Mais um final de semana realizado... Concretizado. No sábado, mais um bate-volta bem sucedido. Plataforma de Salinas em condições épicas, épicas e no Quintão... Quem é de lá sabe; sabe o por quê de chamarmos de Quintonésia.
No domingo, aquela coisa "meio assim, meio down", mas nada que um bolo de cenoura e um conto ao estilo Coimbriano (o primeiro de muitos que virão) p/nos deixar de boa.
Então... Aí vai. Divirtam-se com:
QUANDO O PRAZER VEM A PÉ... E SUAS CONSEQUÊNCIAS.
O Carlito era foda, um sujeito que não dava ponto sem nó. No trabalho, no pós-graduação que fazia na UNISINOS, nos programas mais lights com a galera, e até mesmo dentro do Beira-Rio. Tinha sempre que sair por cima com a mulherada.
Sair da noite sem ter "pego" uma guria? Não, isso não acontecia com Carlito, uma vez que outra tudo bem, mas ainda nesses casos sempre pegava o MSN do alvo e ntão era questão de tempo para marcar algo; isso até que ele tolerava, agora... Levar uma garota p/sua casa e não acomete-la? Ah... Jamais meus amigos, jamais.
Um cara que realmente fazia a mulher ceder "naquela hora"; ele sempre dizia p/seu camarada:
- Flávio, o problema é contigo meu velho, sinto muito, mas o problema é contigo. Todas "dão", todas, basta saber manejá-las, não é nem uma questão de convencimento, mas sim de encontrar onde está o desejo delas. Todas dão.
E então Flávio voltava para casa atucanado, pesquisava na internet, em livros, conversava com suas amigas mais íntimas, fazia de tudo p/descobrir onde ficava escondido no corpo de cada mulher esse desejo sempre presente de copular.
Enquanto isso, Carlito fazia das suas.
Era um domingo, final de tarde de um domingo. Carlito não saíra uma noite sequer no final de semana, passara da noite de sexta-feira até aquele momento apenas estudando para o pós e dando uma oihada nos gols da rodada do Brasileirão, mas assim mesmo estava tranquilo emocionalmente, sexualmente, futebolísticamente, e todos os mentes possíveis, até que...
- Prrrrin; prrrrrin; prrrrrin.
Seis e meia da tarde do domingo. Carlito bem tranquilinho na sua casa, mijando de porta aberta, deixando a louça suja na pia (aham... Os pais dele não estavam) quando então uma "PEC" sua ligou.
- E aí Carlito, sumiu guri, nada de MSN, Orkut e taliz...
- Bah Lucinha... To atucanado com um trabalho p/pós, sabe como é...
- Não fez nem uma festa, nada? Nem Ossip?
- Que nada, só em casa, mas to bem, não te grila, to tranquilo, ainda mais sozinho em casa, os coroas foram viajar.
- Hummm... P/onde foram?
- Gramado... Velho redescobrindo a paixão sabe como é, não cansa de ver a igreja de Gramado ou Canela.
- Hahaha, é verdade.
-E tu, fez o quê?
- Ah, nada demais também... Fui no Madras ontem à noite, mas tava fraco.
- Hummm...
- Hummm...
Carlito conhacia as mulheres... Quando elas apareciam é porque algo queriam...
- E hoje Lucinha? Nada?
- Acho que nada.
- Bom, meus pais voltam só amanhã... Não quer viur aqui um pouco?
- Ah, hoje não.
- Tu que sabe... Lucinha.
- Voltam só amanhã mesmo?
-Aham.
Ela relutou um pouco, óbvio, ele sabia que seria assim, e sabia também que dentro de uma hora teria que apertar o botão do inteforne que abriria porta para Lucinha...
Aquela coisa toda. Conversa um pouco, toma um suco (cerveja no final da tarde de domingo não dá, né...), liga a TV... E foi. Depois de beijos e amassos no sofá vão juntinhos, corpo a corpo, p/quarto, ela deita, ele olha, tira as botas dela...
Vocês sabem como funciona, não preciso perder meu tempo descrevendo essa
mesmice única. Foi então que no exato momento em que Carlito procurava um preservativo... Escutou o barulhar do molho de chaves de seu pai. Sabia exatamente cada nota, tom e os tempos do barulhar do molho de chaves de seu pai.
Vergonha? Constrangimento? Claro que houve tudo isso, não tanto de Carlito, mas houve. os pais dele sabiam que tinham atrapalhado o programa daqueles dois jovens, contudo... Nada ficou mais forte do que o desejo de Carlito e Lucinha... Estavam sedentos, os pais dele chegaram na hora exata do início do sexo, quando os dois estavam atiçadissímos... Carlito chamou Lucinha no canto.
- Na tua casa não dá, né?
-Não, claro que não!
- Bah... To sem carro, o pai foi até de excursão p/Gramado.
- Hm...
-Mas tu tá com vontade, não tá?
- Aí Carlito... Fiquei na vontade mesmo (Falou Lucinha, meio que repreendendo o rapaz, mas querendo).
- Bom... Vai ter que ser... Tem aquele motel aqui atrás da rua, vamos?
- Mas de que? Não vou entrar de táxi lá, que vergonha.
Um jeito ele teria que dar, pois não admitia ser interrompido em meio ao momento mais prazeroso da vida em sua própria casa, mesmo que pelos próprios pais. Pegou Lucinha pela mão, desceu o prédio e deu a volta na quadra; ela desesperada o chamava de louco, insano, de tudo... Mas querendo.
Sim... Carlito e Lucinha se dirigiam a pé até o motel... Nada mais constrangedor para uma mulher do que entrar a pé em um motel; aquilo acabava com toda dignidade da moça. Sim, porque dentro do carro a atendente mal visualiza o rosto de quem está no banco do carona, diferentemente daquela situação que Lucinha se encontrava no momento...
Exposta, nua e crua (só o rsoto, por enquanto) para a atendente do motel... E o pior... Era "um" atendente, um homem, entendem? E o pior ainda... Jorjão, amigo de futebol do seu pai... Era o fim para aquela moça de 25 anos, recém formada em administração, que raramente dava mole para os gaviões de festa.
A noite foi boa entre as quatro paredes. Carlito e Lucinha realmente entediam-se bem na cama, tanto que resolveram pernoitar, mas ainda assim Lucinha estava apreensiva. Como seria a saída daquele lugar? Teria de olhar de novo para a cara do amigo do seu pai ou será que outrem já
havia tomado o posto? E os transeuntes na rua?
Carlito tentava acalmá-la, dizia que ia dar nada... Que provavelmente outro já estaria na recepção do motel, e encontrar um conhecido na rua? Bem na hora da saída? Juuuura.
Jorjão realmente não estava mais no posto. Carlito pagou a noite que acabavam de ter e de mãos dadas com Lucinha colocou seu pé direito na calçada... Mas... Lucinha iniciou o passo com o outro pé... Azar? Destino? Coisas da vida... Ao fechar o passo, Lucinha olhou p/frente e deu de cara com a miga mais fofoqueira de sua mãe, a tal de Lourdes... E então... A vida daquela garota de 25 anos, que até então havai se deliciado com apenas três rapazaes na cama, que jantava na casa da vó todos as quartas-feiras, nunca mais foi a mesma... Nunca mais...
Motel p/Lucinha hoje em dia? Apenas de carro e contanto que este tenha
insulfilm com apenas 05 % de visibilidade.
Coisas da vida. Coisas do prazer.
Renatito.
2 comentários:
É Doutor... O senhor realmente foi muito bem nessa nova forma de escrever. Lucinha com certeza jamais seria a mesma!
Mas tenho que dizer-lhe que penso que o affair que havia entre os dois provavelmente nao passou dessa noite, pois uma mulher que é envergonhada por um homem jamais retorna!
Parabéns
Como dizia Bezerra da Silva "Malandro é MALANDRO e MANÉ é MANÉ..." E esse Carlito ae... no mínimo um MANEZÃO né?! Pq pior que entrar num MOTEL a pé deve ser TRANSAR com um Zé mané!! rsrs Será que ele era tão bom assim? Tenho minhas dúvidas pq geralmente quem fala muito... bom já sabe!?!
Ainda bem que as mulheres tem cérebro e uma hora a ficha cai!! Eu ainda acredito na inteligência feminina!!! hahaha
*Só faltou dizer que Lucinha além de tudo isso topo fazer sexo virtual... rsrsr Tá na moda agora né?!?! Rezemos para que esse tal de Carlitos nâo perca a criatividade inventiva para enriquecer teu blogg pq a tal de Lucinha pode ter certeza... essa nâo volta!!!!
** Da próxima vez muda os personagens dos teu contos... tenho nomes sugestivos...mesmo pq ninguém tem nada a perder né?!
TE AMO BROTHER... e q venham os próximos contos!!!
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