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Oceano Pensante

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domingo, 31 de maio de 2009

Olhar humano e Conspiração - Reflexão -

Tenho olhado mais para os olhos das pessoas, para os lugares que caminho, para os minutos que se passam em meu relógio, mesmo sem gostar muito de usar este para controlar minha vida. Tenho prestado mais atenção quando a ondulação se aproxima da costa, na forma que a onda vai tomar. É necessário; o mar nos exige isso. A vida da mesma forma. Percebo algumas situações do cotidiano e analiso que nem tudo o que parecer ser realmente é ou era. Cada vez mais noto que um Homem não é tão cumplice assim de outro Homem, pelo menos comparando ao que um achava do outro. É a vida "meu velho", pedras, "N" percalços. Vendo e sentindo tudo isso, entre outras coisas, aprendo, contigo e com o todo. Por falar em Homem, do gênero, traindo a si mesmo, cada vez mais se faz presente em minha mente a ideia da relação humana e o ambiente. É tão difícil assim notar e se deixar convencer que precisamos dessa inter-relação homem + meio ambiente para levarmos uma vida mais digna e saudável? O verdadeiro bem estar está aí, e não na mala de dinheiro que você vê parlamentares carregando com soberba na sua televisão. Falando neles, políticos, ao ler a ZH deste domingo, o cronista Flávio Tavares levanta a questão do nosso Guaíba; seria este um rio ou um lago? Essa questão peregrina de boca em boca já faz tempo, mas sempre tratada como uma mera definição técnica sem consequencias maiores nas nossas "vidinhas". Será mesmo? Sempre critiquei aqueles adeptos da "Teoria da Conspiração", que acham que acontecimento diversos são armados em prejuízo do todo, mas no artigo "Os Ares das Águas", Flávio Tavares fala sobre uma possível manobra para especulação imobiliária pelo setor privado... em parceria com o Poder Público, claro. Ocorre que a Lei Federal 7.803, que regula as áreas de proteção permanente, proibe o uso indiscriminado da orla de um "rio" em seus primeiros 500 metros, diferentemente dos orlas dos "lagos", onde permite-se o uso indiscriminado a apenas 50 metros da margem. Haveria mesmo toda uma relação entre esta, até então, inócua discussão entre rio Guaíba ou Lago Guaíba e interesse privados/políticos? Estariamos mesmo a mercê de pessoas capazes disso, que como já comentado antes, não notam a dimensão do estrago que uma construção como a do Pontal do Estaleiro poderia trazer a toda população? Viver bem é ter o sol iluminado o máximo possível nossas casas, estabelecimentos de trabalho, é ter uma vista bela ao nosso alcance, ao alcance de todos e não de meros aproveitadores de recursos financeiros. Viver bem é ter a natureza por perto, o rio ou lago, que seja, o verde, a areia, a fauna. Até quando teremos de conviver com tantos olhos vedados para uma questão que não é apenas ambiental, e sim da vida humana, já que esta depende daquela; até quando? Não quero aqui forçar todos a pensarem de acordo com minhas ideias, pretendo apenas chamar a atenção para que ao menos pensem sobre tal questão. Penso que vale a pena. Vou buscar informações sobre essa possível estratégia dos homens do poder, e o que achar de informações sobre, publico aqui. Até a próxima (que provavelmente - e a pedidos- será um "conto"). Renatito ***********THICKER THAN WATER**************
Postado por Renatito 5 drop's

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Chegou a hora do primeiro conto....

Mais um final de semana realizado... Concretizado. No sábado, mais um bate-volta bem sucedido. Plataforma de Salinas em condições épicas, épicas e no Quintão... Quem é de lá sabe; sabe o por quê de chamarmos de Quintonésia.
No domingo, aquela coisa "meio assim, meio down", mas nada que um bolo de cenoura e um conto ao estilo Coimbriano (o primeiro de muitos que virão) p/nos deixar de boa.
Então... Aí vai. Divirtam-se com:
QUANDO O PRAZER VEM A PÉ... E SUAS CONSEQUÊNCIAS.
O Carlito era foda, um sujeito que não dava ponto sem nó. No trabalho, no pós-graduação que fazia na UNISINOS, nos programas mais lights com a galera, e até mesmo dentro do Beira-Rio. Tinha sempre que sair por cima com a mulherada.
Sair da noite sem ter "pego" uma guria? Não, isso não acontecia com Carlito, uma vez que outra tudo bem, mas ainda nesses casos sempre pegava o MSN do alvo e ntão era questão de tempo para marcar algo; isso até que ele tolerava, agora... Levar uma garota p/sua casa e não acomete-la? Ah... Jamais meus amigos, jamais.
Um cara que realmente fazia a mulher ceder "naquela hora"; ele sempre dizia p/seu camarada: - Flávio, o problema é contigo meu velho, sinto muito, mas o problema é contigo. Todas "dão", todas, basta saber manejá-las, não é nem uma questão de convencimento, mas sim de encontrar onde está o desejo delas. Todas dão. E então Flávio voltava para casa atucanado, pesquisava na internet, em livros, conversava com suas amigas mais íntimas, fazia de tudo p/descobrir onde ficava escondido no corpo de cada mulher esse desejo sempre presente de copular. Enquanto isso, Carlito fazia das suas. Era um domingo, final de tarde de um domingo. Carlito não saíra uma noite sequer no final de semana, passara da noite de sexta-feira até aquele momento apenas estudando para o pós e dando uma oihada nos gols da rodada do Brasileirão, mas assim mesmo estava tranquilo emocionalmente, sexualmente, futebolísticamente, e todos os mentes possíveis, até que... - Prrrrin; prrrrrin; prrrrrin. Seis e meia da tarde do domingo. Carlito bem tranquilinho na sua casa, mijando de porta aberta, deixando a louça suja na pia (aham... Os pais dele não estavam) quando então uma "PEC" sua ligou. - E aí Carlito, sumiu guri, nada de MSN, Orkut e taliz... - Bah Lucinha... To atucanado com um trabalho p/pós, sabe como é... - Não fez nem uma festa, nada? Nem Ossip? - Que nada, só em casa, mas to bem, não te grila, to tranquilo, ainda mais sozinho em casa, os coroas foram viajar. - Hummm... P/onde foram? - Gramado... Velho redescobrindo a paixão sabe como é, não cansa de ver a igreja de Gramado ou Canela. - Hahaha, é verdade. -E tu, fez o quê? - Ah, nada demais também... Fui no Madras ontem à noite, mas tava fraco. - Hummm... - Hummm... Carlito conhacia as mulheres... Quando elas apareciam é porque algo queriam... - E hoje Lucinha? Nada? - Acho que nada. - Bom, meus pais voltam só amanhã... Não quer viur aqui um pouco? - Ah, hoje não. - Tu que sabe... Lucinha. - Voltam só amanhã mesmo? -Aham. Ela relutou um pouco, óbvio, ele sabia que seria assim, e sabia também que dentro de uma hora teria que apertar o botão do inteforne que abriria porta para Lucinha... Aquela coisa toda. Conversa um pouco, toma um suco (cerveja no final da tarde de domingo não dá, né...), liga a TV... E foi. Depois de beijos e amassos no sofá vão juntinhos, corpo a corpo, p/quarto, ela deita, ele olha, tira as botas dela... Vocês sabem como funciona, não preciso perder meu tempo descrevendo essa mesmice única. Foi então que no exato momento em que Carlito procurava um preservativo... Escutou o barulhar do molho de chaves de seu pai. Sabia exatamente cada nota, tom e os tempos do barulhar do molho de chaves de seu pai. Vergonha? Constrangimento? Claro que houve tudo isso, não tanto de Carlito, mas houve. os pais dele sabiam que tinham atrapalhado o programa daqueles dois jovens, contudo... Nada ficou mais forte do que o desejo de Carlito e Lucinha... Estavam sedentos, os pais dele chegaram na hora exata do início do sexo, quando os dois estavam atiçadissímos... Carlito chamou Lucinha no canto. - Na tua casa não dá, né? -Não, claro que não! - Bah... To sem carro, o pai foi até de excursão p/Gramado. - Hm... -Mas tu tá com vontade, não tá? - Aí Carlito... Fiquei na vontade mesmo (Falou Lucinha, meio que repreendendo o rapaz, mas querendo). - Bom... Vai ter que ser... Tem aquele motel aqui atrás da rua, vamos? - Mas de que? Não vou entrar de táxi lá, que vergonha. Um jeito ele teria que dar, pois não admitia ser interrompido em meio ao momento mais prazeroso da vida em sua própria casa, mesmo que pelos próprios pais. Pegou Lucinha pela mão, desceu o prédio e deu a volta na quadra; ela desesperada o chamava de louco, insano, de tudo... Mas querendo. Sim... Carlito e Lucinha se dirigiam a pé até o motel... Nada mais constrangedor para uma mulher do que entrar a pé em um motel; aquilo acabava com toda dignidade da moça. Sim, porque dentro do carro a atendente mal visualiza o rosto de quem está no banco do carona, diferentemente daquela situação que Lucinha se encontrava no momento... Exposta, nua e crua (só o rsoto, por enquanto) para a atendente do motel... E o pior... Era "um" atendente, um homem, entendem? E o pior ainda... Jorjão, amigo de futebol do seu pai... Era o fim para aquela moça de 25 anos, recém formada em administração, que raramente dava mole para os gaviões de festa. A noite foi boa entre as quatro paredes. Carlito e Lucinha realmente entediam-se bem na cama, tanto que resolveram pernoitar, mas ainda assim Lucinha estava apreensiva. Como seria a saída daquele lugar? Teria de olhar de novo para a cara do amigo do seu pai ou será que outrem já havia tomado o posto? E os transeuntes na rua? Carlito tentava acalmá-la, dizia que ia dar nada... Que provavelmente outro já estaria na recepção do motel, e encontrar um conhecido na rua? Bem na hora da saída? Juuuura. Jorjão realmente não estava mais no posto. Carlito pagou a noite que acabavam de ter e de mãos dadas com Lucinha colocou seu pé direito na calçada... Mas... Lucinha iniciou o passo com o outro pé... Azar? Destino? Coisas da vida... Ao fechar o passo, Lucinha olhou p/frente e deu de cara com a miga mais fofoqueira de sua mãe, a tal de Lourdes... E então... A vida daquela garota de 25 anos, que até então havai se deliciado com apenas três rapazaes na cama, que jantava na casa da vó todos as quartas-feiras, nunca mais foi a mesma... Nunca mais... Motel p/Lucinha hoje em dia? Apenas de carro e contanto que este tenha insulfilm com apenas 05 % de visibilidade. Coisas da vida. Coisas do prazer. Renatito.
Postado por Renatito 2 drop's

sábado, 16 de maio de 2009

DA RELAÇÃO HUMANA: ENSAIO SOBRE O HOMEM E A MULHER.

Pois bem... Quarta publicação do OceanoPensante. Depois da apresentação, de dois relatos tendo o surfe como tema, chegou a hora de mudarmos de assunto pra não cairmos na rotina. Este blog tem este objetivo, falar sobre tudo... ou até mesmo nada falando muito.

Política? Esportes? Lazer? Gastronomia? Alguma "salgada"? Não... Vamos falar de comportamento.

Trata-se da realidade sobre todos vocês, machos e fêmeas da espécie humana, que perlambulam pela noite porto-alegrense, pelas praças desta capital outonal, pelos shoppings, pelos estádios, ou que perdem horas de suas vidas fuxicando a vida dos outros através do Orkut. Você, homem e mulher, de todas as cores, de todas as idades, de todas as tribos. Aqui está a verdade sobre vocês

.

DA RELAÇÃO HUMANA: ENSAIO SOBRE O HOMEM E A MULHER.

O homem quer uma mulher para ficar ao seu lado, para estar ao seu lado.

Quer uma mulher para sair com ela, para buscá-la em casa, no trabalho; tudo isso no seu carro.

Aliás, o homem quer um carro, gosta de automóveis, quer um para ir ao trabalho (por mais que isso não seja ecologicamente correto), quer um carro para sair do trabalho, ir a um happy hour, ao cinema, ao teatro, para a praia, para o alto da montanha. E claro, quer um carro para buscar sua mulher, sua fêmea; dirigir pelas ruas e avenidas exibindo não apenas seu veículo, mas também a sua mulher, aquele ser de traços delicados que carinhosamente passa a mão no seu pescoço, escorrega pelo braço e lhe admira.

Mas o homem também quer sair com seus amigos, fazer suas necessidades de porta aberta (...); quer deixar a porta da casa aberta para quem quer que seja entrar e sair a qualquer hora... Quer a solidão do infinito, da dose de whisky na mesa do bar, sozinho ou com seus camaradas. O homem quer a noite quente para mostrar sua força bruta, usar seu poder de persuasão, mostral-lo para seus amigos; ele quer rir e escutar música com seus camaradas quer decifrar cada acorde da guitarra que enche seus ouvidos de prazer.

... Enquanto isso, a mulher sonha acordada; idealiza seu macho de ombros largos chegando enquanto ela aguarda ansiosa na janela. Vai para o espelho pintar os lábios e os olhos só para agradar seu macho, mostrar que está disposta. Quer caminhar, andar na carona dele, pular, conversar, sonhar (...). A mulher quer a proteção do homem que será seu tema de pauta nos encontros com as amigas, nas idas ao banheiro. Hoje em dia ela quer dividir a conta também (mas nunca, nunca um homem deve impor isso), quer dirigir um carro, e fazer planos de economia familiar tão bons quanto os de seu homem, mesmo que, muitas já prefiram constituir famílias pequenas: Ela e ela mesma. Contudo, ainda assim pensa nas flores que um dia sua mãe lhe contou sobre, pensa e deseja que essas flores toquem a campainha de seu apartamento escondendo por trás aquele sujeito de olhos penetrantes, mãos firmes e perfume calibrado...

Um cruza pelo outro; se olham e desviam os olhares; se tocam, dançam e trocam palavras... Ele provoca até o final, ela nega enquanto pode.

Fazem parte de um jogo onde a decisão mesmo não importa, pois na verdade a própria “final” é o desejo sincero de ambos.

E o homem quer sim (!) a companhia da fêmea de pele macia, de toque sutil, de cabelos vistosos, que sem avisar chega à sua casa. Olha astuto e sozinho do alto da montanha, mas pensa nela. Quer a paciência para suas roupas sujas, seu final de tarde de fadiga. Quer o futebol sagrado, mas quer também tê-la ao lado, caminhar à noite pelas ruas, de bar em bar, nos melhores restaurantes. Mãos entrelaçadas que balançam no vai e vem da química.

Ainda que maravilhados pelos prazeres da vida e da sociedade dos dias atuais, do mundo moderno, ainda sim desejam alguém do lado; dentro de suas tocas, se abrem, cantam, se chamam de tudo... Ainda que depois se calem, fingindo querer liberdade.

"... Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho..." - Vinícius de Moraes.

Postado por Renatito 7 drop's

domingo, 10 de maio de 2009

O Sol e a Lua no mesmo céu

Cinco da matina foi o horário combinado e não houve falha. Acordei às 04h25 com o telefone tocando. De calça, blusão e moletom (sim, tava frio), esquentei a água p/chimarrão, separei frutas e bolachas, um livro (mesmo sabendo que o tempo seria mínimo para leitura).

Peguei o elevador; aquele abraço de brother, e exatamente às 05h15 entramos na estrada que levaria ao nosso destino. Loucura? Insanidade? Doideira? Não. Essas palavras são usadas para quem no mesmo horário enche a cara com algum líquido alcoólico? Não, não são, então também não podem ser usadas para quem deseja estar as sete da manhã entrando num líquido salgado, em pleno contato com a natureza.

A previsão era de vento nordeste moderado e ondulação ainda de sudeste. A sexta-feira tinha sido boa, pelo menos nas fotos, mas o sábado... Só saberíamos fazendo uma análise “in loco”, e então exatamente às 07h17 estávamos entrando pelo lado esquerdo do píer de Tramandaí (back door); remamos até o outside, a onda quebrava atrás do “T”, e não era qualquer onda...

Mar liso, série demorada, mas uma onda consistente, de formação muito boa; em sua maioria direitas de meio metro bem servido, num início de banho sem vento, com apenas mais dois longboarders e... o sol que nascia e a lua que se ia, mas ainda juntos no mesmo céu.

Foi um banho longo, de mais de três horas e vinte minutos, onde o surfe do Fábio sobressaiu. Custei a me soltar dentro d`água, o que só consegui após duas ondas e uma bela pancada da prancha do Fábio na minha cabeça. Um corte de uns dois centímetros que jorrou sangue por muitos minutos, mas continuei na água; acordar tão cedo, ver o sol nascer e a lua ao mesmo tempo e pegar aquelas ondas... Tudo isso foi mais forte do que a dor que suportei até o final do banho.

Após o surfe entramos na plataforma com o intuito de ver de cima aquela alinhada ondulação que ainda entrava em Tramandaí, e para saber mais sobre algumas questões burocráticas sobre a plataforma, visto que o trabalho de conclusão de curso do F.Fox versará, entre outras coisas, sobre a tutela jurídica da pesca.

Por volta do meio-dia já estávamos voltando para cidade. Bob Marley, Tim Maia, Led Zepellin, Forfun e Donavon nos acompanharam no bate-volta mais contestado da história... Sair tão cedo, por quê? Voltar tão cedo, por quê? Porque a vida é assim meus amigos; quem dorme demais não vê muita coisa, quem dorme demais não senti muita coisa. O mar está sempre lá nos esperando, cabe a nós sabermos o momento certo de ir até ele, mesmo sabendo que a qualquer hora ele nos cai bem.

Sai da cama cara! E vamos nessa surfar.

Foi um dos “banhos da vida”, com direito a marcas (rsrsrs) para a eternidade.

.

Em tempo: Admirável a limpeza interna da plataforma, parabéns à associação da plataforma de Tramandaí, resta a nós, surfistas, cuidar mais da beira e do mar.

PROTEJA A NATUREZA – VAMOS CUIDAR DO NOSSO MEIO
Postado por Renatito 2 drop's

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Vistoria na praia do Quintão.

Depois de semanas seguidas de boas ondas, o mar de Quintão resolveu apresentar condições nada favoráveis para o surfe neste feriadão do dia do trabalhador, então decidi pedalar pela beira-mar da praia a fim de verificar a existência/quantidade de redes de pesca espalhadas mar adentro, além, claro, do estado das placas de sinalização das áreas de pesca e surfe.

Quintão pode ser considerada a última praia do litoral norte gaúcho, recebendo aproximadamente mais de quinze mil pessoas no verão, com uma diminuição considerável nas outras épocas do ano. No banho de sexta-feira entramos (eu e o brother Pumba, o único que me acompanha neste feriadão) logo na Frei Caneca (nossa rua, pouco além do fim da área de surfe – corrente de sul, vale lembrar) e rapidamente já estávamos no inicio da área. Um banho curto, frio, de poucas e difíceis ondas.

Neste sábado o tempo é bom, céu aberto, sol, temperatura agradável, entretanto o mar ainda apresenta forte corrente de sul, que de encontro ao vento nordeste não menos forte, acaba propiciando ondas muito irregulares, que fecham por completo, em um tamanho que varia de 0,5 m. a 1,5 m. Olhando atentamente para o outside até se vê uma onda, grande, espumosa, abrindo o suficiente, acredito eu, para um drop alucinante e prazeroso, mas penso que não vale o risco. Mas enfim, voltamos ao escopo deste texto/informativo, a vistoria quanto à existência/quantidade de redes de pesca em Quintão.

Os pescadores locais respeitam a área demarcada para surfe, que inicia na guarita de numero 211 (próximo à rodoviária) e se estende ate a rua do calçadão (Av. Bancários ) próximo a guarita 214. A primeira rede de pesca aparece na casinha 216 (proximidades da pousada Calipso), o que significa uma boa distancia até a área de surfe. Até a casinha 217 há outra rede. Entre a 217 e a 218 existem mais duas redes, nessa altura já estamos passando a rua da caixa dágua (onde o mar, no momento em que passei por ali, apresentava ondas consideráveis de regular formação, mas insurfáveis, pois fora da área permitida na praia). Entre a casinha 218 e a 219 (aqui já no inicio do Rei do Peixe – considerem este como se fosse um bairro de Quintão) encontramos a quinta rede, e então finalizei a vistoria, tendo em vista que dali em diante a beira-mar passa a ser frequentada quase que exclusivamente pelos pescadores e aves, o que nos leva a crer na existência de muitas outras redes. Na área de surfe (curta - diga-se de passagem –, e que pode ser tema de reflexão num futuro próximo) realmente não existem redes de pesca, sequer calões espalhados pelo mar, o que é louvável e merece os agradecimentos da comunidade surfística da praia. A demarcação é feita com placas, que felizmente apresentam em sua maioria bom estado de conservação, com exceção da que fica localizada próxima a casinha 212, e da placa indicadora do fim da área de surfe, que não está mais ali, o que pode causar algum acidente para aqueles mais desatentos ou que não frequantam a praia sempre.

Não obstante a constatação da regularidade das demarcações das áreas e da eficácia disto em Quintão até o presente momento, ressalto o cuidado que devemos ter ao entrar no mar , principalmente em dias de mar como o de ontem, hoje e possivelmente amanha; o mar revolto e com forte corrente pode provocar o desprendimento de alguma rede, alem do que, as que se encontram próximas a área de surfe podem acabar invadindo esta devido a intensidade da corrente. A fiscalização das áreas e suas devidas demarcações é outro fator importante para a continuidade de dias tranqüilos de surfe no Quintão. É dever das autoridades estar atenta ao que se passa na orla de seu respectivo município, quando este banhado pelo mar.

Ademais, finalizo com um forte abraço aos brothers Fox, Kchorro, Juliano e Jeff, que partiram para SC neste feriadão, e outro para Lilo e Dolly, que ficaram em suas residências citadinas. Boas ondas irmãos de água, pois por aqui nos resta (a mim e ao Pumba) desbravar ondas quadradas e rápidas,

Aloha! 02/05/2009
Postado por Renatito 2 drop's
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Pra mim não basta pensar, viver. É preciso expor todas essas sensações e percepções. De alguma forma, transparecer aquilo que nos move. Para isso criei este espaço. Gaúcho, amante da estrada. Surfista, advogado. Noivo, filho, tio. Amigo de todos (assim espero ser).
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