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Oceano Pensante

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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Um outro mundo... Que não a Bolha

Há duas semanas fui ao 'II Bioética em Debate - Meio ambiente - crise e perspectiva', promovido pelo Instituto de Bioética da PUCRS.
Estavam presentes biólogos, filósofos, juristas, engenheiros e, o que mais me chamou a atenção, um Lama de uma comunidade budista de Viamão.
O assunto tratado, como se percebe, a crise ambiental que o planeta vive e sente nos dias atuais. Muito se falou das mudanças possíveis para uma vida melhor, como as já manjadas separação do lixo, contenção no uso da água, racionalidade ecoógica nas indústrias, etc.. Nao é de agora que essas preocupações com o meio ambiente se fazem presentes nos noticiários, centros de estudo, nas casas, e, porque não, neste blog (vide outros textos postados).... A natureza clama por ajuda frente a tendência auto-destrutiva do ser humano. e isso vem, principalmente, desde 1972 quando tivemos a Conferência de Estocolmo, marco ambiental, tratando do desenvolvimento humano e economico em uma reunião com diversas nações (inclusive o Brasil).
Falar sobre Estocolmo, 1972, suas promessas e resultados requer um tempo maior, um espaço próprio, mas de lá para cá tem-se que, resumidamente, muito se tentou e se tenta, mas com resultados talvez nem tão eficazes. Na verdade, legislações cada vez mais verdes, campanhas ecológicas e conferências sobre a terra, a água, o clima (Conferência de Compenhage em breve, a partir de segunda-feira, 07) são cada vez mais frequentes, contudo ainda se verifica certa resistência das pessoas (físicas e jurídicas) para uma mudança de hábitos, de cultura, deixando de lado uma necessária consciência ambiental. Muitos ainda fecham os olhos para os sinais da natureza, ou melhor, com os olhos abertos fingem não ver a necessidade de mudança e a possibilidade de manter uma vida boa aliada a preservação ambiental. Nesse sentido, Lama Padma Santem, da comunidade de Viamão.
"Vivemos em uma bolha", foi o que disse o Lama quando questionado sobre a ideia de sustentabilidade ambiental "versus" geração de empregos pela indústria automotiva. Se indústrias que, apesar de programas auto-sustentaveis, sabemos, contribuem enormemente para a poluição ambiental, geram tantos empregos e possibilitam uma melhora tremenda na economia, como conter tal crescimento mesmo que o objetivo disso seja também de relevância social (preservação e proteção ambiental)? Para o budista, o homem precisa escapar das amarras que sempre conduziram sua vida; escapar da ideia de apenas uma possibilidade de crescimento economico.
Estamos acostumados a ver apenas uma face das diversas situações que nos aparecem. Não olhamos ao nosso redor e ignoramos as possibilidades que até mesmo algo negativo nos traz. Na ideia da bolha, estamos restritos a determinadas opções, e deixamos de ver uma vasta dimensão onde até mesmo economicamente a humanidade pode crescer sem que para isso tenha que continuar poluindo e destruindo a natureza. Nossa espécie, e muitos outras, não sobreviverão a todas essas mazelas ambientais a que já sentimos na pele (ou ninguém ficou apavorado com o temporal ocorrido em Porto Alegre dia 19 de novembro?). Se a contenção de investimentos e de produção na indústria automotiva pode levar a uma estagnação na geração de empregos, por exemplo, isso não é o fim de tudo. Basta os gestores sociais prestarem atenção em toda necessidade ambiental do mundo de hoje, para então perceber que a oferta de emprego pode vir de diversas outras formas, não apenas com as poluentes e já conhecidas indústrias de sempre. Muito se pode ganhar com empresas de reciclagem de lixo ( http://www6.ufrgs.br/ensinodareportagem/cidades/lixo.html ), por exemplo, visto que essa demanda ainda cresce absurdamente... A economia verde que se almeja ainda é pequena frente muitas embalagens desnecessárias dos produtos que compramos. Em Extrema - MG, o poder público inovou ao propor aos fazendeiros da localidade que eles mesmos cuidem de certas tarefas ambientais, como preservar nascentes e recuperar matas em suas propriedades, a fim de proteger os recursos hídricos do munícipio. Os pequenos fazendeiros recebem por isso, numa espoécie de "Pagamento por Serviços Ambientais" ( http://ecoviagem.uol.com.br/noticias/ambiente/nossa-agua/extrema-mg-sedia-o-lancamento-do-projeto-conservador-das-aguas-7356.asp ) . Não é apenas a indústria automotiva ou calçadista que gera empregos. Há outras possibilidades de se gerar empregos, muito na gama de atividades em prol do meio ambiente. "A bolha" na qual normalmente vivemos nos impede de ver, experimentart e comprovar a real possibiulidade de viver de forma diferente do tradicional. As necessidades humanas cada vez mais diversificadas nos colocam a prova para nelas percebermos novos empregos, ramos, funções no mercado. Fora isso, a questão da bolha pode ser aplicada em diversos sentidos, como na rotina entendiosa de muitas pessoas, que reclamam falta de qualidade de vida, mas ao chegarem em casa do serviço preferem ligar a televisão e ignoram um mundo além da janela que não o do serviço e o das novelas globais. É automático. Comprar uma Zero Hora todo dia sem perceber que podemos sair dessa bolha e captarmos informações de outros peródicos. A bolha nos envolve na paixão quando nos desesperarmos com o fim de um relacionamento e custamos a notar os outros diversos paixões que podem estar a nossa espera. A bolha da música, onde escutamos apenas o que gostamos e não nos damos o trabalho de prestar atenção em outros ritmos musicais. E então podemos estourar essa bolha, ver um universo de opções disponíveis e ao nosso alcance.
Por vezes falta coragem , é verdade, para mudarmos, experimentarmos, mas para quem almeja algo novo e melhor, faz-se necessário essa coragem para estourar a bolha em que muitas vezes nos encontramos e, assim, abrirmos a mente às infinitas possibilidades que o meio nos oferece.
Postado por Renatito 2 drop's

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O alivio e a liberdade (outra perspectiva).

Enfim, livre. Livre para escrever o que quero da maneira que gosto, da forma que quero, com a fonte que gosto, citando ou não. Sem respeito a normas, regras e o escambau à quatro.
O término do Trabalho de Conclusão me trouxe a liberdade de volta (a liberdade de escrever, antes que digam que estou plagiando o blog de um certo amigo). Ah, que saudade deste espaço, meu lar virtual, onde sento, defeco, coloco palavras, retiro palavras, transcrevo minhas ideias e pensamentos, sem ter que embasar tudo isso. Sim, porque toda aquela novela do Trabalho de Conclusão é um verdadeiro martírio; não fosse forte, aguerrido, corajoso e acima de tudo paciêncioso, teria largado tudo, chutado os diversos livros que comigo dividiram minha cama por meses e colocado fogo nos mais variados artigos que fui achando em pesquisas e visitas a biblioteca.
Aliás... Pesquisar foi ótimo, foi emocionante, instigante, adrenalina pura, como descobrir uma nova onda a cada semana, foi tudo, menos chato, o problema mesmo, do vulgarmente chamado "TCC", é ter de respeitar as tais normas da ABNT. Um dia eu acho a criatura humana que inventou isso, ou a criatura extraterrena, pois há normas ali que somente num plano metaplanetário para encontrar explicação. Fora isso, horários e e-mail's com a professora orientadora, com a bibliotecaria... Enfim, a dependência que assola quando não temos a liberdade de escrever o que queremos da maneira que der na telha.
Faz parte, é a vida, temos que passar por isso, e de tudo sempre extraímos lições, aprendizados.
Muita coisa mudou ao longo da elaboração do referido Trabalho... Talvez de mais expressivo tenha sido a minha reformulação alimentar. A carne vai, aos poucos, realmente desaparecendo do meu prato, consequência direta de todas as pesquisas que fiz sobre os maus tratos sofridos pelos animais de corte, principalmente na criação intensiva (sem contar os danos ambientais causados, o que é assunto para outro dia). Meu trabalho não tratou especificamente desses animais, mas do reino animal como um todo, tratou dos animais sencientes, aqueles capazes de sentir dor, sofrimento, prazer, fome, frio, calor, aqueles que almejam evitar o sofrimento, e consequentemente, procuram seu proprio bem-estar, cada um dentro das próprias perspectivas e possibilidades. A estes animais procurei conferir uma consideração moral, atribuindo-os (com base em juristas, filosofos e pensadores à quatro) o valor Dignidade, o qual historicamente (iniciando por Kant) sempre foi pensado e aplicado apenas a nós, animais humanos. Enfim, minha incursão por este fascinante mundo animal (do qual incrivelmente e vergonhasamente o homem sempre tenta se excluir) gerou efeitos diretos em mim. Os mais próximos ja perceberam isso, e muito tem me questionado, mas sou livre para comer o que quero e respeitar quem eu quiser - humanos ou não-humanos - e sempre ciente das consequências.
Estou bem comigo mesmo. Cada vez melhor. Nao sinto falta da carne no meu prato, e além disso estou descobrindo diversas outras possibilidades alimentares (infinitas possibilidades) como a soja, outras verduras além do alfaze, tubérculos, raízes, frutos, etc. Óbvio que a não ingestão da proteína animal requer substitutos a altura, o que vou trabalhando aos poucos, visto que na verdade ainda não parei por completo de comer carne. Evito quando posso, em casa, na rua, e quando possível, em outras residências, mas não faço disso uma exclusão social (como ja escrevi no texto Percepção). Não havendo outra opção, comerei carne. Tenho que respeitar a fome do meu corpo físico também, não posso ignorar isso.
Para quem interessar possa, o título do meu trabalho é A Dignidade da vida dos animais não-humanos: uma fuga do antropocentrismo juridico. Pretendo colocar trechos dele aqui no blog, mas so depois da apresentação em banca, afinal... Lá tudo pode acontecer.
Diversas outras lições deste trabalho. Sim, eu posso, eu realmente posso (e constatei que não morrerei se fizer isso) abrir mão de noites nas ruas da cidade e finais de semana dentro d`água, para estudar. Sim, um outro mundo é possível! E espero conseguir manter essa filosofia e conquistar objetivos.
A faculdade serve p/alguma coisa sim, ou melhor, percebi que as "viagens" que pesquei no decorrer de mais de meia década lá dentro eram realmente o que eu imaginava. Isso é sensacional, perceber que, " sim, eu entendi corretemente o que o professor disse". É motivador.
Dessa forma... A motivação pelo estudo aumentou. Consequência pura da realização de pesquisas e estudos, e isso é ótimo, afinal de contas, assim diminem as chances de eu largar tudo e virar hippye um dia, ideia que sempre leva meus pais ao desespero. Dizem que os estudos levam a pessoa longe e nisso acredito piamente, mas sem objetivar o luxo e, longe, bem longe da ganância presente em boa parte dos animais que se dizem sapiens.
Pra ser sincero, até a questão de respeitar normas e orientações de redação e texto tambem trouxeram proveitos. Acredito que aqui mesmo isso ja seja perceptivel, visto que, se nao me engano, este e o primeiro texto que escrevo de forma justificada e com espaçamento mofificado entre as linhas. Três meses prestando atenção nessas coisas...só podia pegar mesmo.
A liberdade de escrever de volta... Alívio, e na bagagem do retorno dessa viagem, muitas lições,
ensinamentos e cada vez mais... pensamentos, um Oceano Pensante de ideias e reflexões.
" Somos um pouco de tudo, e muito de cada pouco.
O espaço vazio de um polígono oco.
Somos os pingos da chuva e a água dentro do coco.
O suspiro de alívio, quando passado o sufoco."
[Forfun - Eremita Moderno]
Postado por Renatito 2 drop's

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Só um tempinho - Explicacoes

Saudacoes Oceânicas aos meus leitores, mas venho aqui apenas para pedir a compreensao de vocês pela falta de assiduídade nas postagens do blog. Estou na reta final de uma grande etapa da minha formacao acadêmica, e isso tem consumido com meu tempo e meus pensamentos. Feriado em Porto Alegre, inclusive. Há anos que nao acontecia isso. Tudo por causa desse bendito trabalho de conclusao. Importante. Tô em outro computador, e até agora nao achei o "cedilha" e o "tiu' do teclado deste. Sim. Que absurdo burricional. Em breve, aqui, toda saga do meu TCC. Aguardem! Porto Alegre, feriado de finados, 53 graus, computador e cidade vazia.... E... Quintao, amigos e mar perfeito... foi mais ou menos o que me disseram. Aloha! (Recomendacao sonora: The Gladiators - pedrada de 68 à 76).
Postado por Renatito 2 drop's
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Pra mim não basta pensar, viver. É preciso expor todas essas sensações e percepções. De alguma forma, transparecer aquilo que nos move. Para isso criei este espaço. Gaúcho, amante da estrada. Surfista, advogado. Noivo, filho, tio. Amigo de todos (assim espero ser).
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A dignidade da vida dos animais não-humanos: uma fuga do antropocentrismo jurídico

  • Trabalho de conclusão de curso (direito ambiental) apresentado em novemvro de 2009 na PUC, publicado no site de jornalismo ambiental EcoAgência, e no site da própria universidade.

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