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domingo, 26 de julho de 2009

O frio e o 1/4 de século

*** Enquanto o FilosofiasSalgadas não publica o quarto capítulo de A Caverna do Salgão, aí vai uma pequena reflexão. *** (.) Queria falar, escrever sobre o frio que faz nos últimos dias em Porto Alegre. Não é algo raro, mas nessa intensidade também não é comum. Em quase 25 anos de existência, este corpo de 1,75 m e 73 Kg jamais sentiu temperaturas tão baixas como as de quinta-feira, sexta-feira, hoje e possivelmente amanhã. Ontem fui fazer uma caminhada/corrida no parque em frente de onde moro; era mais ou menos 10h e o termômetro marcava 04º C... Gosto bastante do inverno, do nosso inverno, aquela coisa meio que de “ar europeu”, sabem? Você acorda e com dois blusões, moletom e jaqueta toma um café ou Nescau quente, a casa toda fechada e pela janela avista-se senhores de sobretudo escuro e mãos no bolso, senhoras com diversos modelos de chapéus, tocas e mantas das mais variadas cores que transcendem o transcolor. Claro, há também os desafortunados das ruas... isso é triste; ter que se aquecer com papelão e jornal ofende a dignidade de qualquer ser da espécie humana, todavia o inacreditável é que alguns ainda assim sorriem, um sorriso partido, claro, pelo vento oriundo do nosso, rio, lago, enfim,do Guaíba. Tem a gripe A também, mas... não gosto de falar de doenças. Lá pelas tantas, voltando do serviço, uma senhora de pouca estatura olha no fundo do meu par ocular; penso eu: “ela vai me perguntar que rua é essa...”. Mas não... ela pergunta “que dia é hoje, meu rapaz?!,,,”. Seria o frio? Seria a correria do dia a dia? Acho que não, acredito que seja a idade mesmo. Falando em idade, em poucos dias atingirei uma nova marca, 25 anos. Vocês sabem o que é isso? 25 anos é quase o tempo que o Internacional não ganha um brasileiro, é próximo de quando o Tricolor ganhou o Mundial; 25 anos foi lá nos anos 80, quase metade daquela década, 25 anos é igual a um quarto de século, e se um século é grande coisa então UM quarto disso também tem seu significado. Não que eu seja apegado a essas coisas de idade ou que eu seja daqueles resmunguentos que vivem dizendo “tô ficando velho”, não é isso. A questão é que vão fazer 25 anos de muitas coisas, de que vou pra Quintão, que peço um bolo de chocolate pra minha madra a cada semana, que vejo meu pai voltando feliz da vida do futebol dele, que vou ao estádio Olímpico, que escuto o som dos carros, que vejo pessoas e mais pessoas caminhado nas ruas (ás vezes sem saber aonde ir, mas indo); vai fazer 25 anos que eu olho para os cachorros e fico pensando “o que está passando na cabeça desse bicho”, que atendo minhas tias no telefone perguntando as mesmas coisas de sempre, que assisto a fórmula-1 todo domingo na madrugada ou na manhã. Muita coisa. Dentro desse quase UM quarto de século já pensei e fiz muita coisa. Já define muitas outras coisas, como meu corte de cabelo, por exemplo; descobri diversas outras coisas também, gostos próprios, como filmes de comédia, doce ao salgado, esportes com adrenalina (e não, futebol não tem adrenalina, a não ser que seja torcendo pelo Grêmio, o que é meu caso), loiras às morenas (apesar de nunca dar sorte com), e camisas de flanela. Agora... o que mais tenho notado, neste inverno em que completarei bodas de prata comigo mesmo, é que decididamente o frio não é tão bom assim, ah não é. Porque eu não aguento mais essa história de pensar duas vezes antes de ir para o mar, ter que teclar cuidadosamente para não trocar as letras devido as luvas. Tudo bem, tudo bem, gosto sim de andar entrouxado pelas ruas da cidade, a passos rápidos, olhando de revesgueio, como se estivesse fugindo de alguém, mas 02, 03, 04º C é demais, ou melhor, de menos. E outra, nesses quase 25 anos ou um quarto de século descobri que um viño seco tem seu valor, mas prefiro a cerveja. Sou bem mais da cerveja. (25/07/2009)
Postado por Renatito

2 comentários:

Ernesto Segundo disse...

Porto Alegre

Uma cidade encantada
Um click e o tempo tambem para
Novos formatos são criados
E o que aquela "velha" espera
Uma palavra um relato.
Talvez tu não entenda
mas momentos de um velho "lamb-lamb"
em fleches...
por alguma razão se desprende.
E porque deste encontro?
Era tu o unico?
E a resposta era aquela...
Datas,tempos ou um sorriso?
Velho não tem mais amigos.
hA minhas reminiscências...
não tiro da cabeça:
ramiro com idependência.
Onde tudo se iniciou.
E aquele momento em uma foto
foi o que sobrou.

2 de agosto de 2009 às 01:51
Renatito disse...

Boa, e.s..

"..velhos não tem mais amigos.." ... "e aquele momento em uma foto foi o q sobrou.."

Sábio.

2 de agosto de 2009 às 13:23

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