido mesmo aquela substância tão conhecida que fez com que eles parassem naquele lugar desconhecido? Quando Jorge Ben Jor gritou nos auto-falantes "... arrepia zagueiro... zagueiro..." e Moustache completara o último gole da 34ª Nova Schin... O mundo girou para os seis... As paredes se abriram... As luzes tomaram um colorido todo especial... Eles flutuaram dentro do vazio da poeira escura que levantava já sob as cabeças das pessoas que haviam lá dentro... Os seis tentavam se comunicar aos gritos uns com os outros, mas as vozes não saiam, se via apenas o mexer dos lábios daqueles seis rapazes que tinham dentro de si uma mistura de medo, adrenalina, extase, prazer... e embriaguez. O encontro dos corpos daqueles seis ébrios com o solo foi impactante. Um estrondo ensurdecedor ecoou em todo ambiente. A grama baixa com o orvalho lembrava o amanhecer nos dias de inverno na casa de praia de um deles. Seria Quintão e o gramado recém aparado pelo pai de Salgmano? Não. Não era. Salgmano reconheceria na hora o lugar onde crescera dando seus primeiros chutes a gol e onde aprendera a ganhar uma partida apenas no apito, sem ética alguma. O lugar possuía uma luz intensa, ofuscante aos olhos de qualquer ser humano normal, mas incrivelmente a eles não afetava. A dificuldade para enxergar durou poucos segundos e em instantes já estavam acostumados com a nova luminescência. Um motivo havia para tanta facilidade de adaptação ... O mesmo motivo que os fez pararem ali. De onde sairam, de dentro da boate Te Talipo, somente eles poderiam ser escolhidos. Da cidade onde moravam, somente eles poderiams ser escoolhidos. Do país onde moravam, somente eles poderiam ser escolhidos... E O PLANETA onde habitavam...SOMENTE POR ELES poderia ser SALVO... ... Moustache, ignorantemente, caminhava desesperado atrás da "saída de emergência", mesmo que Salgmano tentasse o alertar aos berros que não havia porta alguma ali, pois estavam a céu aberto, e enquanto Guile ainda falava sozinho sentado numa pedra, Roberto não se conformava com o fato da loira fascinate que ele beijava no Te Talito não ter sido enviada junto com eles para aquele lugar. No outro canto: - Não viu meus óculos? Perguntou Contrinha à Charlie, que com uma cara nada agradavel respondeu. - Óculos? Tu tá preocupaodo com teu óculos numa hora dessas? Não sabemos onde estamos, não sabemos como viemos parar aqui, e tu tá preocupado com teu óculos? - Inheee. Aquele óculos era do Noel, não posso perde-lo... Resmungava Contrinha, desesperado. - Foda-se o Noel, fodam-se tu e todos os fãs do Sisao, foda-se teu óculos, Contrinha. Temos que descobrir o que aconteceu, onde estamos! E Salgamano virou para eles falando baixo: - Calem a boca... Vocês viram aquilo atrás da montanha? ... O lugar apresentava imensas montanhas ao norte, e nada mais nas outras direções, apenas a grama rala e o orvalho que aos poucos se esvaia. Tinha algumas pedras pelo chão, pequenas, médias e grandes; ainda não haviam avistado qualquer outro ser vivo. Era apenas o verde do solo, o marrom acinzentado das montanhas ao norte e a coloração esbranquiçada do céu... Mas de trás das monatanhas... Uma espécie de aurora dourada se erguia e baixava... Lembrava muito a cerveja que tomavam no momento em que foram catapultados para lá, mas era a cerveja em outro estado físico... Era como se fosse o líquido sagrado no estado gasoso, chamando-os até lá. (...)
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domingo, 5 de julho de 2009

A verdade veio à tona

Já faz semanas que as peladas de sábado da turma estão, digamos, conturbadas. Ofensas pra lá, chorôrô pra cá, botinaços pr`um lado, reclamações pr`outro... mas tudo segue igual, cada um com sua opinião, cada um com sua versão. Na verdade, ainda nem sei como foi o jogo deste final de semana, não fui devido a festas de família e aniversários, e sei que outros não foram por sentirem-se prejudicados ou por falta de "condução" até o campo, como no caso do Charles (nomes fictícios, ok? Pra não causar problemas). Pois bem, o Charles não é um dos pivôs das lambanças que estão ocorrendo no futebol da gurizada, mas é (sempre foi e acho que sempre será) reconhecido como um player de chegada forte, daqueles que não tira o pé nas divididas, muito menos o joelho... Aliás, o joelho do Charles poderia ser objeto de uma análise científica por esses estudiosos do mundo do futebol. Seu joelho possui uma força impressionate, como se fosse uma rocha; já tive a "oportunidade" de dividir uma bola com ele, com o joelho do Charles, o que não foi nada agradável. Há quem diga que nem um direto do Stallone em sua melhor fase seria pareo contra ele. Outra característica é a sua mobilidade única, que difere do convencional. Joelhos de jogadores de futebol normalmente apresentam uma certa plasticidade em seus movimentos, que ás vezes de tão bruscos causam torções ou rompimentos, mas o joelho aqui em comento é diferente, ele se articula de maneira mais reta, se é que vocês me entendem, como... Ah sim, lembram do Robocop? Como funcionavam suas articulações? Assim mesmo, o joelho do Charles possui essa característica. Fora o joelho, esse camarada possui também uma força muscular considerável, não é daqueles parrudos, mas tem sim uma certa força, aquela força negra ainda por cima. Se o cara é forte, tá, tudo bem, o mais fraco sempre o respeitará, agora, se o cara além de forte, possui pele negra e também divide forte no futebol... Bom meu amigo... Dái é preciso respeitá-lo mesmo, não é qualquer um que pode encarar tanta brutesa num corpo só. No jogo da semana passada, entre tantos lances que causaram discussões e choros, o Charles deu um dos carrinhos mais brilhante que aquela Arena já viu, um carrinho do tipo voador; nem lembro se acertou a bola, só sei que por sorte o adversário conseguiu tirar a penas a tempo. O Charles nega que tenha sido uma entrada violenta, mas sinceramente... Foi sim, e ele sabe que suas chegadas, por vezes, possuem uma certa rispidez. E sabem como é, quando fica a gurizada discutindo sobre isso, nunca se terá certeza absoluta, pois as opiniões são várias, mas quando o comentário vem de fora.... Ah, meu amigo, daí é porque há sim um lado com mais razão que o outro. E foi o que aconteceu ontem a noite, na João Alfredo. Eu e o Charles estavamos por essas bandas, dando uma olhada na fria noite porto-alegrense, uma, duas, três Polares e em frente ao Clan, ali na esquina da J.A com a Luíz Affonso, encontramos algumas amigas, ocorre que eu não lembrava se as gurias já conheciam o cara, foi então que... Eram, mais ou menos, uma da matina... Os carros passavam tocando de tudo, Mike (nova-velha moda), Bob, Jorge, e lá de dentro do Clan saía um pagode desses do tipo universitário. Nem toquei no assunto futebol ou coisa do tipo... Apenas cumprimentei as gurias e depois de alguns segundos de devaneio, perguntei a elas: - Vocês já conheciam o Charles? Não lembro direito... E então, no alto de sua ingenuidade, no alto de toda sua graça... A Livia (garota querida, querida mesmo), respondeu pelas outras, sem temor algum, sem frio algum (e olha que tava frio naquela hora): - Claro que sim, eu lembro dele batendo nos outros aquela vez que fui ver o jogo de vocês. Aquilo não foi uma brincadeira, até pq ela nem possui um mínimo de intimidade pra brincar com o Charles, foi uma resposta afirmativa, de quem um dia foi ao jogo e sem esforço algum constatou algo que todos já sabiam. Pobre do Charles... Ficou sem o que dizer, enquanto eu ria debochadamente no alto da amizade sincera que tenho com ele. O assunto não desenvolveu muito, até porque... Foi uma mulher, uma garota, quem falou aquilo, mas tenho certeza absoluta, que se ela fosse um ser do sexo masculino, naquele exato momento conheceria a força de Charles, ou quem sabe, do joelho reto deste hombre, que em plena noite porto-alegrense viu a verdade vir à tona friamente. ------------------------------------------------------------------------------------------ Em tempo, àqueles que também tem o surfe em sua vida, vale a pena conferir a matéria Jamais Surfe Sem Elas!!! do blog www.surfsegurors.blogspot.com. Segue a luta contra as redes de pesca irregulares no RS e pela extensão das áreas destinadas ao surfe e demais esportes naúticos. Aloha!!!
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domingo, 28 de junho de 2009

Dos Conselhos... Por Desaconselhados

Como se faz uma sessão de surfe!? Bem, você estuda e trabalha que nem um louco durante a semana, seu brother liga na sexta, reclamando que vc não respondeu aos e-mails dele, e então vc explica a situação. Ele lhe compreende, mas não deixa de soltar um "f.d.p...". No sábado o brother liga às sete da manhã, "- To passando aí...", e vc diz "- Não vou meu, tá muito frio". Frio!? Como assim!? Vc passa a semana toda num perrengue do cão, provas, prazos no serviço, etc e qdo tem a oportunidade de fugir dessa fogueira de desilusões vc diz não!? E, simplesmente, "pq tá frio"... Ah para meu irmão... Vc está esquecendo daquelas árvores na estrada, daquele campo coberto pela neblina baixa do amanhecer, daquele fato inusitado que seu brother vai contar no meio da viagem, e do riso descontrolado. E mais... Qdo vc desliga o telefone, após o "não... tá frio demais"... Vc passa a planejar o que vai fazer durante o sábado; levantar às onze hrs (já perdendo aí boa parte de um dia tão agradável), vai dar um bizolhada no jornal, almoçar o carreteiro sagrado de todo sábado, e depois... dormir, navegar na internet, shopping... É... Melhor o frio, melhor aquela água mais do que gelada entrando pelo pescoço; melhor aquela remada bruta, encarando nossos nervosos mares do sul. De fato... mar nervoso, onda boa na linha do outside, mas uma corrente mais forte que as nossas forças - precisamos de uma área de surfe maior e estamos na luta por isso -, entretanto, ainda assim vale a pena... Melhor o frio de menos de 13º C daquela água, melhor as duas únicas e solitárias ondas pegas num dos banhos mais curtos da história, do que ficar na cidade fazendo o óbvio. Infinitas possibilidades. Ainda teve um futebol após o retorno do surfe; bom jogo, mas segue as lamúrias... Uma solução terá de ser tomada. Abstenho-me de sugerir algo ou adentrar mais no mérito da questão, até pq há "outro blog" mais especializado para isso. Quase no apagar das telas, pego a Lime e Silva (só p/constar... Michael Jcksons em todos os bares que cruzei... Preparem-se agora vai ser assim até a morte da Madonna, provavelmente) umas cervejas, uma sinuca e um bom bate-papo com algumas amigas. O encontro entre dois mundos... O masculino e o feminino, não foi fácil, eu estava em desvantagem, mas td bem. Foi isso neste final de semana que se vai, mas aproveitando o ensejo do parágrafo acima, segue abaixo uma pequena reflexão baseada em alguns fatos das últimas semanas... ------ Conselhos por desaconselhados. O cara me ligou pela manhã... Tava decidido, realmente queria mandar uma carta p/os pais dela. Namoro de quatro anos envolve muita coisa... Amigos, cachorros, roupas, lençois e claro, família. Ele errou mesmo, admitiu e estava arrependido, mas como qualquer vítima do coração, não queria errar mais, e sim jogar da maneira certa para reconquistá-la, e p/isso... ele me consultava... Foram dias assim, finais de semana assim, praias assim, MSN`s assim... Eu, com a maior paciência do mundo, nunca , nunca mesmo fechei a janela dele ou fingi que estava off-line para não responder às suas questões, dúvidas. Esse não chegou a errar... Estava em algumas fases anteriores, na fase boa aquela, a da conquista. Garota do serviço, ou da roda de amigos, não lembro, que ele achava que estava dando mole... Mas vcs sabem... entre "achar" e "ter certeza" há um oceano de medos, fantasias, esperanças e desilusões. Instruí-o em cada passo... Como chegar para falar com ela, se deveria mesmo falar com ela em tais e tais momentos, sobre esperar ela chamá-lo primeiro no MSN, vocês sabem... algo como...uma mesmice única (e angustiante) do jogo da conquista, e acho até que já usei tal expressão um dia (...). O camarada do parágrafo acima conquistou a garota sim, ela realmente o cuidava e tinha interesse. O outro, cujo qual comecei falando este texto, bem... Segue a luta. Mas eu não tô aqui p/falar dos fins de ambos os casos ou sobre a falta de gols do ataque Tricolor, cá estou para falar dessa estranha mania dos meus amigos de me procurarem em horas como as descritas acima. Sim... Não é raro isso acontecer, e me pergunto o por que disso... O por quê... Afinal, sou um mero rapaz latinoamericano, que gosta de escrever e falar sobre algumas coisas, entre elas, os relacionamentos. Justo a mim, eles procuram justo a mim, que até já tive um relacionamento longo, de quase quatro anos, mais um curto namoro e outros tantos curtos enlaces... Eu que simplesmente tento, tento, tento entender o que se passa na cabeça dessas mulheres e definitivamente, cada vez mais me sinto longe disso. Há quem diga que mulheres não devem ser entendidas, mas sim amadas! Ah, que maravilha se fosse assim, chegar na frente delas e dizer "-Sim, garota linda. Eu te amo, que mais desejas?". Não fuinciona dessa forma, nunca funcionou e acho que nunca funcionará. Os caras procuram a mim para tirar suas dúvidas, para escorrer suas lamentações... Justo a mim, que, sim, por vezes já corri de algumas, mas que por vezes já tive de lamentar... O mais engraçado é ver tudo dando certo para meus aconselhados, enquanto eu... chupo dedo, na frente desse computador, sem entender definitivamente porque mesmo sabendo as dicas que devo dar aos meus mais sinceros camarads,ainda assim erro ou acho que às vezes erro. Hahahahaha. Eu dou risada aqui sozinho. Dou risada da vida, das situações que aparecem, e até mesmo dos desencantos disso tudo, pois se pararmos para pensar é justamente aí que está todo encanto. No olhar perdido dentro do ônibus, na perda justificada, na conquista planejada, na lamentação semanal, no contentamento emocional, na frieza dos mais experientes, na esperança dos romanticos. Um dia a bola entra, meu artilheiro. Você ganha o jogo, leva a bola p/casa e a torcida, enfim - ou novamnete - grita seu nome. (Curtindo um John Mayer - Clarity). --------- E até a próxima, rapeize!
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domingo, 21 de junho de 2009

Da vida... Vivendo.

Na verdade a vida tem me aprontado umas nos últimos tempos. Estou de cara com ela, sim, estou um pouco de cara com a vida. Eu poderia até mesmo dizer "p.q.p...." e "saborear" a face triste das coisas, mas uma hora já não damos mais bola... Foda-se os acontecimentos ruins e, porque não, previsíveis. Talvez eu até perca um pouco a inspiração, as ideias... Mas acho que não, o que ocorre é que muita coisa acontece e por vezes transformo em palavras no mesmo instante, outras vezes... Espero minha mente se reorganizar p/daí sim escrever. Mas eu não paro... Vou tomando algumas lições, mas sigo... No espaço entre a companhia e a solidão, entre o que me é útil e o que é prazeroso. Entre o tempo que o vento leva para se deslocar da linha do equador até a minha terra. Com a mente e a imaginação, entre as montanhas cinzas da minha cidade... E os prédios de areia do lugar onde gosto de estar. Não contra o tempo, mas junto dele. De encontro ao negativismo das pessoas que insistem em não saber viver. Nas piscinas de uma vida regrada, que exige a construção de um futuro moldado ou aquilo que alguns chamam de vida. Mas também no "nada" que é estar longe daqui e longe dali, contra a corrente e a favor dela.... Remando na imensidão do oceano em busca daquilo que me satisfaz. Nas heresias de uma imensidão de prazeres... Peco, sem saber o que é (o) pecado e o que não é errado. Entre o momento que a folha se desprende do galho e atinge o chão. Em meio a certeza das melindras da vida e a certeza de que posso chegar aos meus maiores sonhos. Sigo eu... nadando, caminhando, correndo, voando: Em meio ao cinza, em meio ao azul, sigo eu em meio ao gerúndio do verbo... Vivendo. Mesmo que às vezes de cara.
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terça-feira, 16 de junho de 2009

Carlinhos e o Casal Sensacional

Um conto... E desde já, aviso: Qaulquer semelhança é mera concidência. CARLINHOS E O CASAL SENSACIONAL - Me passa o chocolate... - Tá aqui mor... - E a água, cadê? - Não sei mor... A água tava contigo. - Pourra... Comigo? Como, se eu tô dirigindo. - Não sei mor... - Mas eu vi essa água aí sim... Ou não vi... Sim, era sim um casal sensacional. Não se tratava de um casal comum, desses que passeiam à dois no Brique da Redenção aos sábados de manhã, ou que comem "chis" romanticamente no Cavanha`s a noite... Eles faziam isso como qualquer outro casal sim,mas também faziam o favor de carregar algo a mais na bagagem... - Liga aí pr`o Teia, vê se ele vai jogar... - Qual o número dele?... - Bah, não sei, o Teia mudou de número... Bom, tenta aí o número "tal e tal e tal...". Com eles, tudo se dava um jeito... De ligar ou de carregar... - O Charles vai conosco, mas tem que pegar o mala do Norberto também... - Aí mor, não acredito... - Ah esses bunda-moles, não aguento mais também... Sempre me encheeeeendo o saaaco... Aaaahhhh. Não viviam um romance à dois, e sim uma relação aglomerada, talvez porque os amigos gostassem bastante deles ou quem sabe porque eles mesmo não conseguissem deixar de mão ou esquecer dos amigos... Aliás, realmente não esqueciam deles,fosse para um chimarrão, para uma pizza, fosse para a praia, para um acampamento, jamais esqueciam dos amigos, fossem para a Conchichina, não esqueceriam das pessoas. Poderiam esquecer de desligar o registro da água na casa da praia ou de abastaecr o carro (...), isso era normal, poderiam esquecer de qualquer coisa, até mesmo de que namoravam, mas não esqueciam das pessoas ao seu redor. Mas isso, até a chegada de Carlinhos. De cara assustada, olhos fundos como os doi pai e pele clara como a da mãe, Carlinhos chegara para colocar fogo na relação... E desmiolar de vez aquela casal, até então, sensacional. Quando começou a sentir as contrações no ventre, Gisele clamou desesperada. Estava quatro a três para ele, que jogava com o Manchester contra seu irmão Luciano, que representaava os italianos doMilan... Largou aquele controle como se o mesmo tivesse lhe dado um choque de 220v. Pegou a chave do carro, a carteira e partiu para o hospital... Mas esquecera de pegar sua prórpia namorada e consequentemente Carlinhos, que no ventre chutava cada vez mais forte, pedindo "passagem". Com 3,5kg, veio ao mundo Carlos Andres Lairesse Meal. Garoto brincalhão e faminto... Filho de pais um tanto desatentos com seus frutos. Não falharam no primeiro aniversário do garoto, que nasceu no último mês do ano... Talvez por isso jamais pudessem esquecer pelo menos do aniversário de Carlinhos: 25 de dezembro, uma data um tanto marcante, digamos, o que os ajudou a sempre lembrar pelo menos do aniversário do filho. Contudo não acontecia o mesmo nas viagens de final de semana ou na hora de buscar o garoto na escolinha. Não foram poucas as vezes que Juninho chegara em sua aconchegante casa em Dois Irmãos e tivera que voltar duas quadras para bsucar o piá, que já há algum tempo chorava desperado no pátio da escola. Mas foi num desses feriadões "santos" made in Brazil que Carlinhos sentiu na pele como seus pai eram atentos. - Me passa o chocolate... - Tá aqui mor... - E a água? Cadê? - Não sei mor... A água tava contigo. - Pourra... Comigo? Como, se eu tô dirigindo. - Não sei mor... - Mas eu vi essa água aí... Ou não vi... E ao olhar para o banco de trás, para procurar a água, Gisele se dera conta da ausência de algo mais importante... Já estavam perto de Sombrio quando deram-se conta. - Oh Mor, tu não pegou o Carlinhos!? - Quê? Carlinhos? Eu? Tu tá louca Gig!? O Carlinhos não ta aí!? - Não... - Mas como, se eu te falei quando tava fechando a casa, "pega o Carlinhos, Gig!". - Mas eu te vi descendo com ele antes, achei que ele já tava no carro. - Pourra Gig, não acredito que tu esqueceu o Carlinhos lá na casa! "De novo"! E agora!? - Mas mor, era pra ti ter pego ele, eu tava com as malas, com o chimarrão, não tinha como pegar o Carlinhos... - Sim, eu sei, mas pourra,como tu foi deixar o guri lá, e agora? Me diz!!? O guri ficou lá na casa da velha! Me diz o que fazer agora! - Pode parar Luís Junior,não vem gritar comigo, a culpa não é minha. Tu devia ter pego ele, e não ficar de arreganho com aqueles merdas dos teus amigos lá embaixo. - Ah tá, agora vai culpar os guris. Que que o merda do Charles tem a ver com a história!? - Tem a ver que eu tamém não aguento mais aqueles teus amigos... Um só quer saber de encher a cara de vodka na noite, outro tá sempre de casinho novo por aí, outro não levanta o rabo pra nada! -Pourra, tu já vai começar a encheeeer o meu saaaco. Pourra Gig, deixa so caras! São uns merdas, mas deixa os caras. Já falei pr`o Norberto que não carrego ele mais também, chega, mas não vem encheeer o saco por isso. - Aquele filho da puta ainda queimou minhas caixas de som... Não dá mais, não dá mais. - Deixa o cara, deica o cara. Não ecnhe o saco, Gig! E cadê a água!? - Não sei. - Vai ficar de carinha, é!? - Não tô de carinha. Não sei cadê a água. - E agora, e o Carlinhos!? Que guri de merda também, por que não deu um berro lá de cima!!! - Ah, deixa o Carlos também, amanhã eu teria de lavá-lo no pediatra, só assim me livrei desse compromisso. - E, melhor mesmo Preta,menos leite pra comprar na semana. A velha Maria vai ver ele lá. - Aí mor, mas temos que pegar o Carlinhos... - Que nada Gig, para com isso... Deixa o guri lá um pouco, já tô irritado agora. E assim seguiram pela BR-101, comendo chocolate, amendoim, parando para comprar água... E sem Carlinhos, que só foi buscado dois dias depois pelo L.L, seu vô paterno. Na verdade amavam o garoto, apenas esqueciam de sua exsitência algumas vezes... Talvez mais tarde, quando crescer e tomar consciência da situação, Carlinhos aprenderá que não o esqueciam de propósito ou de sacanagem, mas sim por puro esquecimento, e que tudo isso é também uma lição apreendida por todos os amigos malas desse casal sensacional, que com esta dupla, tudo se dá um jeito, tudo dá certo no final. Realmente, um casal sensacional.
Postado por Renatito 1 drop's

domingo, 7 de junho de 2009

Rosa - SC, maio de 2008... Apenas um relato.

Às vezes paro p/pensar em certas coisas que acontecem nas nossas. vidas. Uma música na rádio, um pássaro que pousa na janela quando estamos "voando" em nossos próprios pensamentos, uma frase solta de algum professor que encaixa-se com nosso momento atual. Mentalizo as pessoas, aquelas que aparecem em nossas vidas quando menos esperamos... E não falo aqui de "amores", falo sim de amizade, daquela coisa de brother. Ao lado de muitos crescemos, brincamos, discutimos, jogamos bola,botão, resolvemos encarar o mar,mas há também os que do nada, inesperadmanete, tardiamante (e depois percebemos que nem tanto), se juntam a nós. Por dois anos fiz estágio no Tribunal Regional Federal, lugar onde convivi com pessoas de tudo que é tipo (...), mas em especial três camaradas que enquanto estagiei lá apenas falavamos e prometiamos algumas coisa, mas o surfe ou quem sabe o espírito de juventuda (inclusive "jovens de 40") fizeram com que o fim daquele periodo fosse o começo da concretização das promessas, de trips iradas e dias a beira-mar inesquecíveis. Portanto, o que vocês vão ler aqui trata-se apenas de um relato,um mero relato de uma trip inesquecível, que com certeza marcou não só a mim mas aos outros três camaradas que lá estiveram. Ainda nos falamos, claro,mas por condições da vida hoje em dia estamos um tanto afastados... Um bem longe por sinal, na Austrália (saudade brother, teu retorno será alegria pura). Aos brothers do Rosa de 2008, aquele abraço!!!! Saudades!!!! Amizade eterna!!! " Foram quatro dias de verão; mto sol, céu azul, e belas garotas. Éramos quatro malucos numa casa baixada,com piscina, no alto do morro, em um feriadão de altas ondas. Quinta-feira, 10 da manhã,Rosa Norte,sem corrente, com meio metro (e seres maiores) bem servido, esquerdas e direitas, e crowd infernal, fato este que primeiramente nos deixou acanhados um pouco. Na caída do sol fomos para casa tomar um banho, mas voltamos à beira a fim de ver a lua cheia nascer... Que momento! Uma paisagem do caramba no Rosa Norte, ao som de Tim Maia, que junto com Neil Young, Australian Crawl, Bob, Sublime, e outror formamram a trilha sonora desses quatro dias em SC. Na sexta-feira acordamos cedo, seis e meia da matina, para conseguirmos (como disse o Armando certa vez) "ir p/Rosa Norte e surfar sozinho"... Céu aberto, meio metro (pouco menos que no dia anterior) , mas com boa formação; o melhor banho p/mim (até o sagrado domingo que estaria por vir, no Rosa Sul); eu e o Duda nos posicionamos no canto do morro, enquanto o Callegaro ficava mais para dentro buscando as maiores com o seu longboard, sempre querendo a "crista" (rsrsrs). O quarto integrante, Daniel Slady, não surfava e assim ficava de assessosr da galera na beira da praia, tirando umas fotos, preparando o chimarrão e, claro, os contatos sempre importantes. Ao final deste segundo dia já existia um entrosamento entre o pessoal na beira, o mesmo pessoal sempre nos mesmos picos, tanto dentro quanto fora da água. O banho foi até tarde, até nossso olhos não enxergarem mais a já fraca ondulação que chegava; em casa preparamos um rango rápido, omelete (...), p/pegarmos mais um luar, dessa vez no Rosa Sul... Enquanto esperávamos o astro lunar aparecer, conversamos sobre religião, Deus, deusas e todas inquietações da humanidade... Sim, estavamos "conectados" o tempo todo (rsrs). Terceiro dia. Não conseguimos acordar tão cedo, e tendo o Rosa Norte diminuido de tamanho resolvemos buscar outros mares... Silveira - bela, parecendo uma fazenda a beira-mar - estava flat, então a imaginei em seus dias tão comentados, quando quebra facilmente com mais de dois metros de onda. Ferrugem tinha uma onda,mas não nos agradou... meio metrinho com uma crowd nojenta, e a Vermelha fechada para a pesca. Voltamos para o Rosa Norte, com nossas mochilas abarrotadas de sanduíches,térmicas e tudo mais para passarmos o resto do dia jogados em meio a areia e a água salgada. O mar começava a mudar, balançando um pouco e ficando menos constante, mas rolaram umas ondas no meio da praia. Bom, última noite lá, hora de caçar; "Pico da Tribo", este foi o lugar; muita gente, do rock ao funk. A gurizada encheu a cara, e enquanto o Slady mostrava suas habilidades no "queijinho" da casa - que cena, rsrs - eu e o Duda fazimaos nossa parte (...). O Callegaro, sempre respeitador (...) observava tudo com muita atenção... Tão preocupado com a galera que não deixou niguém ir até o carro sem ele, com medo de que nos perdessemos (...). Onze da manhã do domingo, acordo e vejo que o sol ainda imperava naquele canto de mundo, mas com um vento (sudoeste, acho) considerável... Todos de cara amassada,comentando a noite, as arreadas uns nos outros. Decidimos dar um último banho, conferir o Rosa Norte e deu, quando então o vizinho Carioca deu a barbada: - É Rosa Sul, mas preparem os braços, porque tá grande lá! Carros e mais carros, pranchas e mais pranchas, aquelas máquinas de canhão para fotos... Olhei e pensei... "- Caralho, e agora!!!???". Ela vinha lá de trás, mas lá de trás mesmo, tanto é que tinha neguinho tentando buscá-la a uma distância da beira que minha nossa. Gorda, gordacha e depois em pé, em séries triplas; mais de 60 cabeças no mar. Ela quebrava e abria, as direitas davam a impressão que chegariam ao norte da praia... Pensei, "-ou enacro esse mar ou não sei mais o que sou...um estudante de direito,um fanático pelo Tricolor dos Pampas,um devorador de pizzas quatro queijos... tudo isso,menos um surfista... Ou encaro esse mar ou não sei mais nada de mim...". Molhamos as pernas, esperamos a série passar e começamos a remar... Lembrei da galera do QNT buscando o outside da prainha... Entramos tranquilos pelo canto das pedras, olhos atentos, braços tensos. Dez mil manos na mesma onda, não havia preferência, era uita onda... Olhei ela vindo, e conversndo comigo mesmo disse "é remar, acertar o pé e descer...". Braçadas, spray na cara e muita vontade; já na onda, naquela sensação única, escutei o Duda pedindo passagem... Saí da onda, pois senti (e quis) que aquela fosse apenas a primeira. Remei de volta para o line-up já com uma sensação inexplicável dentro do peito... Quando em seguida veio outra,e naquela remada acopanhada de mais não sei quantos braços concorrentes, coloquei p/baixo,naquela que até então seria a onda da minha vida... Me levava esquerdosamente num drop que não acabava mais, numa parede graúda, segundos que me fizeram transcender naquele Rosa Sul de um conto e meio ou mais, clássico e inesquecível. Foram apenas três ondas e uma vaca generosa que arrebentou meu leash e me fez sair a nado daquela imensidão, contudo... o momento.... aquele grande mar, aquela paisagem, a qualidade da onda, e até memso a crowd,fizeram com que eu saísse de cabeça feita daquele mar, e soamando-se a isso a amizade de très insânos, cada um de sua maneira, causando uma sensação de extase na minha mente. O retorno foi tranquilo, com a tranqueira característica da BR-101, mas nada que as múscicas e as risadas oriundas de mais quatro dias que entrariam para a história de nossas vidas amenizassem... Dias de guaraná, suco de caju, e um inesquecível Rosa Sul para a sobremesa." (À Alexandre Callegaro, Daniel Slady, Duda Atti, a "lua" e ao "Rosa").
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