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Oceano Pensante

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

14 dias na Terra do IN.

Foram dias Intocáveis, Invisíveis, Inatingíveis. Dias que conheci mais uma vez um lugar que me traz tranqüilidade, serenidade, harmonia espiritual, equilíbrio... Entre muitas outras coisas.

Dias em que me conjuguei com a natureza em sua forma mais raiz, dias em que o Tempo colocou as pessoas certas para compartilhar comigo o fim e o início de mais um período. A sincronia de não precisar de um telefone celular para entrar em contato e programar algo. A sincronia de entrar no mar acompanhado e deixar a corrente levar e afastar na hora em que sentia a necessidade de solidão/ concentração. A sincronia de entrar no mar sozinho, me sentindo um só, eu, o mar, o ar e a terra, e encontrar o amigo, lá dentro, no momento de solidão/medo.

Uma experiência de comer somente aquilo que a terra nos oferece sem tratamento degradante a ela mesmo ou infringindo a menor dor possível àqueles que sentem, sofrem e almejam.

Dias de reflexão, divertimento, tensão, alegria, limpeza, concentração.

Encontrei o samadhi em duas ocasiões, dentro d`água e fora dela. Na primeira, em um banho único e solitário impossível de descrever com a mesma perfeição; em um mar liso, com ondas livres e abertas, ainda que fracas. Um momento zen de concentração total, em que tive a impressão de que som algum atingia meus tímpanos, nem mesmo o canto viventes dos pássaros que por ali voavam. Três ondas solitárias, lá fora, e um amarelo escaldante as minhas costas enquanto eu observava o infinito do oceano.

Em um segundo momento, quando encontrei Ele, em mim, e ao meu redor. Em terra firme, sobre a areia fina e o capim verde que há anos lambem minhas pernas. De cima da duna novamente vi o azul do infinito e senti o amarelo do sol sob minhas costas, com a sensação de não estar sozinho naquele momento. Minutos após sentir a provação de Sua existência.

Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso

nenhum mal eu temerei;

Estais comigo com bastão e com o cajado;

Eles me dão a segurança!

Eu e Eu.

Estabeleci conexões de amizades sinceras e bases territoriais sólidas de todas as noites, no mesmo lugar, no mesmo horário. Conheci pessoas boas, especiais de palavras e beleza no olhar e no sentimento daqueles dias.

Fui questionado deveras pelas mudanças que em mim impus durante o ano que passou, expliquei-as e percebi o quanto é difícil para o ser humano compreender que não está só neste mundo entre outros fatos.

Calculei o tempo do vento, da chuva, mas nunca o do relógio. Entendi a necessidade de aceitar certas situações e que fechar o rosto para elas apenas me levaria ao desequilíbrio emocional que desconcerta durante um dia inteiro.

Estar em paz consigo mesmo e então entrar em sintonia com o mundo.

Soube do irmão que ao lado sorria e esbanjava fraternidade. Levaram-no ao chão, apedrejaram-no covardemente e então a cautela passou a fazer parte nas madrugadas estreladas e sem vento em que retornava para casa depois de noites boas, belas noites.

Ainda assim, o lugar aonde encontro minha paz, aonde me sinto em harmonia com o todo, eu, o universo e o Tempo.

Por vezes o descontentamento falou mais alto e junto o sentimento não de briga, mas sim de expor a alguns que os limites de um jogo fazem parte do próprio jogo. Energia pura na Terra do Nunca que muitos duvidam e logo não percebem a beleza presente em cada duna, em cada saída de rua obstaculizada pela areia, em cada quero-quero que nos impede a passagem, em cada uma de suas calçadas sem estrutura, nas guaritas vermelhas alinhadas numa costa reta, bela e imensa que parece não ter fim, no som que ecoa na manhã e na tarde daquele lugarejo do Infinito.

Agora, mais do que nunca, carrego estampado no peito o lugar aonde tudo acontece ao seu tempo, e tudo é belo, da mesma forma que acontece e é há quilômetros daqui. As diferenças são alguns morros, dias contínuos de ondas boas e vontade de perceber a beleza e harmonia existente em ambos os lugares, em ambos os cantos, em ambos confins de mundo, cada um na sua simplicidade natural.

Energia, ar, areia, água, harmonia, sincronia, tranqüilidade, Tempo, samadhi e magia, na Terra do Nunca. Na Terra do IN.

Quintão - RS, janeiro de 2010.
Postado por Renatito

9 comentários:

Ernesto Segundo disse...

DO "bARALHO CARA".

Que tu tens o dom de expressar os mais profundos e verdadeiros sentimentos captados por este telescópio da alma que os leigos deste mundo chamam de retina, este cheio de ciências e descrente muitas vezes de um deus criador, isto já esta sentenciado.

Escrevo para compartilhara contigo e com os demais visitantes uma idéia de universo. Este lugar onde se encontram diversas formas de vida, de diversas formatações, à terra é um lugar de contemplação. Entende-se por ai, que a terra é um lugar onde as almas menos evoluídas são contempladas por um deus criador para passar certas dificuldades e concluir seu ciclo evolutivo.

Porque escrevo estas doideiras: Simples, é de fácil identificação este exemplo de evolução espiritual que se encontra encarnado em um corpo, lotado no planeta terra, que identificamos no “universo cível” de Renato. Utilizo este espaço para agradecer as experiências que tu muitas vezes de forma inconsciente, mas condicionada por teu espírito reconhecidamente evoluído nos ensina e repassa neste espaço fera que é o OCEANO PENSANTE.

Um grande abraço meu querido.

Acompanhem: http://caderno-e.blogspot.com/

16 de janeiro de 2010 às 02:00
Pato disse...

Q blza hein mano! Merecia esse descanso ai..depois do ano conturbado e louco de 2009! Mta força, sorte, formatura na raça e mais mulher em 2010! Soh para de comer tatuira neh, pelo amor de Deus..hehehe! Abraço

17 de janeiro de 2010 às 22:58
Renatito disse...

É realmente uma questão de experimentações, ciclos e por fim, evolução. É como me sinto atualmente, E.Segundo, e parece q tu consegues compreender isso.
Não é fácil passar para o papel ou para "cadernos eletrônicos" tudo isso, quando somos compreendidos então...

Esse meio que chamamos de Universo, essa casa q chamamos de Planeta Terra, precisam ser melhor interpretados tbm, e para isso todos precisamos de um nível e de uma consciência espiritual evoluída.

Meu amigo, e tu deve entender o q direi agora, na prática isso passa por momentos simples.. Como parar a vida por um instante e contemplar, obsrvar o q há ao redor... Parar no meio dos corredores do Foro e analisar as pessoas em volta, o q acontece, o q gira por ele. Consiste em em cessar os movimentos, sentir o ar na pele e entender q há uma força q parece nos conduzir para algum lugar. O nome disso é FEELING.

Consiste em aprendermos a parar, pensar na situação e escutar o interior, a alma.

São experiências, ciclos que custamos a atingir. Pura evolução, acredito eu.

18 de janeiro de 2010 às 21:03
Ernesto Segundo disse...

Definitivamente precisamos de uma cerveja.
Perfeito Renatito, atravez destas experiêmcias que realizamos (assim que chamo estes momentos, tipo textes sabe...)que tento buscar um formula, uma maneira melhor de viver, de sobreviver... encontrar o momento preciso, o "FEELING" a percepção do tempo. Te a verdadeira conciência de todo o momento.

Um grande abraço!
ta em porto dias de semana?? abraço!

18 de janeiro de 2010 às 23:49
Renatito disse...

É por aí mesmo Segundo.

De seg. a sex.. Essa Confraria acontecerá.

19 de janeiro de 2010 às 01:11
Anônimo disse...

renatito!!! por não possuir o mesmo dom da palavara que tu tens, me expresso da seguinte forma:
"- Tu é foda irmão!"

queria eu ter essa habilidade!
nos encontraremos, no momento certo, na hora certa.

30 de janeiro de 2010 às 20:50
Renatito disse...

Obrigado meu bruxo!

E o "..momento certo, na hora certa..." tu sabe qual é. É sempre lá dentro, seja de nordeste, de sul ou de terral.

Pra vida toda!

3 de fevereiro de 2010 às 10:54
Oswaldo Borba disse...

Mas ah! Renatito.... quem diria...na verdade todos que te conhecem diriam.....

aliás, é um bom lugar para por em prática as "pautas".

Mas Tchê, vamos lá... um quebra-costelas!

5 de fevereiro de 2010 às 15:16
Renatito disse...

Fala Oswaldito!! Apareceu, então.

O espaço está aberto para as deliciosas "Pautas Forenses".

Outro Quebra-c.

6 de fevereiro de 2010 às 09:36

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Drops pensantes

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