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Oceano Pensante

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

"À la recherche du temps perdu"

   Venho tentando parar na frente do computador pra escrever, escrever e escrever as coisas que penso durante o dia-a-dia, mas o momento não vem contribuindo.

  O que antes era a correria de trabalho e estudo, nas últimas semans transformou-se em preguiça, confesso. Momento da preguiça.

  As ideias continuam aqui, fumegando em minha mente, mas resolvi tirar umas férias para aquelas coisas que chamamos de compromisso, ainda que escrever aqui no blog nunca tenha sido um compromisso pra mim; sempre tratei esse espaço da mesma forma que trato os meus sapatos: levando da maneira que dá, enquanto dá, lustrando/escrevendo quando possível, e não quando ele ou alguém  pede um brilho/texto novo.

   Quase um descaso total. Meus sapatos, por sinal, não devem gostar nenhum um pouco de mim.

    2010 foi um grande ano, foi um ano e tanto, eu diria (e eu já havia determinado isso no desde o princípio), Em tempo... interessante usar esse tempo verbal, "foi", afinal, 2010 ainda está aí com muitos segundos pela frente, entretanto desde que o relógio virou a noite do dia 25 para o dia 26 de dezembro, pessoa alguma está com a cabeça no dia de hoje ou estava (com) nos dias que se passaram. Quando chegou o dia 26 em pleno domingo, passamos à expectativa do dia 31.

   Estou "pensando alto", como se diz no populês. Mas aproveitando...

   Nada mais justo. Passamos o ano inteiro correndo atrás da máquina, administrando o tempo, administrando relacionamentos, torcendo e angustiando-se por times de futebol, e fazendo mágicas e mais mágicas para juntar grana. Ansiedade pura, e é assim que a maioria dos animais da espécie humana vivem e, por consequência, sofrem o tempo inteiro.

   Leiam algo sobre o budismo, e entenderão isso.

   Chegada a hora da virada do ano, nada mais justo do que descontrair e relaxar, repor as energias e renovar as ideias, metas e objetivos. Já disse Quintana ou Drumond (até agora não descobri quem escreveu isso) "...Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente”.

   A sociedade criou isso, e agora vive refém dessa prisão temporal, onde os sonhos e objetivos podem ficar travados nos meses ou anos. É uma forma útil de se organizar, mas é possível se renovar e acreditar sem ter que esperar cada final de ano...

       Tenho procurado levar cada minuto da vida como uma descoberta nova, cada refeição como um momento de prazer único, cada almoço com meus pais como um momento de sabedoria pura, cada final de semana e minuto dentro d´água como uma vida inteira, e cada hora de fadiga no trabalho como o momento de me atirar na âncora do pensamento e me remeter às coisas que mais gosto de fazer na vida.

    Poucas pessoas conseguem fazer isso, pelo que percebo, e então, no amanhecer de cada dia agradeço ao Universo  e a Toda Poderosa Natureza pelo que parece ser uma dádiva; por mais um dia de passagem pelo Planeta Terra, pelas piadas sensacionais dos meus amigos, pelos amores que já tive e pela chance de poder todo dia surfar livremente nos bancos e gramados imensos que imperam majestosos em frente a minha residência (... escreverei sobre isso outra hora).

   Mas não foi sempre assim...

   Como se eu estivesse descobrindo um tempo perdido em meio a um segredo.
   Tanta intensidade e serenidade no viver nunca foi tão presente como agora, e o incrível é ter vindo da forma mais inesperada possível; da incerteza de uma aprovação, por meio das palavras de quem teria tudo pra se mostrar o cara mais cansado e desgostoso do mundo. Salve o Velho 

    Que todos sejam mais felizes em 2011! Busquem mais as palavras dos seus pais e pessoas mais velhas, ouçam-nas, sentem mais vezes em qualqeur lugar no meio da rua e observem,  sintam-se parte de um todo maior, coneversem mais vezes com aquele amigo viajante, falem mais besteira e menos assuntos sérios, mas ainda assim falem profundamente, invistam mais na alimentação da alma e menos no mercado de capitais, irritem-se menos, deixem as coisas acontecerem ao natural. 

     Conversem mais consigo. Fiquem no silêncio do seus próprios pensamentos.
    
     Há várias possiibilidades, mas paro por aqui, pois se continuo... dirão que estou plagiando o Pedro Bial.

     Alegria na vida, essa é a dica que recebi Dele e retransmito aqui, independente do que aconteça, porque no final das contas... Aquilo que você realmente GOSTA e QUER fazer nessa passagem que é a vida, sempre vai estar à disposição. Um doce, uma água quente pra viajar olhando o céu, um bom filme, um bom desenho, uma onda abrindo e quebrando no quintal da sua casa.

    ...Filosofia Zen pra tentar achar a si mesmo(!).

                                                             Oceano Pensante
Postado por Renatito 0 drop's

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

NÃO AO 50º!


Vamos deixar que mais alguém morra surfando nas ondas do Rio Grande do Sul?

Já se foram 49 vidas devido ao descaso do Poder Público e de pescadores inconsequentes.

À alguns de nós, surfistas, também falta cuidado e atenção ao entrar no mar, entretanto quase a totalidade de casos de morte em redes de pesca não tiveram isso como causa.

Ajude-nos, espalhe essa campanha!

- Percorra toda área destinada ao surfe antes de entrar no mar.

- Não entre no mar em dias de ressaca.

- Converse com pessoas locais e com os próprios pescadores para mais informações sobre as condições reais do mar nos dias anteriores e sobre possíveis armadihas dentro do mar.

- RECLAME ao Poder Público a falta de sinalização das áreas demarcadas ao surfe, banho e à pesca.

- DENUNCIE ao Poder Público a presença de redes de pesca nas áreas de surfe e banho.

- COBRE do Poder Público uma atuação mais forte sobre isso. Uma fiscalização eficiente das áreas demarcadas.

- Seja consciente, surfista, pescador, membro do Poder Público ou simplesmente simpatizante e respeitador da vida.


Não ao 50º surfista morto nos mares do Rio Grande do Sul.

www.oceanopensante.blogspot.com

www.uponboard.com

surf-gaucho@googlegroups.com
Grupo de debates e confraternização sobre surfe - Faça parte!

ASQUI
Associação de Surfistas de Quintão

Movimento criado em prol de todos os surfistas do Rio Grande do Sul e em homenagem ao irmão de água Thiago Rufatto, falecido nesta semana em Capão da Canoa, em meio a mais uma sessão de surfe.
Postado por Renatito 10 drop's

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ok, Homem, eu ainda acredito em ti!

   Quem me conhece ou acompanha este blog sabe, tenho certa preferência por qualquer outra forma de vida que não a humana, vide, inclusive, a passagem de Lord Byron que postei ao final do texto anterior a este.

    Não quero dizer, com isso, que deixaria um ser humano de lado para salvar um ou outro animal ou vegetal, por exemplo, apenas tenho mais respeito a estes do que àqueles.

    Mas o que assisti na terça-feira à noite me fez repensar tudo isso. Que coragem, que valentia, que audácia, que espírito de solidariedade e compaixão.

   Eu, com meus 26 anos completados há poucos meses, não vi o homem pisar na lua; não vivenciei toda aquela expectativa, medo e, para muitos, desconfiança sobre a Apollo 13, que em 20 de julho de 1969, levou o homem  a pisar em lugar extraterreno. Um feito que por muito tempo parecia impossível, mas que, mesmo que alavancado por questões/disputas de beleza e poder entre nações, mostrou-se viável, pleno e comprovador das possibilidades e capacidades do ser humano.

    Eu não participei, não vivenciei tudo isso, apenas li e escutei.

    Contudo, o que assisti na última terça e quarta-feira, com certeza, foi algo tão improvável quanto pisar na aula.

    33 homens soterrados em uma mina, a mais de 600 metros de profundidade. Mais de 600 metros de profundidade, ou seja, mais de meio quilômetro em direção ao centro da Terra.

     Por 68 dias, esses homens não viram a luz do sol, não sentiram o vento soprar em suas caras, nem a água da chuva escorrer em seus corpos. Devem ter sentido a solidão (ainda que em um grande grupo) e a inevitável incerteza quanto a sobrevivência; se é que um deles esperava, realmente, de maneira racional, que isso acontecesse, um salvamento de proporções inimagináveis. Inimaginável como pisar na lua.

    E aconteceu.

   A comoção que se viu no mundo inteiro quanto aos 32 chilenos e 1 boliviano presos a mais de 600 metros abaixo da superfície, era de se esperar. O mínimo que eu, ao menos, esperava; entretanto, para minha surpresa, foi-se mais longe.

    Acreditou-se piamente na salvação daqueles mineiros, e com um esforço aparentemente sobre-humano não se mediu esforços e nem tempo para tentar salvá-los.

    Além disso, a confiança estampada nos rostos de toda equipe que participou desse resgate histórico foi algo impressionante. A positividade que se via na cara do presidente chileno frente à Fênix II e o absurdo e profundo buraco por onde esta teria que viajar em várias idas e vindas...

    Eu nunca mais vou esquecer do que assisti no dia 12 de outubro, quando se iniciou o resgate, e nos demais flashs que acompanhei nas horas de heroísmo que se seguiram.

     33 homens presos 622 metros, mais de meio quilometro, abaixo da superfície do Planeta Terra, no território de um país humilde, de terceiro mundo, que por essas simples características não se mostrou menos glorioso, forte e digno do que uma nação de alto potencial econômico, cultural ou bélico.

    Mas não posso perder muito o foco. A questão aqui é o homem e sua capacidade solidária. Fazemos guerras? Sim, fazemos. Destruímos o Planeta? Sim, a cada minuto. Mas na essência, temos compaixão, solidariedade? Sim. E se não temos, podemos criar, assumir isso.

    Em meio a tantos fatos podres no mundo contemporâneo como os dois mencionadas acima, juntamente com a corrupção, a pobreza, entre outros, parece-me, ainda assim, que devo dar esse voto de confiança na espécie humana, pois o que vi nesta semana merece muito o meu respeito e a minha consideração.

     Ok, Homem, eu ainda acredito em ti. Tive provas concretas de que tua ignorância e egoísmo podem ser mitigados, ainda que seja  necessário chegar a condições extremas.

     Tudo bem, eu ainda acredito em ti.

      OCEANO PENSANTE!

     ----- Ouvindo Dire Straits - Brothers in Arms --------
Postado por Renatito 0 drop's

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

E quem limpa tudo isso?

Dia de eleição na pátria de chuteiras escalada com os mais célebres e irreverentes candidatos que uma nação pode escolher.

Um milhão de votos para o glorioso Tiririca no Ente Federado Paulistano; mais de um milhão de votos. Mais de um milhão de votos para aquele que tinha como discurso "...Você sabe o que um deputado federal faz? Eu também não sei... ajude-me a descobrir!...".

Pasmem. Mas isso é besteira, deixa pra lá. Seremos sede da próxima Copa do Mundo e o que interessa são as belas paisagens da nossa terra que são vendidas lá fora, escondendo a tristeza de cada madrugada na fila do SUS nos postos de saúde e nossos irreverentes e cultos políticos.

Não vamos muito longe, também. Há quem o compare com o goleiro cujo o nome até no hino consta; eu sou fã confesso dele, mas não ao ponto de colocá-lo numa bancada legislativa. Até não conheço sua capacidade como político, sendo competente como foi embaixo das traves por mais de uma década, tudo bem. A responsabilidade agora é muito maior, sr. de Deus.

Mas eu não quero falar sobre as (possíveis) sujeiras e derrapadas de velhos ou novos políticos durante seus mandatos, quero falar sobre a sujeirada praticada no próprio dia de eleição.

No dia de eleição.

Bandeiras e hits políticos andando pra lá e pra cá às vésperas do dia eleitoral... E no dia D (ou "E"), panfletos e mais panfletos sendo espalhados pelas ruas; a cada um entregue nas mãos do eleitor, outros três são jogados no chão. As calçadas e vias públicas tomadas de "santinhos", dos mais coloridos aos mais sorridentes; ruas infestadas, panfletos espalhados, sujeira completa.

E eles ainda nem haviam sido eleitos.

Não falo aqui de um ou outro candidato específico, falo de todos os que concorreram e que não tomaram o cuidado de evitar toda a sujeira que a panfletagem político-eleitoral tem o potencial de causar. Os milhares de "santinhos" que foram espalhados apenas no dia de hoje são suficientes para entupir centenas de bueiros de qualquer cidade, só que não precisamos chegar até a este ponto.

Essa sujeira político-eleitoral é punível, ainda  que com previsão acanhada no Código Eleitoral brasileiro. Ou seja, eles mal entraram lá e já começaram a palhaçada, basta ler o Art 243, VIII da Lei 4.737/1965; consta lá:

"Art. 243. Não será tolerada propaganda:


(...)


 VIII - que prejudique a higiene e a estética urbana ou contravenha a posturas municiais ou a outra qualquer restrição de direito".


É uma poluição ambiental urbana violenta; poluição de ordem visual, estética, material e, porque não, moral, afinal, eu me sinto sim abalado na alma ao ver tanta sujeira na rua; trata-se de um abalo que só eu sei o quanto é grande, e ninguém será capaz de provar o contrário. Além desse ponto, é justo que as prefeituras ou as próprias comunidades fiquem com ônus gerado por candidatos que talvez nem ao governo cheguem? 


Independente disso, a Lei dos Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) traz:


"Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:
        
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

§ 1º Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

§ 2º Se o crime:

(...)

V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:

Pena - reclusão, de um a cinco anos.

§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível".

Leram bem que lei se trata? Lei dos CRIMES ambientais. É CRIME! Esses panfletos sorridentes espalhados pelas ruas no dia de hoje são provas de um crime praticado na porta da sua casa por quem lhe prometeu ética, dedicação e confiabiliadade por mais de um mês na televisão antes da novela das oito.

É inconcebível que nos tempos atuais atitudes como essa, da panfletagem desaforada no dia da eleição não sejam coibidas com eficácia. Sabemos que os diabinhos, digo, santinhos, são distribuídos por meros fáceis capatazes, mas que de qualquer maneira devem estar cientes que no dia da eleição não se deve colocar em prática apenas os direitos políticos que a CF/88 prevê, mas também os direitos e deveres de cuidado ambiental previsto no Art. 225 desta, cabendo, obviamente, uma recomendação que parta do próprio candidato, o qual deve ter o mínimo de consciência ambiental (e social) antes de chegar a um cargo eletivo. 

Que, ao menos, mandassem limpar tudo logo após as 17 horas.

Fatos como esse me causam uma indignação tamanha que acabo, inclusive, perdendo o tino do espaço e escrevendo mais do que queria sobre tal assunto.

Paciência; era preciso falar sobre isso, assim como outras coisas interessantes que tenho pra contar por aqui, mas que ficarão para outro dia.

E que hoje, todos vocês tenham pensando muito antes de ir lá afundar o dedo na urna. Somos seres pensantes, e escolher bem um representante político é tarefa obrigatória nossa, assim como zelar pelo meio em que vivemos.

Pensem, cobrem , exijam. Saibam das coisas; dos fatos e das possibilidades.


"(...) Há um tal prazer nos bosques inexplorados; 
  há uma tal beleza na solitária praia; 
  há uma sociedade que ninguém invade,
  perto do mar profundo e da música do seu bramir...
  Não que eu ame menos os homens, mas amo mais a natureza (...)"
                                                                       - Lord Byron -

(DE FUNDO: Neil Young)
Postado por Renatito 1 drop's

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ainda resta vida


   Tenho percepções que a mim mesmo surpreendem.

   Noticiam nos jornais que uma fumaça encobre o Rio Grande do Sul. Desde sábado nota-se e sente-se isso. No domingo estava eu e minha namorada descansando na sombra de um parque, e algo nos chamou a atenção: como o sol estava aparente. Extremamente delineado, sem sombras ao redor e o sobrepondo. Um sol alaranjado. Que lindo sol, pensamos.

   Triste ilusão    No calor de 27º C, em pleno inverno, apreciávamos uma pseudo-bela-paisagem.

   Alaranjado, pela poeira que levanta da matas. Quente, pelo fogo que rege a Amazônia brasileira, e os pagos vizinhos.

    26 anos, origem paterna das bandas da fronteira com a Argentina e o Uruguai. Nada mais que natural do que apreciar um belo e apetitoso churrasco. Nada mais belo do que a matança que a carne que se come ser originária de pura e cruel desconsideração com a própria vida humana.

  Noticia-se no jornal a névoa de fumaça que encobre a região sul do país. Lota-se hospitais com cidadãos apresentado renite, asma, bronquite e qualquer outra doença ou mal ligado à respiração.

   Falam apenas que a causa é a fumaça que paira sobre a região sul do país, Argentina e outras bandas.

   E o por que dessa fumaça?

   Alguém fala?! Alguém diz?!

   Pois eu digo: sem palavras encobertas. É para preencher o prato que satisfaz tua fome.

    É pra alimentar tua ansiedade pelo sangue escorrendo na bandeja, comendo sem pensar, dizendo que "acha bonito a onda quebrando no mar", "a duna de areia na prainha favorita", "as belas paisagens do Estado de Santa Catarina".

   Ahhhhhh, meu amigo, acha belo?! Então vá procurar o por que dessa fumaça que encobre o sul do Brasil nos últimos dias, que fantasia um falso sol-de-belo-alaranjado. É a mesma causa que te leva certas coisas até o prato, até a tua vestimenta.

   Eu, jamais, quero aqui pregar algum tipo de alimentação ou coisa parecida. Quero apenas consciência humana de quem se diz homo sapiens.

   Ora essa... sapiens, é aquele que te morde ou te ataca, por já notar que tu, homem, é muito pior que o veneno de uma cobra ou a mordida de um leão.

_________________________________________________________________________________

    Mas ainda resta vida.

   Nós somos a esperança da vida, porque se um dia a natureza realmente não conseguir nos segurar, os outros seres vão acreditar piamente no nosso próprio potencial "solidário".

    Sábado último, alguns amigos foram surfar na plataforma de pesca do balneário de Salinas, em Cidreira, praia do litoral norte do RS.  Lá, tiveram uma bela surpresa, ou melhor, uma bela visita.

    As fotos possuem o crédito do brother Tiago, e podem ser conferidas (em integralidade) no blog dele: www.uponboard.blogspot.com.

    Ainda resta vida.

    Dentro dos mares, nos oceanos, dentro de nós. Como o esforço desprendido para salvar a baleia Jubarte encalhada em Capão no domingo. Vai saber se era a mesma baleia de Salinas.

    Era uma vida, e isso basta. Dando espetáculo ou pedindo ajuda.

    Força.

   ( Tocando: eASY sTAR aLL sTAR ... - Pink Floyd)
Postado por Renatito 3 drop's

sábado, 21 de agosto de 2010

Focado

   Focado.

   É assim que me sinto hoje, com foco nos meus objetivos, nos meus mais sinceros e altos objetivos.

   Nessa sexta-feira que acaba de acabar completa-se uma semana da minha formatura. O momento mais sublime da minha até então, com certeza. Sinto-me feliz, muito feliz, de boa com a vida.

   Há, e sempre haverá, alguns problemas a serem resolvidos. Coisas do cotidiano, das relações entre as pessoas. Mas me sinto focado, com foco no resultado.

   E nunca foi tão bom ter essa sensação, ou melhor, decisão.

   Cheguei ao ponto de recusar um convite p/Quintão, ver o mar. Quando recebi a ligação nem cogitei a possibilidade de consultar a patroa, como diria um amigo meu, p/ver o que ela achava.

   Amanhã acordarei cedo, organizarei meu material e, o resto, será apenas leitura.

    -------------------   --------------   ----------------------------   ----------------------------------

     Sinto falta de escrever mais vezes aqui, de escutar minhas músicas na tranquilidade de casa, de ler as obras do mestre David Coimbra p/descontrair, entretanto... Trabalhar é preciso, estudar mais ainda.

   A rotina vem sendo cansativa. Saio um tanto cedo de casa, volto quase na virada do relógio. Venho conseguindo manter uma média de seis horas diárias de sono, uma hora a menos do recomendado, mas já está ótimo.

    O problema mesmo é o tempo para as outras coisas, como falei antes... escrever por aqui, curtir um som, pensar besteira.

    O cara vai crescendo e vai aprendendo, não adianta, só que há algo a ser cuidado nisso tudo: não se pode esquecer de viver. Trabalhar é ótimo, estudar é gostoso, assim é para mim ao menos, no entanto o ser humano precisa de um tempo maior na semana p/relaxar, gozar (não me interpretem mal, ou sim, se quiserem).

    Praticar o nadismo também seria recomendável (ainda que pareça contraditório isso... praticar o nada, ou, praticar coisa alguma).

   Bom, segue o fio, a linha do tempo, e os deveres em cima da escrivaninha.

   Há um conteúdo muito grande p/estudar amanhã, algumas (e primeiras) aventuras jurídicas a serem encaradas, e , claro, é preciso viver também.

   Eu não aguentava mais esperar por essa sexta-sábado-domingo-feira. Colocar uma calça moleton, camiseta poída e andar de meia ou descalço pela casa.

   Salve o final de semana. E com a mente focada.

   DISPATCH na caixa de som do computador.

   Aloha!
 
Postado por Renatito 3 drop's

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Algo banal ou um momento único (!)

   Para muitos, pode parecer algo banal. Terminar a faculdade, tirar algumas fotos, entregar convites, ir em almoços de confraternização, integração.

  Para mim não é, e sei que para muitos outras pessoas também não é um momento banal. Trata-se de um momento especial, difícil de comparar qualquer outro acontecimento da vida ao que estou vivendo neste semestre, nas últimas semanas, nos últimos dias.

   Não tenho dúvidas que tanta emoção, alegria, satisfação e euforia decorrem de longos e intermináveis (assim pareciam) 07 anos que fiquei na faculdade. Alguns duvidaram da minha chegada até aqui, muito pelo contexto de toda a história... Mas consegui.

   Na minha casa sabemos bem o quanto foi árdua a batalha para terminar essa faculdade; se da minha parte foram ônibus e ônibus lotados, guarda-chuvas quebrados, livros e livros comprados e emprestados, tensão a cada espera de nota, busca por um bom estágio e uma prática de tudo que vinha aprendendo em aula, pela parte do meu pai... foi o suor do bolso, advindo da angústia e da esperança de um sonho: se ele não pôde ter isso, queria ao menos proporcionar ao filho. Obrigado pai, não tenho palavras para descrever este momento que estou vivendo. E minha mãe, nossa... Todo esse tempo esperando eu chegar da aula, preocupada com o que eu ia jantar, preocupada com os perigos da rua de uma cidade grande.

   Foi árduo, foi difícil. E agora, alívio e satisfação.

   Fico pensando comigo mesmo, eu e meu eu, eu e meus devaneios, se não estou exagerando na dose, valorizando demais tudo isso, porém creio que não. Num país como o nosso, onde boa parte da população não possui sequer saneamento básico em seu bairro, inclusive em capitais como Porto Alegre, que nesse quesito não atinge nem 30%, uma mínima conquista já deve ser exaltada.

   Num país de terceiro mundo, que vende uma imagem falsa de primeiro mundo, onde a violência bate a porta da nossa casa (quando não entra sem pedir licença), chegar são e salvo no trabalho, na residência, já é uma batalha superada.

   Ter a terceira maior carga tributária do mundo é algo surreal; paga-se para nascer, para viver e inclusive para morrer. E nessa rotina desembolsante, nessa experiência mundano-brasileira, consegue-se um jeito de desbravar o ensino superior privado do país.

   É banal? Não, não é banal. Não pode ser banal. Tem que ser valorizado sim. Tanto esforço tem que ser valorizado.

   Esses dias eu estava conversando com uma das minhas irmãs sobre o fato de, em certos aspectos, ser uma dureza essa vida. Tira dinheiro dali, coloca aqui; paga um, atrasa outro. Calcula de cá, cobra de lá. Pressa daqui, calma dali. E assim vamos indo.

   Além disso, sobre os momento da vida, cada momento tem seu valor, podendo ser diferente em intensidade para cada pessoa. Vai de cada  um saber analisar e sentir o quanto cada momento é importante para si.

   Assistir uma palestra é importante.

   Concluir o ensino fundamental é importante..

   Terminar o ensino médio é importante..  

    Dedicar-se para um trabalho de faculdade é importante.

    Ganhar um carro é importante.

    Esforçar-se para comprar um carro é importante.

   Ter uma banda é importante.

    Servir no exército é importante.

     Pagar contas é importante. 

     Ter alguém para planejar a vida juntos é importante.

     Ver o sol é importante.

    Ter irmãos é importante.

    Tomar uma cerveja é importante.  

    Chegar no outside é importante.

    Fazer um juramento é importante.

     Ver sua família feliz é importante.

    Sentir a importância de tudo isso, somar tudo isso, celebrar tudo isso..

    Sejam situações que parecem banais ou que realmente sejam simbólicas. Cada etapa tem seu valor, cada hora é mágica.

    E um momento pode ser único.

    "... os livres ideais de um homem não tem limite nem fronteiras, o mundo é seu cenário, e por ele peregrina, ultrapassando territórios e atravessando mares, em busca de felicidade e bem estar..." - Irineu Strenger.

   E assim, chego a minha formatura na faculdade. E isso é muito importante.
Postado por Renatito 1 drop's

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

11 de agost.... Um ano após o outro

   Nada como um dia após o outro... Como um ano após o outro.

   11 de agosto de...
   É a vida. Às vezes má, porém sempre com sábias respostas.

   Nada como um dia após o outro... Como um ano após o outro.

   Obrigado Tempo, por toda luz, calma e sabedoria durante todo esse período.
   E agora, apenas 02 dias.

   Tranquilidade.



   Aos ouvidos: Midnite.
   Aos olhos: O espírito do zen, de Alan Watts (p. 59).

   Paz e luz!
Postado por Renatito 0 drop's

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Uma banda de Rock

   Estava aqui no meu quarto, tomando meu chimarrão, comendo uma bergamota poncã (e nem sei o modo correto de escrever), escutando um Engenheiros do Havaii, pensando na vida, quando então bateu aquela vontade de escrever.

  Mas escrever sobre o que? Sempre acontece isso; durante o dia, na correria habitual de quem recém entrou no mercado de trabalho surgem vários assuntos em mente, mas depois tudo se mistura, vem a preguiça, e nada sai.

   Então, olhei o link que um brotherzinho lá da praia, o Wagner, colocou no MSN. Um vídeo no youtube. Pensei ser algo alusivo ao Tricolor, mulher pelada, ou qualquer  desses vídeos engraçados que circulam pela internet.

   Nada disso. Tratava-se da gravação - caseira, diga-se desde já - do primeiro "ensaio oficial" da banda dele. Banda de que? Banda de Rock`n Roll, ora essa!

   Na mesma hora chamei-o pra conversar: "- vem cá, meu. É tu ali na bateria?". Perguntei surpreso, pois nem sabia que ele andava se arriscando em algum instrumento musical; ao menos não lembrava dele ter comentado algo na última vez que nos falamos pessoalmente, no verão.

   O cara toca numa banda agora; uma banda dessas que nem de garagem é, e sim formada e com suas atividades no quarto de um dos integrantes. Mas e daí! É uma banda, uma banda de rock`n roll, e na mesma hora pensei que, putz... eu também já tive a minha. Diversos amigos meus já tiveram ou ainda tem as suas. Ou melhor, pensei mais do que isso; qual cara um dia não teve sua banda!? Digam-me! E se não tiveram, ao menos pensaram muito em ter.

   Todo cara que se preze um dia tem que ter a sua banda de rock`n roll. Tem que ao menos pegar um violão, encanar umas notas e sonhar com a banda.

   Ali pelos anos de 1999, 2000, eu tive minha banda. Pra respeitar a cronologia das coisas, anos antes fomos (eu, meus pais, minha irmã) morar nas imediações da Azenha. Foi o lugar aonde conheci aqueles que até hoje considero meus primeiros amigos de fé. Lucas, Lúcio e Jonathan. Fora as várias histórias que protagonizei com esses caras, foi com o último que a minha nada promissora carreira musical começou.

   O John (como o chamo até hoje) sempre foi muito ligado em música, no rock de verdade, pesado, até. Fã de bandas como Metallica, Sepultura, Led Zeppelin, ACDC, entre outras, sempre tocou violão, passando os dedos na guitarra logo em seguida. Ensaiava em casa, tinha uma banda com os colegas de colégio, e sempre me chamava pra ver o que eu achava, colocando pilha pra que eu entrasse na onda. Então, dei de mão no violão do meu pai e o John me deu umas aulas.

   É verdade, não fui um aluno muito dedicado, e com o tempo ficou claro que eu não possuía o "dom" também, mas esses fatores não me impediram de enganar aqui e  ali com algumas canções. E olha... Muitas zoações ouço até hoje, mas boas lembranças eu tenho das sinceras rodas de violão que fiz na praia ou em qualquer outro lugar que tivesse um violão. Era massa.

   Bom. Certa feita, antes mesmo de ganhar minha Jeniffer de cor bronze, com o braço em madeira de aparência crua, produzida aqui mesmo no RS, eu e o John formamos Os Betiolos. Nossa banda de Rock.

    Cara... Que momento; que época! Nossos ensaios e apresentações nunca atravessaram as fronteiras do prédio que morávamos, mas nossa criatividade e nosso entusiasmo iam longe... longe demais de qualquer capital, diria Humberto Gessinger. O mais curioso de tudo é que o nome da banda veio da lista telefônica, quando um dia, de forma aleatória, escolhemos o sobrenome de algum cidadão para batizar nossa banda.

    Passávamos noites e noites, madrugadas a dentro, tocando, ensaiando, viajando e sonhando. Ah, e bebendo também, escondido dos pais do John, que dormiam no quarto ao lado. Sempre nas sextas-feiras ou nos sábados. De vez em quando o irmão dele pintava por ali, o Douglas, um pouco mais velho, fissurado  em Beatles, piloto de avião comercial hoje em dia.

   Bons tempos aqueles. Dos nossos dedos passando pelas cordas de violões Tonante e Gianini, das nossas guitarras, da nossa bateria improvisada com latas de Nescau, saia Oasis, Nirvana, Engenheiros do Havaii, alguns Bob`s, só pra descontrair, mais uns Paralamas e tantos outros sons que não lembro, assim como canções nossas também. Tudo isso chegou a ser gravado em algumas fitas K7, as quais com certeza não existem mais.

    Pra mim, não há dúvida, a música é uma das manifestações mais criativas e saudáveis que existe. O som está em tudo, até mesmo no silêncio, e o silêncio está no som. O sons naturais deram causa aos sons artificiais, feitos pelas mãos dos homens, através de máquinas/instrumentos como baterias, violões, guitarras, baixos, flautas, trompetes, harpas. Vieram as canções, que embalam as nossas vidas, nossos sonhos

   Uma banda preferida, a música que mais gostamos, ou então, uma música própria, uma banda própria.

    Todo cara, todo guri que se preze, um dia teve ou pensou em ter sua banda.

   Os Betiolos ficaram na lembrança, guardados na memória ou dentro de alguma das latas que usávamos na "bateria"; o John, já advogado, dá uns sinais volta e meia, normalmente quando eu custo a dar sinal de vida. Já a minha guitarra, presente do meu pai lá por 1999, 2000, com a qual formei uma banda com um grande e eterno amigo, continua aqui, do meu lado, no meu quarto, emitindo sons no mais tranquilo silêncio daquelas canções que sempre permanecerão na minha mente.

   " A juventude é uma banda numa propaganda de refrigerantes".

 
Postado por Renatito 1 drop's

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Surf Trip para o Navio


   Sonhos.

   Todos temos o direito de sonhar. Uns sonham alto, com uma farta conta bancária, com um carro de luxo, com  as mais caras roupas ou os mais caros perfumes, e outros, sonham com bem menos, mas o que não nos permite dizer que sonham baixo.

   Quando se diz que alguém sonha alto, não se quer dizer que essas pessoas estejam pensando nos utensílios mais caros ou reluzentes de uma prateleira ou de uma loja. Sonhar alto pode ser simplesmente acreditar que o mais banal dos acontecimentos se realize no mais comum dos lugares que esteve sempre ao seu alcance.
  
     E assim foi por muito tempo, em Quintão, fim do litoral norte do Rio Grande do Sul. Não apenas eu, mas todo e qualquer humano que habita aquela praia sempre sonhou com algo mágico por lá... Pra ser mais específico, todo e qualquer surfista de Quintão sempre sonhou com o surgimento de uma bancada mágica no mar daquela praia, que fizesse suas ondas, tão prejudicadas pela linha reta que corta o litoral gaúcho quase por inteiro, mostrarem um potencial melhor do que se tem.

   Esse sempre foi o nosso sonho: um fator diferente naquele castigado mar. Algo que viesse de qualquer dos lados... Da terra, através da construção de uma plataforma de pesca na praia; do ar, através de um asteróide oriundo dos confins do Universo para nos agraciar; do fogo, com a aparição repentina de um vulcão em alto-mar; ou então, através de algo oriundo da própria água...

   E assim, o Senhor ( OTempo, Deus, Observador, Jah, como queiram), ouviu nossas preces!

  Sim, porque Quintão, agora possui uma outra opção de onda talvez nunca antes surfada, mas finalmente
desbravada,e não por um único, louco, sonhador, surfista,  E SIM por 07 caras que sempre acreditaram naquela praia. Ou em algum fator externo que estivesse escondido por todo esse tempo ali ou nas redondezas.

    A ideia foi do brother Marcelo Hiebczuk: descer 30 Km abaixo de Quintão, direção sul, no caminho para o Farol da Solidão. Muito se ouve sobre os navios afundados naquela região, e foi atrás de um desses que saímos. Na verdade, a busca, o sonho, era uma bancada regular que tivesse se formado devido a estrutura de ferro que há muitos anos acumula e sedimenta areia na suas proximidades.

     Para os leigos no assunto, quanto mais firme a bancada embaixo do mar, seja de areia, corais ou pedras, mais constante e possivelmente boa será a onda que ali quebra.

     Fomos em três carros, carregados de muita euforia, novas e antigas amizades, espírito aventureiro, expectativa e adrenalina. O mais puro soul surf que pode existir, regado também de lanches e som no carro, com a companhia das namoradas para alguns..

    Até lá, muitas dunas ainda virgens da beira-mar gaúcha, muitos cabos de pesca dos moradores próximos, animais mortos, como leões-marinhos, mas também outros vivos, como uma foca que achamos tomando sol à beira-mar. E tudo isso há apenas 30 minutos de Quintão, a praia que para muitos não tem nada a oferecer, nada mais a se descobrir.

   Pouco mais adiante, avistamos algo de tamanho considerável. 04 a 05 metros de altura, bem como de comprimento e uns 03 metros de profundidade; era uma bóia de alguma plataforma petrolífera da Shell. O grande aparato deve estar há alguns meses embelezando a paisagem daquela faixa de areia. Olhando de longe, parecia-se muito com uma concha. Mas nosso sonho não era uma concha gigante. Queriamos apenas pegar ondas boas no tal de navio afundado próximo ao Farol da Solidão.

    E lá chegamos.

    Confesso que da minha parte, uma adrenalina forte passou pelo corpo inteiro quando avistei aquele grande corpo de ferro já bastante enferrujado encalhado na beira de um lugar tão comum pra mim e para todos que ali estavam.

   Para muitos, nada demais; para os que estavam lá, a realização de um sonho. Frequentar ou morar em Quintão, é algo tão banal como devorar um pão no café; ouvir e ouvir falar dos tais navios afundados naquela região, também, mas surfar lá e com a perspectiva de uma onda diferente, como alternativa aos dias em que Quintão não quebre bem... Ora essa... em tempos de descoberta do pré-sal, seria como achar petróleo no pátio de casa.

   O nome e a localização do navio: Mount Athos, de origem grega; encalhado desde 1967, já com bandeira holandesa. Aproximadamente 30 km ao sul do centro de Quintão e 15 km ao norte do Farol da Solidão (balneário pertencente ao Município de Mostardas - RS).

   A onda que quebra no navio Mount Athos: pelas características do dia (swell de leste, sem vento, mar baixo e na caixa), apresentou-se de boa qualidade. pouco menos de meio metro, com algumas maiores, quebrando em cima de uma bancada de areia aparentemente firme que se formou do lado sul do navio, quase atrás deste. Algumas cavadas, como acontece em Quintão, mas ainda assim abrindo esquerdas francas e boas. Haviam direitas também, mas menos constantes.
    Parecia quebrar realmente sempre no mesmo lugar, e este fato, aliado com a qualidade da onda no dia, ainda que com tamanho não tão grande,  deixou uma impressão muito boa. Ao menos a perspectiva de conferir em outras oportunidades.

    Fora isso, todo o astral do dia, e de uma trip que foi programada a partir de contatos da galera da ASQUI, que em poucos e-mail`s se pilhou e se empenhou em partir rumo a esse tão perto, mas desconhecido pico, já valeu.

   Buscamos e achamos uma onda boa ao lado de Quintão, sem muito esforço, com poucos gastos, apenas com a vontade de menino de todos nós (personalizada muito na fissura do Fox) em desbravar o desconhecido em busca da realização de um simples sonho: uma onda alternativa em Quintão ou próximo de lá.

   O surfe é assim,os sonhos são assim. Por mais caros e altos que pareçam, o esporte ou o objetivo, podem, ainda assim, ser realizados com a simples vontade de querer e acreditar no possível e no impossível.

  E então, lembrei de imediato das diversas vezes que ouvi o Dudu (Dolly), irmão d`água, comentar seu desejo de um dia ver um meteoro cair em Quintão, fazendo com que nosso mar mudasse para outros padrões. Essa "viagem" "Dollyanística", com qual já cheguei a sonhar numa certa noite, parecia se concretizar aos meus olhos quando vi aquele navio afundando naquela faixa de água-areia.

   Ao fim de tudo, resta-me apenas agradecer a todos os que fizeram parte desse sonho realizado, a trip para o navio Mount Athos, no Farol da Solidão, em busca de uma simples, mas representativa onda.

   Obrigado Taday, Gugu, Vasquez, Marcelo, e outros que não recordo os nomes, todos irmãos d`água; obrigado Fox, criança grande e brother fiel de todas as horas. Obrigado Louziana, minha "gata", companheira de fé, que ama aquela praia tanto quanto eu.

    Obrigado, Vida, por tudo isso; pela realização de mais um sonho. Simples, mas um sonho. Mais um dia inesquecível na minha história e, tenho certeza, na de todos aqueles que estiveram lá no sábado, 03 de julho de 2010. No navio Mount Athos, no Farol da Solidão.

   Mais informações sobre a trip e fotos da session, dentro de alguns dias, em: http://www.maorisurf.com.br/.

   Fontes de pesquisa: http://www.e-zine.com.br/e-zine/content/view/156/33/; http://www.osdiehl.kit.net/naufragio.htm.

   Trilha sonora da trip -carro 02 (Fábio Fox, Renato, Louziana): "Dia após dia lutando", novo CD do Ponto de Equilíbrio.

   No momento desta postagem: Alpha Blondie.

FOTOS:


Saída para a beira do mar (Frade, Quintão).

Farol Berta (Dunas Altas)
Idem
Boia - Shell (entre Dunas Altas e F. da Solidão).
Leão-marinho.
Foca (no banho de sol)
Chegada no navio Mount Athos
Navio Mount Athos.
Idem.
Saindo do Mount Athos com "a vala" quebrando e abrindo ao fundo.
Raça (crédito da foto - Marcelo Hiebczuk).



Vista do pico de cima da duna (crédito da foto - Gugu ou Vasquez - ?).<<<<--------->>>>>>





Final de tarde no pico, atrás das dunas - registro de domingo, pelo Fox.


                                Neblina no retorno; final de tarde - registro de domingo, pelo Fox.


Aloha! E por favor, preservem o Planeta Terra.


Postado por Renatito 5 drop's

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Correria, mudanças e enfim, ASQUI.

   Como já falei no post anterior, a vida anda corrida, e tenho a leve impressão de que isso só tende a aumentar com o passar do tempo. O término da faculdade está sendo algo prazeroso e laboroso ao mesmo tempo. Faz-se provas e trabalhos como nunca em tão pouco tempo; talvez sempre fora assim, e a ansiedade pelo fim de um período que para mim durou 07 anos talvez esteja me deixando um pouco atucanado demais com algo que sempre houve.

   Tem a função da formatura. Corre-se atrás de fotos, convites, lugares para a comemoração, frases emotivas, músicas, etc e tal.

   Vem a preocupação com a OAB. Exame monstruoso este, do qual numa primeira tentativa amistosa acabei saindo com a incumbência de encará-lo novamente. Paciência.

   O serviço. O trabalho. Este se torna mais sério, perde o caráter de mera aprendizagem para se tornar algo de proporção maior. A responsabilidade aumenta, mas junto, o gosto pelo fazer também aumenta.

   É uma mudança de fase que começa a dar as caras para mim. Assim como outras oportunidades que há muito eu esperava começam a aparecer.

   Quintão, a praia onde cresci e onde passo boa parte dos sábados e domingos da minha vida. Quintão, terra de ruas rotineiramente alagadas, de dunas a beira-mar como em pouquíssimas praias do nosso estado, balneário do Município de Palmares de Sul, terra de moradores simples e de veranistas apaixonados por lá.

  Quintão, 19 de junho de 2010. Depois de inúmeros e-mail`s trocados, 13 caras se reúnem numa chuvosa e fria noite de sábado, entre esses, eu, meu amigo Fox, os brothers Taday, Gugu e Vazques, os camaradas Marcelo Hiebczuk e Anderson Bildhauer, entre outros irmãos de sal ou de areia.

  O objetivo? Um sonho. Resgatar o lugar que gostamos e fazemos questão de estar; reerguer nossa praia, Quintão, e para fazer isso, utilizando-se daquilo que mais nos toca e dá prazer: o surfe.

    Reunimo-nos nesse dia com o intuito de debater a reativação da ASQUI, a associação da galera do surfe de Quintão, que na década de 90 tinha muita força no cenário surfístico do RS. Nossa ideia é fazer (refazer) da Associação mais do que um grupo dedicado ao surfe - de forma indistinta, "quilheiros" ou bodyboard -, uma entidade que vai zelar pela proteção da praia como um todo, procurando agir isoladamente ou em conjunto com outras associações da praia e com a Prefeitura na preservação do meio ambiente e na imagem da praia.

   Não será uma tarefa fácil, claro que não. Vai requerer muita dedicação e interesse de todos que se propõe a ajudar, mas creio muito na concretização desse sonho. Sim, trata-se de um sonho, assim como o término da minha faculdade. Fazer algo por aquela praia sempre foi um objetivo que tive, e agora, através da Associação, começo a ver a oportunidade de concretização.

   Que venha essa nova fase que se aproxima. E que venha a nova ASQUI.

   Link`s sobre a reunião da ASQUI:

 < http://www.quintaors.com/detalhenoticia.php?noticia=358 >

< http://www.radiowebquintaors.com/ >

< http://www.integracao3.redeh.com.br/index.php/arquivo/1331-surfistas-reativam-associacao-em-quintao >

< http://www.maorisurf.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=188:asqui-associacao-de-surfistas-de-quintao&catid=71:ultimas-noticias&Itemid=157 >.

   Aloha! E aos interessados pela ASQUI prometo informações por aqui, e aos demais seguidores prometo, em breve, meus devaneios de sempre.
Postado por Renatito 4 drop's

terça-feira, 15 de junho de 2010

Só para preencher o vazio - Morada

    Apenas com o intuito de preencher o vazio dessas quatro semanas (pra não dizer um mês!) que não posto algo, haja vista a correria que estou com o final da faculdade, aqui vai a letra de uma canção que a mim diz muito, ou melhor, interpreta-me muito bem no que se refere a tudo que venho vivendo nos últimos tempos; coisa de algo mais que um ano pra cá.

    Aos novos seguidores deste espaço (Giovanni Pili e Vivendo Porto Alegre), sejam bem vindos. Uma Oceanada de coisas boas pra vocês e remem à vontade por aqui.

   MORADA (Forfun - banda carioca, que iniciou falando de surfe, mulheres e coisas afins e que no final de 2008 nos presenteou com uma obra, o CD Polisenso, o qual traz além de melodias que misturam uma psicodelia contemporânea, rock e eletrônico, letras com críticas sociais e sacadas ambientais muito inteligentes, com um senso de Universalidade e unicidade fora do comum. A música "morada" é faixa extra do referido CD, tendo sido lançada no início deste ano - 2010).

Faço de mim
Casa de sentimentos bons
Onde a má fé não faz morada
E a maldade não se cria
Me cerco de boas intencões
E amigos de nobres corações
que sopram e abrem portões
com chave que não se copia
Observo a mim mesmo em silêncio
Porque é nele onde mais e melhor se diz
Me ensino a ser mais tolerante, não julgar ninguém
E com isso ser mais feliz
Sendo aquele que sempre traz amor
Sendo aquele que sempre traz sorrisos
E permanecendo tranquilo aonde for
Paciente, confiante, intuitivo
Faço de mim
Parte do segredo do universo
Junto à todas as outras coisas as quais
Admiro e converso
Preencho meu peito com luz
Alimento o corpo e a alma
Percebo que no não-possuir
Se encontram a paz e a calma
E sigo por aí viajante
Habitante de um lar sem muros
O passado eu deixei nesse instante
E com ele meus planos futuros
Pra seguir
Sendo aquele que sempre traz amor
Sendo aquele que sempre traz sorrisos
E permanecendo tranquilo aonde for
Paciente, confiante, intuitivo
   Paz e luz!
                                  (....(.....Oceano Pensante..(...((...(...
Postado por Renatito 0 drop's

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Do que um pai é capaz

   Faz tempo que penso em escrever sobre os pais, mais especificamente sobre a origem desse instinto tão protetor, de zelo e segurança que os pais oferecem aos filhos.

   Não seria uma tarefa fácil, visto que, aos meus 25 anos, sou apenas filho, irmão e tio, considerando minhas ligações parentais mais próximas e queridas. Não sou pai ainda, e no momento nem tenho pressa para isso.

   Mas entre pais, mães e filhos, hoje fui surpreendido pelo meu velho.

   Meu velho pai.

    Um cara rude e querido ao mesmo tempo. Orgulhoso com seus pensamentos e filosofias de vida. Para o meu pai, o trabalho é algo tão sagrado quanto um beijo no filho antes de dormir. Para o meu pai... As mulheres devem sim ter uma certa independência dos seus maridos, mas apenas as nascidas a partir deste século; talvez a internet  tenha iluminado um pouco mais a cabeça dele. Meu pai descobriu o Google há poucos meses e, desde então, a internete, que ele sempre vira como o mal maior da humanidade, passou a ser a mãe da ferramenta mais útil já inventada pelo homo sapiens: o Google.

    Um cara meio grosso, assim, nascido na fronteira oeste, mas também de um grande coração, capaz de acolher todos os filhos de forma igual, capaz de lembrar das balas e doces para cada um de seus cinco netos, capaz de se abrir para sua esposa mesmo não concordando com as correções por ela impostas..

    Meu pai, uma grande pessoa, junto com minha mãe a base de toda minha conduta social.`Por vezes peca em alguns detalhes, mas irrelevnates pra desmerecê-lo como pai..

     Meu pai, um gaúcho da fronteira, trabalhador e um dos maiores assadores de carne que já vi.

     Há pouco mais de seis meses, quando decidi excluir a carne e outros derivados de animais da minha alimentação, logo pensei:: como ele vai receber isso? Como meu pai, assador nato, cozinheiro de mão cheia nos mais vairiados pratos (a maioria com carne) vai receber essa minha decisão?

    Por mais incrível que pareça, a resistência não foi tão grande; não que ele tenha compreendido e aceitado de imediato, mas pelo menos não me olhou torto como eu imaginei que olharia.

    Contudo, nas últimaas semanas, muito ele vem me falando sobre uma certa necessidade que temos de comer carne ao menos uma ou duas vezes por semana. Coisa dele, isso; deve ter achado no Google algum artigo desses nutricionistas medrosos que relutam em admitir que o animal humano pode sim manter sua saúde e sua estrutura física sem carne e outros derivados dos demais seres vivos sencientes.

    Uma luta contra o mercado, mas isso é assunto para outra hora.

     Pois bem, então quando chego para o almoço de hoje, eis que meu pai apresenta seu clássico estrogonofe, de tom avermelhado, na verdade um tom mais rôse, acompanhado do clássico arroz branco, bem branco, e batata palha. Sim, ele apresentou seu clássico estrogonofe, de carne, mas também, para minha surpresa, um estrogonoffe especial.

    Meu pai, gaúcho da fronteira, peleador, carnívoro nato, fez um estrogonofe de legumes, com cenoura, tomate e vagem.

    Pasmem, um espetáculo. E não digo isso para o sabor do prato, que ficou muito bom, mas sim para este fato marcante.

   Um pai é capaz de fazer tudo pelo seu filho. Tudo mesmo. Muito se vê de pais (no gênero) que dão a vida pelos seus filhos, que tiram pedaço do próprio rim para doar ao filho. Um pai é capaz de tudo; pai, na verdade, parece ser um sentimento difícil de explicar, que apenas quando atingirmos este status saberemos o que é.

   Meu pai, incansavelmente, lutou três finais de semana para me ensinar a andar de bicicleta. Eu era gordinho, sabem como é, torna a tarefa mais difícl. Meu pai, certa feita, arrancou-me dos braços de dois policiais que, provavelmente, me dariam uma tunda quando eu os ofendi na entrada de um jogo da Libertadores. Meu pai um dia me presenteou com uma prancha nova, escolhida por ele, mesmo sem entender nada sobre o equipamento.

    Já fez de tudo por mim, mas confesso nunca ter pensado um dia ele se propor a fazer um dos seus melhores pratos com carne, sem carne.

    Um pai é capaz de tudo pelo seu filho, o meu fez um estrogonofe sem carne e, assim, admiro cada vez mais a condição de ser pai, sem saber até que ponto isso pode chegar, mas sem muito pressa de descobrir na prática.
Postado por Renatito 12 drop's

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Que angústia

    Estava aqui olhando a foto do mar de hoje em Tramandaí. Vento terral, mar azul, e boas ondas, baixas, mas boas ondas.

    Que saudade.

    Sempre que fico muito tempo sem ir para a praia, fico assim... meio down. Olhando pela internet as condições do mar, num misto de alegria e tristeza. Alegria, por poder, ao menos, ver as fotos do lugar que pra mim, vale mais que qualquer outra coisa; tristeza, por estar apenas olhando e não sentindo aquela brisa de terral (ou até mesmo nordeste) na cara... por não estar dropando aquela onda azul da foto ou, até mesmo, as ondas esburacadas da minha praia. Talvez tristeza não seja a palavra certa para definir o que sinto nessas horas.

   Angústia. Sim, angústia é a palavra certa. Não recordo com exatidão quando comecei a sentir essas coisas, mas com certeza foi a partir do ano que comecei a surfar fora da época de veraneio. Isso foi por meados de 2006 ou 2007. Cada ano foi diferente do outro, desde então... Num fui bastante, no outro não, mas desde então....  cada vez que completo três semanas direto na cidade, sem sentir o sal da água do mar, sem sentir a maresia, fico meio p`ra baixo... meio burro também, lá sei eu, modo de dizer.

    Hoje pela manhã recebi uma mensagem pelo celular. Na verdade, quase todas as manhãs recebo uma mensagem pelo celular: é a minha namorada dando bom dia e dizendo tantas outras coisas que gosto de ouvir (ler). Mas hoje foi diferente, a mensagem não era dela, e sim de um irmão, desses que eu costumo chamar de "irmão d`água".

    Dizia assim: "- Tô mal! Preciso de sal!".

     E para meio entendedor, uma palavra basta - porque é impossível dividir essa palavra em metades-: SAL.

    Sal é o termo que eu e esse irmão utilizamos para definir todo o momento mágico de uma sessão de surfe. Às vezes, o que queremos não é apenas pegar uma ou duas ondas, passar o final de semana tentando acertar algo na onda; querer sal é... relaxar, esquecer os problemas da vida um pouco, fugir de toda essa correria da cidade grande, deixar de lado os compromissos profissionais, acadêmicos, as coisas de família, e tantas outras coisas. Querer sal é simplesmente querer "salgar o rabo" dentro do mar, literalmente.

   Sal é.... Bom, acho que vocês já entenderam. Sal, da água salgada, da água do mar. E é do mar que sinto falta em vários momentos dessa correria do dia-a-dia. Obrigações - suor - cansaço - relaxar - banho - água - água do mar - sal - com s - s de - surfar.

   Tô com saudade do mar, daquele vento na cara, de afundar o pé na areia, de voltar pra casa pensando na onda que peguei ou na que não peguei. Falar com o brother na saída do banho; combinar o próximo, nem que seja p`ra dali duas ou três semanas.

   É uma angústia tremenda, ficar aqui lembrando do último final de semana que estive por lá, dos últimos mares bons que peguei, da minha casa na praia, ficar pensando se as sementes que plantei no último domingo que estive por lá vingaram ou não. Que angústia. Até da grama alta pedindo p`ra ser aparada sinto falta.

     Que angústia.

     Ver a prancha na parede então... Putz, é torturante. Sabe, é como olhar um cachorro sentado na cadeira de uma sala de reuniões; o lugar dele não é ali. O lugar da prancha também não ali, na parede seca, esperando pelo próximo banho. Às vezes tenho a impressão que ela até fala comigo: "- Renatito, meu rei, quero sal!!!!!". Isso sem falar do neoprene ali parado, durinho, seco; chega a dar dó.

    Oh vida... Cada um com seus gostos, com suas fantasias, com suas paixões, com suas angústias, com seus empecilhos para ser um pouco mais feliz. Para poder estar o máximo de tempo possível dentro d`água.

    A cada final de semana, esperando os próximos que virão.

                                                                                                   (Para escutar: Wrong Turn - Jack Johnson)
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