segunda-feira, 24 de agosto de 2009
A Caverna do Salgão - 6º Capítulo (por Guidje)
Contrinha, ainda no chão, com a mão na boca limpando o sangue que saia dos lábios encarava Charlie e dizia
- Why did you do this to me, man?
E Charlie deu mais um bico nas paletas de Contrinha "só pra ele deixar de ser viado." E quando fez menção de ir para cima novamente, Salgmano e Roberto o detiveram. Ele estava alucinado, fora de si. Salgmano o pôs contra uma árvore e fitou-o nos olhos: vidrados.
- Roberto, olha isso...
- Caraca, véio!! O Charlie tá locão!!
Os tentáculos da imperatriz estavam por toda aquela terra, sugando todo o álcool que um dia existira naqueles campos de cevada que outrora eram dourados e promissores, e espalhando sua influência sobre aqueles que bravamente ousavam erguer-se contra. Charlie era vítima de um dos lacaios da imperatriz. Um "mini-boss" de video-game, por assim dizer. Um fantochezinho de merda, mas mesmo assim conseguiu distorcer a visão sempre clara de Charlie, justo dele, um menino que possuia um auto-controle inatacável... Salgmano, Roberto e Moustache o seguraram firmemente enquanto Contrinha o atava à árvore, infelizmente utilizando e destruindo uma bandeira da Grã-Bretanha, única coisa à mão naquele momento, para que pudessem pensar melhor no que fazer.
- Pssssssss... Essaê ta fudido dusmê - disse Lujiano -, queli goró qui u coisa lá boto pra'ceis bebê... Não! Esquece, isso foi o Jeremia... Maaaaaaaaaasi, como eu tava falãnu, queli troço lá que o Robocop ae bebeu, véio... Aquiloá é veneno, véi!! Tem que dá u antxutidu prel...
Salgmano, Roberto, Moustache e Contrinha - com a mão na barriga e uma cara de cu -, entre olharam-se e perguntaram:
- Quê?
Lujiano concentrou-se e tentou novamente.
- O antistiudto... ditudo...- Ah! Eu já sei o que ele quer dizer! - pontuou Salgmano, ao que todos pediram que então, lhes informasse.- Cara... É aquele troço lá. Que tem o veneno, né? Daí, é contra o veneno, tá ligado?- Contra o veneno? Uma vacina? - perguntou Roberto.- Não! É aquele trocinho assim, que fica num frasco e tal.- Grrrrrrrawwwwwwwwhh....?? - buenas, isso foi o que Moustache grunhiu, mas como ninguém entendeu, deu na mesma.- Ã... Acho que não Moustache. É anti... Anti-transpirante, não. Anti-alérgico...- Antilhas! - manifestou-se Guile, para logo apagar novamente.- Antídoto! - gritou Contrinha.- Isso! Antídoto! E precisamos encontrá-lo antes que Charlie agrida mais alguém... Se bem que isso ele faz mesmo que não esteja locão, mas enfim...
E nessa tortuosa estrada, em que infelizmente todos andavam em linha reta devido à sobriedade, havia mais essa missão: encontrar o antidoto para Letr... Digo, Charlie. Desde que pisaram em Sombrio, já eram duas as baixas na equipe. E apesar da dica de Lujiano, estavam definitivamente perdidos. Onde achariam o antídoto? E aquele "fog-londrino" que avistavam no horizonte, o que seria aquilo em verdade? Resignaram-se e, quando decidiram pôr o pé na estrada novamente, Mestre dos Tragos materializou-se uma vez mais:
- Bah... Cês tão numa ruim, né gurizada?- Ô Zé, na boa cara, ou tu dá uma luz ae ou vaza e não enche o saco - disse Salgmano, com sua característica polidez.- Hum... Seguinte gurizada: aquela nuvem lá pode ser qualquer coisa. Aquilo lá é o que cada um de vocês deseja e pode ser lá, inclusive, o lugar aonde o antídoto é armazenado.- Mas peraí - interferiu Roberto -, se aquilo lá é o que cada um de nós quer, então isso quer dizer que todos nós ficaremos sabendo dos desejos dos outros?- É... É mais ou menos por aí, pequeno gafanhoto, mas eu não conseguiria expressar isso de uma maneira que não soasse meio tixa, se é que tu me entende...- E quanto ao Guile? - perguntou Salgmano.- Esta é a missão dele: ser um fardo pra vocês.
Quando Mestre dos Tragos disse isso, todos olharam para Guile, que continuava dormindo misteriosa e inabalavelmente. Claro que quando tentaram fazer mais uma pergunta para Zé, ele já havia evaporado, mas isso eles meio que já esperavam.
(escrito por GuidjeLeGamba)
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10 comentários:
Por acaso no caminho a gurizada não encontrou um tênis de uma menina perdido por aí?
E o robocop?
cícero, where's my shoes!?!?!?!? huaeohuhaeiouhiaeheauihaeiheaiae
óóóóótima lembrança cavanha!!! bah... isso vai ter q fazer parte da empreitada!!!
flw...
e renatito... foi mal véio!! eu juro q não me meto mais na história... é q aquela aparição do juliano me trouxe uma coisa lá d dentro... parecia merda... e foi!!
mas não me meto mais... huaeohuiaeheahiuhaeihiaeae
abraço!!
Tua intromissão veio a calhar, Guile, digo, Guidje, rsrs.
Agora, esa estória dos tênis um de vcs terá de se encarregar de contar ou dono doutro Blog, pq eu tô por fora dessa.
UNA MÁS: "... CÊs tão numa ruim, né gurizada?..." essa do Mestre dos Tragos foi mta boa.
Que a Saga continue! Alolizada, de preferência.
Faltaram algumas letras aí em cima, mas cÊs entenderam, nehuôô...
Duas coisas:
Nº. 1: Quando o lixo do Guile, digo Guidje, se propõe a fazer algo (mesmo que inútil como escrever em um blog), ao invés de deixar largada sua carcaça imunda na cama durante mais de 25 horas ao dia, isso já é ato merecedor de aplausos. Sendo assim: Guidje Neles!!
Nº2: Colega blogueiro, tenho uma dica para o senhor. Comece a revisar suas salgadas antes de clicar em "postar", porque o senhor sempre deixa um rabo para que outrem venha por tráz e o crave.
PS.: Salgar no dos outros é remeédio!
usiahisahishauhsia
Salguei
"Deixar um rabo..." é escrever "por trá Z "...com Z....
Rsrsrs. Salguei-te, Sr. Blogueirinho. Rsrsrs, abraço por trá"s".
huaoehieahiuaheiaeiae...
ok... mas não entendi a salgada do "cÊs"...
em teoria, isso nem existe, mas se existisse, "cês" poderia ser classificado ou como monossílabo tônico ou como oxítona terminada em "es"... daí, o acento é justificável...
não qro polemizar, mas vão pra pu...
huaeohuaehuihoihhaei
abraço!!
Pertinent...mas... vai tbm pra pu....
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