26 anos, 26 verões, 26 invernos... 26.000 músicas na cabeça, 260.000 planos, 260.000.000 de pensamentos na cabeça.
Vida louca vida, vida breve... Vida louca vida, vida imensa.
Começo a sentir as coisas mudarem, e pra mim, toda e qualquer mudança é sempre para melhor. Devemos encarar dessa forma, se realmente queremos ser felizes.
Munido de calma, paciência, confiança e intuição sigo o rumo que a vida me mostra, que o Tempo vai me ditando, mas nunca sem dar a minha arrematada na hora de cada manobra.
Como se eu dirigisse um carro, em boa velocidade, e olhasse toda a minha história até aqui passando, ficando para trás e, olhando pelo para-brisa, pelo caminho e pelo céu a frente, um horizonte infinito de mudanças e "infinitas possibilidade".
Sopra vento, muda vida, que eu vos encaro da maneira que vierem.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
Feng Shui e Harmonia Ambiental
Buenas, galera.
Já não atualizo o Oceano Pensante com tanta frequência, é verdade, mas ele continua vivo, mais do que nunca. Por sinal, 25 de abril de aproxima... Dia em que este espaço completará 02 ANOS de remadas e drop´s.
O que posto aqui hoje é um texto que li em meados de fevereiro ou março, em um jornal aqui do bairro. O texto, de autoria de Marilda Romero, consultora de Feng Shui e geobiologa, fala sobre mudanças de hábitos, construção do "novo", a cada início de uma nova temporada, no caso do texto, publicado em janeiro, obviamente refere-se a como iniciar e tocar bem um novo ano.
Remem e "dropem" na energia positiva e equilibradora desse texto, dessas dicas, as quais concordo plenamente e sempre procuro praticá-las no dia a dia.
" (...) como construir o novo, mais uma vez?
Talvez seja necessária a mudanças de hábitos. Fazer melhores escolhas. Perguntar a si mesmo se precisa mesmo de tudo que acumula... De tudo que deseja... Do que você precisa?
O excesso de trabalho, de cobrança, de emoção e informação se tornou constante na vida de muita gente. Mas para que tanto?
Descubra a beleza do intervalo e o que vale carregar na bagagem para atravessar o ano...
Descubra a nova medida das coisas, o Caminho do Meio, O equilibro entre o excesso e a ausência. A distinguir a ação da atividade . Repense o seu ritmo.
Se você deseja mudanças em sua vida, o melhor momento é agora. Pequenas ou grandes mudanças dão o sabor a vida. E aceite-as, com mudanças de rotas.
Provocam transformações e até quando não são esperadas podem ser muito positivas.
Em tempo de reescrever as metas (...), é importante reconhecer a diferença entre a expectativa e a esperança.
Lembre-se que a expectativa nos impulsiona em direção ao futuro e ao desejo de controle e sempre nos exaure.
A esperança nos move em direção a sabedoria do presente, de que há uma hora certa para que tudo brote.
Permanecer no presente é o alimento da esperança. Podemos substituir a expectativa pela atenção às sementes diárias que plantamos com nossos pensamentos, em nossos orações. Aprenda a confiar na sua força.
(...) desfrute de tempo, espaço e silêncio.
Para desfrutar de tempo:
Pacifique: O tempo é o que você escolhe fazer com ele. Não o acelere, não o estique - mantenha seu foco em sua respiração e não nas circunstâncias exteriores. Toda respiração consciente é uma forma de respiração.
Dedique: um tempo para as questões coletivas. Você faz a diferença. Ou a indiferença. Comece um trabalho voluntário. A força da nosso espécie e a união.
Escolha: Faça novas escolhas. Defina prazos reais. Diminua expectativas para que seu tempo ganhe novos significados. Tenha tempo livre para dedicar ao... nada!
Para desfrutas os espaços:
Libere: Reserve alguns espaços vazios em seu ambiente, para evitar a estagnação de energia e para criar uma boa circulação.
Renove: Doe ou recicle, descubra novas utilidades para pertences que não estão em uso. Passe adiante com responsabilidade.
Cuide: bem de si mesmo, reserve um momento do dia para si, para purificar seu corpo e sua alma, para encontrar-se consigo mesmo. Libere espaço interior libertando-se de antigas mágoas.
Para desfrutas do silêncio:
Desacelere: Encontre lugares onde possa relaxar, escutar os sons da natureza, da chuva, dos vento, dos pássaros, da sua respiração - sons que nos surpreendem, especialmente no verão (nota do blogueiro: recomendo isso no inverno, também, na praia).
Desconecte: De vez em quando desligue seu telefone, a TV, o notebook e outras fontes de ruído. Aquiete-se. Tome um banho relaxante, faça uma pausa.
Focalize: Mantenha seus pensamentos no presente, procure não ficar estressado com o que já passou e não ficar ansioso com que está por vir. Livre-se dos ruídos internos.
(...) pense melhor em suas escolhas, em como tornar sua vida mais simples, seus gestos mais verdadeiros, sua respiração mais consciente. 1.440: esse é o número de minutos de um dia.
Não há como mudar isso. Mas há como apreciá-los, vivê-los bem... Aproveite para criar os horizontes da sua vida, novos contornos e caminhos, construa com suas experiências a sua própria história, assuma a responsabilidade por si mesmo.
(...) onde você concentrar sua atenção e seu tempo: aí estará a sua energia. Renove-se!
Grifos, do blog.
Espero, sinceramente, que tenham gostado. Pura energia; da vida!
Para ler escutando o bom e sempre meditante-terapêutico Jack Johnson, em especial o último álbum, To The Sea, no embalo do próximo 02 de junho.
Mahalo!
quarta-feira, 16 de março de 2011
SUCESSO! - Surf Treino ASQUI - Santo Sangre/Genesis - RESULTADOS
Beira mar |
Avenida dos Bancários |
Nos dias 12 e 13 de março aconteceu o 1º Surf Treino da Associação dos Surfistas de Quintão (ASQUI), com mais de 90 inscrições e arrecadação de mais de 50 kg de alimentos para o sopão beneficente que acontece todas as quintas-feiras em Quintão. O sábado começou nublado, mas nada que atrapalhasse o empenho e dedicação da diretoria para colocar em prática a competição.
Os surfistas se atiraram nas ondas de meio-metro no Inside, onde mesmo, com a formação irregular, houve grandes manobras radicais. A melhor manobra acabou ficando com o surfista Zoreia, que mandou um 360. Já no Bodyboard, a manobra mais expressiva foi um “rolo na junção do cocão”, com o atleta voltando na mesma e dando sequência com um 360. Já no domingo, com o mar um pouco melhor, entrou nas ondas as semifinais que decidiram os finalistas, com destaque para os bodyboarders Ricardo Pacheco, Thiago Pacheco e Elias Abraão, que igualmente ao surfista Fernando Zorea, participaram da final nas duas principais categorias do surf e do bodyboarding.
E depois de dois dias de competição, 33 baterias, os resultados foram os seguintes:
Iniciante - 1º Henrique Belos, 2º Nathan Belos.
Mirim - 1º Vinicius Pohcarpo, 2º Eduardo Balegio.
Junior - 1º Mateus de Deus, 2º Lucas Pinheiro, 3º Reinaldo Neto, 4º Rafael Martins.
Long Board - 1º João Vicente, 2º Marcio Marques.
Open Interna - 1º Rodrigo Carrasco, 2º Fernando Zoreia, 3º Rodrigo Melão, 4º Umberto Invasor.
Open - 1º Marcos Machado, 2º Fernando Zoreia, 3º Raphinha Barreto, 4º Andrews Borges.
BB Mista Iniciante - 1º Lucas Gonçalves, 2º Tiago Santos, 3º Eduardo Coelho, 4º Juarez Mesquita.
BB Mista Interna - 1º Thiago Pacheco, 2º João Martins, 3º Ricardo Pacheco, 4º Elias Abraão.
BB Mista Open - 1º Ricardo Pacheco, 2º Thiago Pacheco, 3º Rafael Fonseca, 4º Elias Abraão.
Expression Session Surf - Rodrigo Carrasco, com um 360. Expression Session BB - Kayala Maia, com um rolo.
A direção da ASQUI agradece a presença do grande público apesar do vento forte, aos patrocinadores (Santo Sangre Surf Boarder, Genesis Bodyboard, Farmácia Roberto, Supermercado Bom Preço, Supermercado Lang, Padaria MultiPão, Power Sound Sonorização, Surfistas Locais, Cyber Lan House, Layte Lar, Skillus Lanches, Mecânica Tradição, Sorveteria Shup´s, Chamegás Aquecedores, Zeladoria Estrela, Uponboard.com, Soft Boards, Surf e Arte), ao presidente da Federação Gaúcha de Surf, Orlando Carvalho, e ao presidente da Federação Gaúcha de Bodyboard, Marco Fajardo, pelo apoio na equipe técnica; e deixa o convite para a primeira etapa do circuito 2011 que acontecerá em maio.
Fonte: Di Luca Multimídia Assessoria de Comunicação
Marcos Machado - de Magistério - Campeão da categoria Open - Surf |
Gugu - Quintão - RS |
Sol abençoando a tarde de domingo |
Largada para a categoria Expression Session |
terça-feira, 1 de março de 2011
1º Surftreino ASQUI - Santo Sangre/Genesis - 12 e 13 de março 2011 - Quintão, RS.
Clique na imagem e veja o cartaz de divulgação em tamanho maior.
Retomando as atividades, o surf e o bodyboard de Quintão, RS, apresentam, por meio de sua nova associação - ASQUI - ASSOCIAÇÃO DE SURFISTAS DE QUINTÃO - RS - o retorno de suas atividades.
Vagas limitadas em todas as categorias, com inscrições, a R$ 20,00, mais 1 Kg de alimento não perecível, na Farmácia Roberto (Quintão, RS) ou através do telefone (informações) 051 - 84258362.
Premiação em troféus e pranchas da Santo Sangre e Genesis.
Cobertura da Rádio Pop Rock, com Cristiano Figo.
Patrocínio, entre outros, do site:
Mantenha a praia limpa e caia n`água!!!
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
O que os olhos não veem... o coração Sente
Diz um velho ditado que o que os olhos não veem, o coração não sente...
Pura mentira, fantasia e pensamento obsoleto de pessoas materialistas e sem emoção. Sem noção da realidade de dentro do mar.
Pelo menos, essa foi a conclusão a que cheguei no último domingo, 13 de fevereiro, 2011, em Quintão, entre 09 horas e 12 horas e um pouco mais, pelas bandas do oceano.
O clássico dos clássicos; daqueles para não ser esquecido por muito tempo... ou melhor, para ser lembrado por muitos e muitos tempos. Como eu disse para um dos brothers (e esse perdeu o clássico) no final daquele domingo, só não foi um épico, talvez, pela ausência do sol; porém, mero detalhe para quem sentiu na espinha as ondas perfeitas que quebraram naquele dia.
Para quem sentiu, mesmo sem ver.
Após um sábado chuvoso e de ondas a desejar, eramos seis amigos, irmãos de água (de sal!) em um mar liso, levemente de sul, com ondas de pouco menos de um metro a maiores, com certeza acima de "um conto" de face, moldadas por um vento terral definido, quebrando em uma bancada que parecia ter se formado sob encomenda para aquele dia.
Eramos seis, que, a cada onda desbravada e vencida, vibravamos, alucinados, no mais puro êxtase do soul surf. Sem competição, sem atucanação; apenas pela felicidade de estarmos juntos pegando mais um clássico nas nossas vidas. Mas todo clássico, nunca é apenas "mais um clássico", e sim, O Clássico.
O Clássico dos berros, de como se a vida fosse uma só.
É difícil descrever a adrenalina, a emoção e a energia que se sente quando se pega ondas como aquelas, perfeitas, que vinham encorpadas e ficavam "em pé" na hora certa, tabulares, quebrando para os dois lados. Impossível descrever para quem não as vê, não as busca... Mas para nós que estivemos dentro do mar, naquele domingo de manhã... ainda hoje, um dia, dois dias depois, ainda é possível sentir aquela sensação suprema do mais alto nível do nosso estado de espírito.
Falo por mim, mas tenho certeza que quem esteve lá comigo teve o mesmo sentimento.
O sentimento de estar cuidando a linha do horizonte, a ondulação alinhada que chegava até a arrebentação e, de repente, sentir a alma arrepiar só em escutar o berro mais emocionado da vida de um de seus amigos ao sair de mais uma onda perfeita e alucinante que aquele mar de Quintão, em mais um domingo de verão, proporcionou.
Prova de que o coração sente, sim, até aquilo que não vê.
O coração escuta; desde a formação da onda, até a braçada do surfista na remada do drop, até a saída do surfista da sessão final da onda.
Dizer para um surfista que o que os olhos não veem, o coração não sente, é a maior mentira que se pode inventar; é tentar enganar a luz com um espelho.
A cada surfada naquela manhã de domingo mágica, vibravamos, intensamente, mesmo que a emoção do amigo chegasse até nós apenas pelo som, o seu berro pelos nossos ouvidos. Não era preciso vê-lo na vala; o grito, a adrenalina e a harmonia do momento eram expressas apenas pelo som, acusando mais uma onda única.
Como se a vida fosse uma só (e, talvez, realmente seja), colocamos para baixo, sem medo do amanhã, e estabelecemos a cada um de nós que estava lá dentro que, sim, o que os olhos não veem, o coração pode sim sentir.
E assim como ocorreu por várias vezes naquele dia, aqui se dará de forma igual. Como registro, apenas uma abençoada foto que, por "acaso", resolvemos tirar antes de ir para o mar... talvez prevendo o que viria pela frente. Não ficaram registros fotográficos ou vídeos do mar daquele dia, das ondas que pegamos, apenas o sentimento de quem esteve lá dentro, de quem surfou, viu, escutou outro alguém pegando o.clássico do último 13 de fevereiro.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
"Na vala", todos os dias
Surfo todos os dias, todos os finais de tarde, em frente a minha casa. Podem me chamar de maluco, mas é a pura verdade. Todos os finais de tarde, entre segunda e sexta-feira, coloco minha bermuda de banho, seja colorida ou escura, e vou sem camiseta até o canal que me leva ao pico onde quebram altas ondas, onde meus pensamentos fluem como água em uma cachoeira.
Podem me chamar de louco, maluco, viajante dos infernos, mas não. O que conto aqui é a pura verdade.
Moro em frente ao paraíso, eu poderia dizer; em frente a um pico alucinante, cheio de árvores, com caminhos de areia onde circulam pessoas bonitas, saudáveis (algumas tentando entrar em forma, é verdade), e onde quebra uma onda de pura magia, na qual consigo remar tranquilo, dropar com tempo, correr paredes lisas e, de vez em quando, dar as manobras que teimam em não sair dentro do mar.
Aos sábados e domingos minhas sessões de surfe acontecem na praia, mas entre um final de semana e outro, surfo no meio do Parque da Redenção (Farroupilha, como queiram).
Ao sentar naqueles bancos em frente ao chafariz do parque, tomando meu mate ou lendo um bom livro, sinto-me dentro d`água, dentro do mar, sentado na prancha, esperando a série, remando nas ondas mais perfeitas de um litoral qualquer, e quando me dou conta, sinto-me correndo aquela canhota extensa ou aquela direita devoradora, mas muito atrativa (ah... essas direitas...). Às vezes dou várias passadas, acelero p/escapar da crista - de algum pensamento ruim -, depois acordo - caio -, e remo de novo p/linha antes da arrebentação.
Muitas vezes dou o banho sozinho, e até gosto, mas nas muitas outras vezes dou esse banho mágico na Redenção com um grande brother (e sua companheira, não posso esquecer), com o qual já estou acostumado nesses anos de surfadas. Aliás... Esse cara sabe bem como funciona lá dentro, do mar, ou na "vala" da Redenção, como sempre digo a ele. Há dias em que rola aquele clássico... ondas lisas, formadas por um swell bem definido e uma brisa astral... mas por vezes... o mar ou o Parque não é tão atrativo assim p/surfe, e é então que praticamos a "surfoterapia".
Assim como no mar, nessa "vala" mágica da Redenção, outros vão chegando, vizinhos, ex-colegas de aula, pai e mãe, vô e vó, diversos conhecidos ou até desconhecidos. Amizades se formam ali, nas pequenas rodas de chimarrão, assim como se formam nos dias de ondas boas ou ruins.
É o surfe de todos os dias, no quintal de casa, como todo surfista sonha. Eu sempre sonhei com isso, e de alguma forma, consigo realizar esse sonho.
Quebra uma onda fantástica naquele Parque, imaginária, mas fantástica, o que a torna muito real, pelo menos p/mim. Uma onda que faz minha mente desbravar os cantos mais longínquos do Planeta Terra. A cada final de tarde, depois do serviço, me toco p/"vala" e sou feliz.
Consigo definir com exatidão quando se trata de um dia de nordeste moderado a forte na praia, ondas mexendo, e o céu se retorcendo acima... Distingo bem quando é aquele mar de sul, le(a)vando tudo, com ondas monstras que dá uma vontade de ir p/casa tomar um banho e ver um filme qualquer.
Reconheço muito bem quando bate o clássico naquele parque. O épico! A brisa de terral, com aquela onda cavada, mas nem tão cavada a ponto de te esmagar já no drop; é remar, botar p/lado, colocar p/baixo e correr p/abraço, sentindo aquela sensação indescritível, que só quem surfa sabe qual é. Brisa de terral, o chafariz ativado, belas garotas num pico sem crowd, com os amigos que a aquela vibração positiva trouxe p/esse banho mágico.
Pego onda todos os dias da semana. Nos finais de semana, dentro do mar, no meio de semana, no parque em frente a minha casa. Um lugar mágico, onde todos conseguem ter o mesmo desempenho, adolescentes, crianças, velhos de meia idade, velhos da terceira idade, homens e mulheres, e porque não, as criaturas esquisitas que andam habitando aquele parque nos últimos anos.
Falando nisso... há os dias de crowd também, dias chatos naquele parque, não posso negar, mas isso ocorre quase sempre nos domingos. Na boa, domingo é praticamente impossível surfar na Redenção, pelo menos das 15 horas em diante; muita gente n`água, e isso não é legal, ainda mais quando você se sente "local" (nativo) do pico.
Por isso, o negócio ali na "vala" é de segunda a sexta, no máximo sábado, mas neste dia, normalmente, já estou no meu outro quintal de casa, esse de água gelada e salgada, e não o da água quente descendo a garganta numa mateada/surfada astral.
Dou o banho todos os dias da semana, mesmo longe do mar, e assim, nessa experiência surreal e alucinante, de boa com a vida vou descobrindo novos picos e possibilidades longe do oceano.
Mas, claro, é perto/dentro do mar e do oceano que eu prefiro estar.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Notas velhas
Então a gente rasga as coisas velhas. Coloca no lixo notas e recibos de pagamento que já não nos garantem mais nada.
Trituramos coisas que guardamos achando que uma hora fôssemos precisar... Mas talvez essa hora nem chegue, além do que... Hoje em dia temos a tal da internete, e nela tudo se acha, tudo se tem.
Nem tudo, é verdade.
Então a gente olha uns lances antigos e vê que são antigos mesmo, que ficarão apenas no passado e na memória, e que talvez guardemos para um dia colocar na parede, lembrar e dar risada. Quem sabe sentir aquele aperto no peito; coisa da nostalgia.
Então a gente cresce, percebe que é ilusão ficar guardando tanta coisa assim, em casa ou na memória. Coisas que talvez nem valha a pena lembrar.
Artigos de revista, revistas, notícias, piadas engraçadas, bilhetes, essas coisas, até mesmo o ticket daquele show do caralh... que fomos um dia.
Então a gente descobre outra maneira de levar a vida, mais suave, na tranquilidade. Deixando rolar, deixando a onda levar e moldando o céu, a areia e a lua ao nosso gosto, quando dá, quando pode.
Então se conhece gente nova, sente-se aquela coisa boa de sempre, mas de um jeito diferente.
Um livro novo, uma nova maneira de encarar a vida; um medo menor dos rumos da vida, uma coragem maior para enfrentar o mar.
Ano novo, vida nova... Rasgando notas velhas, ganhando e dropando coisas boas novas.
Ano novo. Vibrações novas.
Oceano Pensante... escutando Bob Marley
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